Ação fulminante da PM

[17_Vulture]

Enquanto o governo não oferecer condições para a inclusão da população marginal, acho esta atitude errada e discordo plenamente da pena capital.

Se assim for, esta solução nunca seria tomada em lugar nenhum do mundo, pois mesmo países em condição econômica bem superior ao nosso tem no seu histórico policial este tipo de solução. Se não também, para que se treinariam snipers?

Eu iria por outra linha: enquanto o governo não oferecer à população garantias que um bandido preso cumprirá sua pena, temos mais que aplaudir este tipo de desfecho. É nossa única garantia que este aí não fará de novo.

Sem contar que tem muito marginal que tem condições de mudar de vida mas fica no crime pela vida boa. O casebre ao lado no morro tem um cidadão que acorda à 4 da manhã e volta pra casa de noite pra poder colocar comida na mesa da família. O cara toma aquilo como exemplo? Que nada, deve ainda achar o cara otário por trabalhar tanto enquanto ele pode conseguir uma arma e muito mais dinheiro num único dia.

[44_Santo]

Sem contar que tem muito marginal que tem condições de mudar de vida mas fica no crime pela vida boa. O casebre ao lado no morro tem um cidadão que acorda à 4 da manhã e volta pra casa de noite pra poder colocar comida na mesa da família. O cara toma aquilo como exemplo? Que nada, deve ainda achar o cara otário por trabalhar tanto enquanto ele pode conseguir uma arma e muito mais dinheiro num único dia.

Isso é muito verdade, também já passei por situações de ter que dormir sem ter o que comer e nem por isso parti pra ignorância. Consegui passar numa escola técnica pública e estudei informática industrial, mas devido às dificuldades, não consegui concluir. Trabalhava de servente de pedreiro e estudava, tinha que pedalar uns 15km pra chegar na escola todos os dias porque não tinha dinheiro pro ônibus e não comia na hora do intervalo.
Mas sempre tem uma boa alma que te ajuda, já me deram passes pro ônibus, lanche na hora do intervalo, peças pra bicicleta, cesta básica...
Mesmo sem terminar Deus me abençoou com um trabalho na área e hoje sou analista de sistemas numa pequena empresa, comecei a fazer engenharia da computação, mas tive que trancar devido às dificuldades financeiras.
Dizer que a culpa é do governo ou sociedade é desculpa.
Conheci um cara que meu pai perguntou pra ele o porquê dele assaltar e matar pessoas e não trabalhar como um cidadão, e ele disse assim:
"- Pra que que eu vou ficar ralando e acordando cedo se quando eu quero eu vou lá e enfio o canhão na cara dele e pego tudo que eu quizer?!"
É a mesma doutrina dos nazistas.

santo.

[Redsoldier]

Enquanto o governo não oferecer condições para a inclusão da população marginal, acho esta atitude errada e discordo plenamente da pena capital.

Se assim for, esta solução nunca seria tomada em lugar nenhum do mundo, pois mesmo países em condição econômica bem superior ao nosso tem no seu histórico policial este tipo de solução. Se não também, para que se treinariam snipers?

Eu iria por outra linha: enquanto o governo não oferecer à população garantias que um bandido preso cumprirá sua pena, temos mais que aplaudir este tipo de desfecho. É nossa única garantia que este aí não fará de novo.

Sem contar que tem muito marginal que tem condições de mudar de vida mas fica no crime pela vida boa. O casebre ao lado no morro tem um cidadão que acorda à 4 da manhã e volta pra casa de noite pra poder colocar comida na mesa da família. O cara toma aquilo como exemplo? Que nada, deve ainda achar o cara otário por trabalhar tanto enquanto ele pode conseguir uma arma e muito mais dinheiro num único dia.

Isso é verdade. Contudo há de admitir que péssimas condições favorecem a atitude ilicita de certos individuos marginalizados. Não é total desculpa, claro, senão não haveriam tantos abastados que realizam crimes, desculpe o linguajar, fud* como roubar relógios e celulares ou traficar drogas.

Mas além de nossa sociedade, e da pouca atenção do governo ainda temos um judiciário ruim (tratamento muito diferenciado pela classe social), uma legislação falha e uma polícia mal-equipamento (além de uma doutrina de segurança muuuuito atrasada).
Em suma, eu digo que não dá para aplicar pena capital ou este tipo de ação no Brasil, pelo menos não enquanto não houver uma reforma no judiciário e nas forças de segurança pública.

