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Na reta final: F/A 18, Gripen e Rafale
o Jornal da Record vai mostrar uma reportagem especial nesta semana sobre o tema...
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- 32_Mariocar
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Boeing aposta alto ao firmar parceria com a Embraer
Marcelo Ambrósio, Jornal do Brasil
BRASÍLIA - O cronograma do projeto FX-2, de compra de 36 caças supersônicos para a Força Aérea Brasileira, uma concorrência que pode alcançar valor total de US$ 2 bilhões, está entrando na reta final. Os três concorrentes fecharam contratos com empresas brasileiras que serão as beneficiadas com a transferência de tecnologia prevista, a parte do contrato considerada decisiva para a escolha do jato que substituirá os veteranos Mirages da 1ª Ala de Defesa Aérea, baseados em Anápolis.
Semana passada dois executivos da Integrated Defense Systems, o braço militar da Boeing, estiveram em Brasília para os acertos finais com parceiros nacionais. Otimistas, os fabricantes do F18EF SuperHornet estão confiantes que o pacote que prepararam será o escolhido para equipar a FAB. O nível da aposta é dado pela presença do próprio vice-presidente executivo da gigante aeroespacial, além de CEO da IDS, Jim Albaugh, na capital, e do principal gerente do projeto, Michael Coggins.
A chave da estratégia é uma parceria abrangente com a Embraer, uma das maiores fabricantes de jatos do mundo. Dos três candidatos – os outros são o Raffale francês e o Gripen NG sueco – o programa da Boeing é o que mais concentra a transferência em um só sócio local. Ao mesmo tempo também é um dos que conta com o maior envolvimento governamental: as missões comerciais que vieram a Brasília desde o ano passado sempre contaram com a participação de representantes tanto da área militar quanto da área civil de Washington.
– Fechamos 27 parcerias com companhias grandes como a Embraer, ou menores como Santos Lab e Mektron – afirma Albaugh, em um encontro reservado com o Jornal do Brasil no hotel onde se hospedava na capital federal. A visita, de acordo com o próprio vice-presidente, serviu para contatos com autoridades envolvidas no processo do Fx-2, além da finalização da lista de parceiros.
– Somos a maior companhia de produção de jatos do mundo e podemos fazer com que essas empresas participem de projetos de desenvolvimento do SuperHornet, em programas de reconhecimento e inteligência e nos sistemas de satélites. Cada real pago pelo Brasil será investido aqui – completou o vice-presidente, referindo-se à possibilidade de serem criados 5 mil empregos no país.
Outra aposta é o atrativo representado pela possibilidade de empresas brasileiras ganharem acesso ao cadastro de fornecedores do departamento de Defesa, algo que Albaugh aponta como uma importante abertura.
– Trata-se de uma perspectiva de negócios de R$ 1,5 trilhão para essas companhias. Isso permitirá que os brasileiros participem de uma cadeia ampla de suprimentos – avaliou. – Posso garantir que toda a tecnologia que foi pedida está sendo oferecida na nossa proposta, que é um plano de longo prazo, para 30 anos, nos quais os brasileiros estarão sempre integrados.
Em um encontro separado, Coggins deu detalhes sobre a abrangência do negócio com os fabricantes brasileiros e do que representaria esse passaporte para o cadastro, o acesso a um volume de compras em torno de US$ 60 bilhões por ano – o orçamento para aquisições no departamento.
- Dos 27 contratos que incluimos na nossa proposta, dez são com a Embraer. - revela Coggins ao JB.
Em termos de propaganda, a visita de Albaugh e Coggins ocorreu em um momento oportuno para a companhia. Coincidiu com a apresentação, dois anos e meio antes do prazo previsto, do primeiro SuperHornet produzido para a Força Aérea da Austrália, em um modelo de desenvolvimento similar ao que está sendo montado aqui.
Perguntado sobre as sensibilidades políticas que envolvem a proposta americana – o governo precisa autorizar a liberação das licenças, principalmente dos softwares – tanto Albaugh quanto Coggins se disseram tranquilos. Para o gerente do projeto, já houve avanços significativos ao longo do período de negociação entre o fabricante e as autoridades de defesa dos EUA. Em janeiro, das duas mil licenças necessárias para o F18EF, o Brasil não havia obtido aval para apenas sete. Coggins não revela se os vetos foram reduzidos, mas adianta um desdobramento importante em um ambiente no qual a plataforma vale menos que o conjunto de softwares que carrega.
