17_Vulture wrote:O "pack" do Rafale é, disparado, o pior.
A França cansa de vender algo sensacional e entregar um lixo. Os Mirages 2000 são só o último exemplo disso.
Isso sem contar que a produção deve estar voltada pra substituição dos Rafale F1 e F2 franceses, o Brasil vai ocupar a pontinha ociosa da capacidade, conviver com atrasos mil, isso se não receber um Rafale F2 usado no lugar de um F3...
O Rafale pode até ser o mais bonito, mas em termos de tecnologia, prova real e acesso, o SHornet tá bem à frente, ainda mais contando com equipamento israelense encima.
Quando digo ao "pack", não me referia à tecnologia envolvendo o vetor, me refiro ao fato do brasil já ter uma parceiria (se isso pode ser chamado de parceria) no fornecimento de aeronaves, helicopteros e material aeronautico à FAB e EB. Além disso é com eles que será a construção dos nossos submarinos e pode ser com eles que o A12 será atualizado.
Com os americanos não foi tão firme a "parceiria".
Olha o escândalo em que está a novela dos submarinos. Eu não entendo muito disso não, mas consta por aí que o Brasil comprou um submarino nitidamente inferior ao projeto alemão e ainda teve que engolir um aumento no contrato, que mandava construir as instalações com a empreiteira indicada pelo governo francês.
Só aí já dois problemas: venda casada e quebra de licitação. Armamento militar não precisa de licitação, tá dispensado em lei, mas instalação marítima é obra civil.
Isso sem contar no perigo de ter boa parte do fornecimento militar preso a um único país. Lembrem-se da Argentina nas Malvinas. Vai que a França resolve se indispor com o Brasil ou nós nos indispomos com algum aliado deles?
Veja o próprio exemplo dos helicópteros: o país tem (ou vai passar a ter) equipamento estado-unidenese, russo e europeu e convivem tranquilamente.
[b]Jambock__17 - Vulture
[i]"Na cidade-mar, você quem manda em tudo
[color=red]FLAMENGO[/color], Brasil
Você é grande no mundo"[/i][/b]
É, pode ser. Existem duas opções, ou eles nos enrolariam e se mostrariam pessimos parceiros, ou iniciariam uma era de cooperação militar e tecnologica brasil-frança maior doq nunca vimos antes.
De qualquer forma, pelas vantagens do vetor o F-18 se torna o melhor (já que afinal, é o FX-2 que se está discutindo, não projetos futuros nas outras FA's)
Mas uma coisa é certa, o Gripen é o lanterna, sem duvida.
Jobim sinaliza vantagem da França em disputa por caças
O ministro da Defesa, Nelson Jobim disse ontem, em Paris, que o critério da transferência de tecnologia será fundamental para decidir o país que vai vencer a concorrência para a aquisição pelo Brasil de 36 caças do projeto FX-2. Jobim deu a entender que, por este aspecto, a França teria uma posição privilegiada nas discussões.
"Há uma disposição política do governo francês para a transferência de tecnologia. É uma decisão política tanto do presidente Nicolas Sarkozy quanto do presidente Lula. Existe disposição total dos franceses em caminhar nesse sentido", disse em entrevista na residência do embaixador do Brasil na França, José Maurício Bustani.
Segundo Jobim, a disposição da França em compartilhar tecnologia foi decisiva para a assinatura dos contratos de compra de quatro submarinos do tipo Scorpène, um de propulsão nuclear e 51 helicópteros militares que serão fabricados no Brasil.
O ministro está em Paris para discutir com autoridades francesas a parceria estratégica entre Brasil e França na área de defesa, firmada no ano passado durante visita de Sarkozy ao Brasil.
Jobim também vai conhecer a linha de montagem do Rafale e voar em um modelo do caça francês, construído pela empresa Dassault, que está na disputa do projeto FX-2. Suécia e EUA também estão na concorrência.
Segundo Jobim, a decisão final deve ser divulgada em agosto ou setembro, após análise do laudo que está sendo concluído pela FAB (Força Aérea Brasileira).
Sobre uma possível vantagem do candidato francês, ele disse não ter nenhum "a priori" sobre o assunto, mas concluiu dizendo que "o único país do mundo que tem tecnologia própria para avião, para submarinos de propulsão nuclear e com capacidade de transmissão é a França".