Acho que nem nos EUA elas estão disponíveis, mas se estivessem nas mãos dos políciais nesses caso com certeza a historia seria diferente:

[LBR_Nowotny]

S!

O tiro foi o certo a se fazer.

Até essa solução de armas não letais pode sair errado também.
o cara erra o bandido acerta a vítima, pronto o bandido se desespera explode tudo ou sai atirando pra qq lado até alguém realmente o matar.

Outra essas armas não são tão precisas quanto uma letal.

abraços!

[36_Killer-Ants]

Dizer que a culpa é do governo ou sociedade é desculpa.
Conheci um cara que meu pai perguntou pra ele o porquê dele assaltar e matar pessoas e não trabalhar como um cidadão, e ele disse assim:
"- Pra que que eu vou ficar ralando e acordando cedo se quando eu quero eu vou lá e enfio o canhão na cara dele e pego tudo que eu quizer?!"

Esse deve pensar como a maioria aqui na Gersonlândia - "Todo dia levanta um 'esperto' e um otário...". Nesse episódio o 'esperto' foi prá debaixo da terra

[40_Griffon]

Outra essas armas não são tão precisas quanto uma letal.

Otimo ponto levantado Nowotny, a Pistola Taser realmente sai com o “tiro” meio torto. Uma vez assisti no DC naquele Armas do Futuro o apresentador levando o tiro em câmera lenta, você pode ver nitidamente que o “tiro” sai meio torto e geralmente atinge uns 5 cm abaixo da área que foi mirada.
Já com um sniper em área urbana, as chances de sucesso são sem dúvidas maiores. Riscos existem em ambos os casos, maaas...


Abraço

Luis

[28_Condor]

S!

Outra essas armas não são tão precisas quanto uma letal.

Então esperemos que desenvolvam uma, é um pouco mais dificil mas não impossível, afinal até computador quantico e teletranporte estão viabilizando...

Se existe um meio, repito, que paralisase refem e bandido ao mesmo tempo, sem causar nenhum dano colateral, isso seria o ideal, e acho que não tardará muito a tecnologia nos dar essa solução...

Esse papo sobre se bandido é recuperável ou não é outra questão, tem a ver com questão das condições sociais do pais e em parte com problema psicologicos inatos. Na Finlandia você não tem nem um 1% da bandidagem que tem aqui, mas a proporção de psicopatas é a mesma, a diferença é que lá a maioria veste ternos, aqui só psicopatas corporativos e os politicos vestem terno, a maioria vai de havaianas e regata mesmo



SP!

[Redsoldier]

Outra essas armas não são tão precisas quanto uma letal.

Otimo ponto levantado Nowotny, a Pistola Taser realmente sai com o “tiro” meio torto. Uma vez assisti no DC naquele Armas do Futuro o apresentador levando o tiro em câmera lenta, você pode ver nitidamente que o “tiro” sai meio torto e geralmente atinge uns 5 cm abaixo da área que foi mirada.
Já com um sniper em área urbana, as chances de sucesso são sem dúvidas maiores. Riscos existem em ambos os casos, maaas...


Abraço

Luis

O sniper nunca fica a mais de 100m do alvo, e as snipers policiais são projetadas para terem 5cm de desvio máximo à essa distancia.
Essas armas de imobilização não são usadas a mais de 10m. O desvio é praticamente o mesmo.

[04_Nospheratus]

Mesmo que chegue o tempo em que existam
armas eficazes e tecnologicamente avançadas
para imobilização, que não sejam letais, coisa e
tal, ainda nos restará esperar que o governante
tenha vontade política de investir o necessário
em equipamento e pessoal que garanta com
total domínio a segurança pública.

Gasta-se muito com marketing. Pouco sobra
para o que realmente é importante. Prefere
o governante adquirir viaturas multicoloridas,
que são outdoors ambulantes, do que garantir
verba rápida para a manutenção das que estão
em uso, e por aí vai...

Ladrão morto é marketing. O ideal seria impedir
a existência do crime, que só é possível com
enorme investimento. Mas isto, a longo prazo,
deixaria de ser assunto para campanha política.