– O sistema de gerenciamento de armas, por exemplo, obteve autorização integral de transferência para o programa do caça brasileiro – adiantou Coggins. Isso permitirá, segundo ele, que haja uma compatibilidade entre os gerenciadores e o armamento, que inclui a opção brasileira por um míssil ar-ar de fabricação nacional.
22:01 - 21/07/2009
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Marcelo Ambrósio, Jornal do Brasil
BRASÍLIA - O cronograma do projeto FX-2, de compra de 36 caças supersônicos para a Força Aérea Brasileira, uma concorrência que pode alcançar valor total de US$ 2 bilhões, está entrando na reta final. Os três concorrentes fecharam contratos com empresas brasileiras que serão as beneficiadas com a transferência de tecnologia prevista, a parte do contrato considerada decisiva para a escolha do jato que substituirá os veteranos Mirages da 1ª Ala de Defesa Aérea, baseados em Anápolis.
Semana passada dois executivos da Integrated Defense Systems, o braço militar da Boeing, estiveram em Brasília para os acertos finais com parceiros nacionais. Otimistas, os fabricantes do F18EF SuperHornet estão confiantes que o pacote que prepararam será o escolhido para equipar a FAB. O nível da aposta é dado pela presença do próprio vice-presidente executivo da gigante aeroespacial, além de CEO da IDS, Jim Albaugh, na capital, e do principal gerente do projeto, Michael Coggins.
A chave da estratégia é uma parceria abrangente com a Embraer, uma das maiores fabricantes de jatos do mundo. Dos três candidatos – os outros são o Raffale francês e o Gripen NG sueco – o programa da Boeing é o que mais concentra a transferência em um só sócio local. Ao mesmo tempo também é um dos que conta com o maior envolvimento governamental: as missões comerciais que vieram a Brasília desde o ano passado sempre contaram com a participação de representantes tanto da área militar quanto da área civil de Washington.
– Fechamos 27 parcerias com companhias grandes como a Embraer, ou menores como Santos Lab e Mektron – afirma Albaugh, em um encontro reservado com o Jornal do Brasil no hotel onde se hospedava na capital federal. A visita, de acordo com o próprio vice-presidente, serviu para contatos com autoridades envolvidas no processo do Fx-2, além da finalização da lista de parceiros.
– Somos a maior companhia de produção de jatos do mundo e podemos fazer com que essas empresas participem de projetos de desenvolvimento do SuperHornet, em programas de reconhecimento e inteligência e nos sistemas de satélites. Cada real pago pelo Brasil será investido aqui – completou o vice-presidente, referindo-se à possibilidade de serem criados 5 mil empregos no país.
Outra aposta é o atrativo representado pela possibilidade de empresas brasileiras ganharem acesso ao cadastro de fornecedores do departamento de Defesa, algo que Albaugh aponta como uma importante abertura.
– Trata-se de uma perspectiva de negócios de R$ 1,5 trilhão para essas companhias. Isso permitirá que os brasileiros participem de uma cadeia ampla de suprimentos – avaliou. – Posso garantir que toda a tecnologia que foi pedida está sendo oferecida na nossa proposta, que é um plano de longo prazo, para 30 anos, nos quais os brasileiros estarão sempre integrados.
Em um encontro separado, Coggins deu detalhes sobre a abrangência do negócio com os fabricantes brasileiros e do que representaria esse passaporte para o cadastro, o acesso a um volume de compras em torno de US$ 60 bilhões por ano – o orçamento para aquisições no departamento.
- Dos 27 contratos que incluimos na nossa proposta, dez são com a Embraer. - revela Coggins ao JB.
Em termos de propaganda, a visita de Albaugh e Coggins ocorreu em um momento oportuno para a companhia. Coincidiu com a apresentação, dois anos e meio antes do prazo previsto, do primeiro SuperHornet produzido para a Força Aérea da Austrália, em um modelo de desenvolvimento similar ao que está sendo montado aqui.
