Infelizmente, essa é a única solução, digo isso desde do sequestro do 174. Alias, volta e meia vejo em algum documentário que várias polícias do mundo tem esse procedimento como padrão.
Fonte: O Dia
Com um tiro preciso, um atirador de elite da Polícia Militar pôs fim ao drama de uma mulher feita refém por um assaltante, na manhã desta sexta-feira, em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio. A ação durou quase uma hora e fechou a Rua Pereira Nunes. Antes de manter a vítima sob a mira de uma granada - da qual chegou a retirar o pino para detonar -, o assaltante ainda chegou a roubar um carro. O comandante do 6º BPM (Tijuca), tenente-coronel Fernando Príncipe, comandou pessoalmente as negociações. Do alto de um prédio em frente à farmácia, o sniper acertou a cabeça do assaltante e furou um portão atrás do assaltante. A vítima foi resgatada sem ferimentos.

A ação começou pouco depois das 10h, quando o assaltante - ainda não identificado - tentou roubar uma Kombi. A polícia foi acionada e o bandido, que tentou se infiltrar entre os pedestres, mostrou uma granada. Três homens que estariam com ele fugiram.

O assaltante entrou na farmácia e ameaçou explodir a granada na loja. Ao fazer isso pela segunda vez, a PM atirou. Ferido na barriga, ele fez a mulher refém e a levou para a calçada.

O assaltante gritava que não queria ser preso novamente e que não tinha nada a perder. "Vou explodir tudo. Quero soltá-la, ela tem família", dizia. Dois policiais ficaram quase 40 minutos negociando, até a chegada do coronel Príncipe. A rua foi isolada. Por várias vezes, o ladrão falou ao telefone com uma pessoa.

Por volta das 10h30, o atirador de elite subiu no telhado do prédio em frente. Nervosa, a vítima chegou a passar mal. Enquanto ela se abaixava, tentando escapar do ladrão, o atirador acertou a cabeça do bandido. Socorrido ao Hospital do Andaraí, ele não resistiu ao ferimento. Abalada, a vítima chegou a ser atendida por médicos antes de prestar depoimento na 20ª DP (Vila Isabel).