[28_Condor]

S!

Phera,

Sábias palavras de um Papa no assunto :ok




SP!

[13_Diniz]

Extra online

Enviado por Camilo Coelho - 28.9.2009 7h30m

Tiro certeiro

Refém oferece ajuda para a família de bandido



A família da refém Ana Cristina Garrido disse neste domingo que gostaria de ajudar a família do assaltante Sérgio Ferreira Pinto, que na última sexta-feira foi morto pela polícia depois de passar mais de uma hora usando a comerciante como escudo. Pelo telefone, o professor José Garrido, marido de Ana, disse que ficou surpreso quando leu no EXTRA a história do assaltante. Ele revelou que gostaria de usar o Instituto Fábio Garrido (criado em homenagem ao filho Fábio Garrido, morto em 1992) para dar apoio aos familiares do bandido. E conta com o apoio da mulher...

- A gente queria confraternizar com a família dele. Parece que ele tem um filho de três anos. A gente estaria disposto até a ajudar essa família no nosso instituto. Desde que eles no vejam também como pessoas normais. Nós somos trabalhadores, minha filha e minha esposa estavam ali cuidando do nosso negócio. Perdemos um filho, sabemos o que é isso. Ele foi mais uma vítima da sociedade. O que a gente procura é exatamente isso, tirar crianças da deliquência - explicou ele.

Para o professor, mesmo tendo ameaçado a vida de outras pessoas, inclusive a da própria mulher dele, Sérgio também foi uma vítima:

- A minha esposa foi vítima, dentro da nossa concepção. Mas aquele rapaz também foi vítima, ele foi levado à deliquência por conta do nosso modelo de sociedade. Acho que este rapaz é o resultado do desamor, de uma sociedade deturpada, equivocada, com políticos corruptos. O sustentáculo daquele garoto era a avó. Depois da morte dela a família se rompeu - disse ele, agradecendo o fato da mulher ainda estar viva:

- Deus deu tanto para a gente, que não podemos nos furtar de ajudar a quem precisa. Ele ainda deu mais um favor para a gente, na semana passada. Precisamos prestar conta disso. Não custa nada diminuir a dor alheia.

Instituto Fábio Garrido

O Instituto Fábio Garrido (veja o perfil do instituto no Orkut) foi criado em homenagem ao filho do casal, que morreu aos nove anos vítima de uma leucemia, diagnosticada um mês após bandidos invadirem a casa da família, no Vaz Lobo, e ameaçar a mãe dele com uma arma na cabeça. O instituto funciona em um sítio na comunidade Ilha de Guaratiba e atende 120 crianças. Em obras, pretende ampliar o atendimento para 200 crianças já no Natal. Os meninos e meninas terão atendimento de fisioterapia, ginecológico e pediátrico, três salas de dança, uma de inclusão digital e duas para reforço escolar. Será montado ainda um escritório para atendimento jurídico:

- A dificuldade de conseguir emprego muitas vezes leva os jovens para o crime. Vamos oferecer oportunidades para esses jovens e tentar incluí-los no mercado de trabalho - explica Garrido.

:ok

[28_Condor]

S!

Bem, antes que alguém critique o Diniz: uma sociedade saudável precisa tanto do braço duro da Lei (figurado por aquele sniper), como do lado suave representado por essas pessoas que se põe no lugar dos criminosos e tentam enxergar uma chance de recuperação. Não analiso aqui os argumentos (questionáveis) de que o bandido é também uma vitima, mas sim que é preciso haver nas sociedade um espaço de recuperação da cidadania de individuos perdidos, seja através de ONGs ou organizações do Estado. Não sou assitente social, mas tenho amigos que são, e sei de casos de gente que conseguiu sair de uma vida de bandidagem para uma vida normal. Se você só pensa que deve haver o lado duro da Lei só existe um tipo de sociedade para isso: a nazista.


SP!

[17_Vulture]

Eu confesso que fico entre embasbacado e admirado com esse cara.
Eu não conseguiria ter esse nível de abstração e perdão que ele demonstra à família do meliante que quase explodiu sua mulher em pedaços...

[41_Tche-Loko]

Talvez ele não gostava da mulher.