Perguntado sobre as sensibilidades políticas que envolvem a proposta americana – o governo precisa autorizar a liberação das licenças, principalmente dos softwares – tanto Albaugh quanto Coggins se disseram tranquilos. Para o gerente do projeto, já houve avanços significativos ao longo do período de negociação entre o fabricante e as autoridades de defesa dos EUA. Em janeiro, das duas mil licenças necessárias para o F18EF, o Brasil não havia obtido aval para apenas sete. Coggins não revela se os vetos foram reduzidos, mas adianta um desdobramento importante em um ambiente no qual a plataforma vale menos que o conjunto de softwares que carrega.
– O sistema de gerenciamento de armas, por exemplo, obteve autorização integral de transferência para o programa do caça brasileiro – adiantou Coggins. Isso permitirá, segundo ele, que haja uma compatibilidade entre os gerenciadores e o armamento, que inclui a opção brasileira por um míssil ar-ar de fabricação nacional.
22:01 - 21/07/2009
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SP!
Mariocar
Mariocar
- 40_Griffon
- Ala
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Eu acho que seria ótimo o pacote oferecido pela Boeing, já que nele estariam inclusos o AIM-120C e se não me engano o AIM-9X pela reportagem que eu li na revista Força Aérea que fala do Grippen.
Apesar da experiência em combate no Afeganistão, o Rafale estava precisando dos Mirages para "iluminar" os alvos para as bombas "inteligentes", não me lembro ao certo se ele já esta operando o POD Damocles da Thales, se não me engano ele ainda está em fase de testes, me corrijam, por favor, se eu estiver errado.
O Hornet tem a experiência do combate no sangue, tem um AESA maravilhoso pelo o que vivem dizendo a respeito nas revistas, não pagando sapo para os americanos mas eu acho que o SH seria o cheque mate para os nossos problemas para uma aeronave multi-role.
E outra, pelo o que eu andei lendo também, usaremos muitas coisas que temos por parte dos israelenses, coisa que os aviões americanos ja usam também com o POD Litening da RAFAEL e na qual a transição para os Hornets seria feita sem nenhuma dor de cabeça.
Abraços
Luis
EDIT**
Só para ajudar a lembrar.
http://www.rederecord.com.br/programas/ ... sp?id=3379
Apesar da experiência em combate no Afeganistão, o Rafale estava precisando dos Mirages para "iluminar" os alvos para as bombas "inteligentes", não me lembro ao certo se ele já esta operando o POD Damocles da Thales, se não me engano ele ainda está em fase de testes, me corrijam, por favor, se eu estiver errado.
O Hornet tem a experiência do combate no sangue, tem um AESA maravilhoso pelo o que vivem dizendo a respeito nas revistas, não pagando sapo para os americanos mas eu acho que o SH seria o cheque mate para os nossos problemas para uma aeronave multi-role.
E outra, pelo o que eu andei lendo também, usaremos muitas coisas que temos por parte dos israelenses, coisa que os aviões americanos ja usam também com o POD Litening da RAFAEL e na qual a transição para os Hornets seria feita sem nenhuma dor de cabeça.
Abraços
Luis
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Só para ajudar a lembrar.

http://www.rederecord.com.br/programas/ ... sp?id=3379
- 40_Griffon
- Ala
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Nada disso Tio Sokol1, digo desde a versão A, mesmo que um da variante C tenha sido derrubado por um MIG-25 na Guerra do Golfo o Hornet C ainda tem vitórias em cima de outras aeronaves tais como o Mig-21 (Ok, sem comparação, mas vale mesmo assim).
Não é só JDAM aqui e Paveway ali não.
O Hornet tem bagagem nas costas sim.
Abraço
Luis
Não é só JDAM aqui e Paveway ali não.

Abraço
Luis
Bem, os últimos combates aeros modernos que tiveram alguma paridade, foram os Arabes X Israelenses no Yom Kippur, de certa forma nas Malvinas e a armadilha aos sírios no Vale de Bekaa no inicio dos 80 - em que estes perderam feio....o Hornet C ainda tem vitórias em cima de outras aeronaves tais como o Mig-21 (Ok, sem comparação, mas vale mesmo assim).
Os parcos combates contra a "força" aérea do Iraque foi um simples tiro ao pato, dado ao degrau tecnologico/numerico. Até a jaka do Tornado, se tivesse sido empregado lá em função ar-ar teria dado conta do recado.
Sokol1
- 17_Vulture
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Falei de combate aéro.
Os AMX (italianos) tambem atuaram nas Balcans - e tiveram uma boa taxa de "entrega".
:ok
Sokol1
Os AMX (italianos) tambem atuaram nas Balcans - e tiveram uma boa taxa de "entrega".
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Sokol1
Last edited by 21_Sokol1 on 22 Jul 2009 23:47, edited 1 time in total.
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Ah tá, aí sim.
Eu realmente não sei a diferença entre o perfil das missões entre o Hornet e o Ghibli. Se o primeiro atuou em áreas mais ou menos hostis que o segundo. Mas realmente, o sucesso do Ghibli nos Balcãs foi significativo. A ponto de render-lhe o apelido de "Tornado de bolso".
Eu realmente não sei a diferença entre o perfil das missões entre o Hornet e o Ghibli. Se o primeiro atuou em áreas mais ou menos hostis que o segundo. Mas realmente, o sucesso do Ghibli nos Balcãs foi significativo. A ponto de render-lhe o apelido de "Tornado de bolso".
[b]Jambock__17 - Vulture
[i]"Na cidade-mar, você quem manda em tudo
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- 17_Vulture
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Update:
Pesquisa rápida na net: as ações de SEAD italianas ficaram a cargo dos Tornados, então os Ghibli só atuaram mesmo em CAS, contra "tropas, postos de comando, blindados e artilharia", então a ameaça antia-érea devia ser signiicativamente menor.
Pesquisa rápida na net: as ações de SEAD italianas ficaram a cargo dos Tornados, então os Ghibli só atuaram mesmo em CAS, contra "tropas, postos de comando, blindados e artilharia", então a ameaça antia-érea devia ser signiicativamente menor.
[b]Jambock__17 - Vulture
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Acho improvavel que tal acordo se concretize, talvez qualificarem alguma empresa nossa para produção e fornecimento de peças de reposição, mas isso aí... Não boto tanta fé!wolfxx wrote:Penso que qualquer um dos 3 que vier o Brasil estará bem servido, são máquinas excelentes e todos oferecem transferência de tecnologia e domínio do software que controla as máquinas, por parte da nação compradora.
Apesar de ter certa desconfiança de que o Rafale será escolhido e de ficar com pena dos franceses caso ele não seja, acredito que o F-18E/F será a melhor opção mesmo, no se diz ao ventor individualmente.
Mais barato, malhor desempenho, AESA "garantido", excelente variedade de armas, boa manobrabilidade, eu botaria fé nele sim.
Mas o PACK com o Rafale seria melhor...
- 17_Vulture
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O "pack" do Rafale é, disparado, o pior.
A França cansa de vender algo sensacional e entregar um lixo. Os Mirages 2000 são só o último exemplo disso.
Isso sem contar que a produção deve estar voltada pra substituição dos Rafale F1 e F2 franceses, o Brasil vai ocupar a pontinha ociosa da capacidade, conviver com atrasos mil, isso se não receber um Rafale F2 usado no lugar de um F3...
O Rafale pode até ser o mais bonito, mas em termos de tecnologia, prova real e acesso, o SHornet tá bem à frente, ainda mais contando com equipamento israelense encima.
A França cansa de vender algo sensacional e entregar um lixo. Os Mirages 2000 são só o último exemplo disso.
Isso sem contar que a produção deve estar voltada pra substituição dos Rafale F1 e F2 franceses, o Brasil vai ocupar a pontinha ociosa da capacidade, conviver com atrasos mil, isso se não receber um Rafale F2 usado no lugar de um F3...
O Rafale pode até ser o mais bonito, mas em termos de tecnologia, prova real e acesso, o SHornet tá bem à frente, ainda mais contando com equipamento israelense encima.
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S!
Não manjo tanto de aviação de jatos, mas vou pelo cultural:
Frances falam macio, são educados e de finesse e estilo, mas são enrolões.
Os americanos são arrogantes, prepotentes e falastrões, mas são os inventores da ideia de "padrão de qualidade" e "o cliente tem sempre razão".
Vou pelos americanos.
SP!
Não manjo tanto de aviação de jatos, mas vou pelo cultural:
Frances falam macio, são educados e de finesse e estilo, mas são enrolões.
Os americanos são arrogantes, prepotentes e falastrões, mas são os inventores da ideia de "padrão de qualidade" e "o cliente tem sempre razão".
Vou pelos americanos.

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[b]Eu confio no povo brasileiro. Voto facultativo já no Brasil![/b]