Pfff, depois desta ai, NO HORNETS então.
Ja que os militares não mandam nem no que é para uso deles, depois dessa acho difícil a Boeing continuar a "lamber saco".
Jobim babaca, coloca um Mirage III e um 2000C pra ver se este bosta sabe distinguir um do outro.
Chamou um C-130 Hércules de NAVIO HÉRCULES no acidente do Air France.
Haaa sem mais, ficar falando neste cara só me da nos nervos, deixa eu voltar a fazer meus trampos.
Li no UOL, uma notícia antiga do mês 2 que a Rosoboronexport veio meio que "de joelhos" pedir para entrar novamente no "parquinho" com o Super Flanker na disputa alegando que tinha algumas "novidades" e pediu para o Jobim deixar eles serem um dos finalistas. Mas pelo visto estão ja puxando pro lado LES CHEVALIERS DU CIEL. Ja deve ser tarde demais
A poucos meses de um desfecho do programa F-X2, que vai reaparelhar a Força Aérea Brasileira (FAB) com pelo menos 36 novos caças de múltiplo emprego, a francesa Dassault sofreu um grande revés. Considerada favorita na disputa da FAB, em função dos acordos militares assinados recentemente entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolas Sarkozy, a Dassault teria sido desclassificada de uma concorrência na Índia para a compra de 126 aeronaves - avaliada em US$ 10 bilhões, é a maior aquisição internacional em curso.
A representação da empresa no Brasil não quis se pronunciar, argumentando que a Dassault não foi informada pelo governo indiano da desclassificação, noticiada ontem pela agência "France Presse" e por sites especializados em defesa, citando fontes militares. A dispensa teria ocorrido por descumprimento de especificações técnicas, deixando cinco concorrentes no páreo: o consórcio europeu EADS (com o Eurofighter), a russa MiG (MiG-35), a sueca Saab (Gripen NG) e as americanas Lockheed Martin (F-16) e Boeing (com o F-18 A/B Super Hornet).
Duas dessas empresas disputam, junto com a Dassault, o contrato da FAB: a Boeing e a Saab. Assim como no Brasil, a transferência de tecnologia é um dos principais critérios avaliados pelos indianos. Tanto que 108 dos 126 caças adquiridos - a exceção envolve apenas as 18 primeiras unidades da compra - deverão ser fabricados na própria Índia.
Das três concorrentes na disputa brasileira, pré-selecionadas entre seis fornecedores inicialmente sondados, a Dassault não é a única preterida em uma grande competição internacional. No fim do ano passado, a Noruega rejeitou uma oferta da Gripen e optou pelo F-35/Joint Strike Fighter da Lockheed Martin. A decisão surpreendeu pela proximidade política e na área de defesa entre os dois vizinhos nórdicos.
No caso da Dassault, a concorrência indiana era importante porque o caça Rafale, que também está sendo oferecido ao Brasil, já participou de campanhas como a do Afeganistão, mas ainda não teve nenhuma venda externa concretizada. Afora as próprias forças americanas, a Boeing só forneceu seu F-18 Super Hornet para a Austrália, embora também participe de disputas na Dinamarca e na Grécia.
A desclassificação do Rafale não é o único fator novo, que pode embolar a decisão do F-X2, cuja encomenda inicial é estimada em mais de US$ 2 bilhões. Inconformados com a sua eliminação no primeiro corte da Aeronáutica, os russos da Sukhoi pediram ao Ministério da Defesa para entregar uma nova proposta e apresentaram sua oferta no mês passado. Conforme já afirmou o ministro Nelson Jobim, o maior obstáculo para uma encomenda à Sukhoi é a negativa em transferir tecnologia. Os oficiais da FAB, inclusive, sequer consideraram os russos na rodada de visitas e testes que iniciaram para verificar os caças restantes na disputa.
A Rússia acenou com uma participação da Embraer no desenvolvimento de um caça de quinta geração. " Estamos estudando com a Embraer questões de troca de tecnologias, da criação, na base dessa empresa, de áreas para a montagem e a produção, segundo licenças russas, de aviões no futuro " , disse na semana passada, à agência RIA Novosti, Alexander Fomin, vice-diretor do Serviço Federal para a Cooperação Técnico-Militar.
" Trata-se de uma direção promissora. Por enquanto, isso está na fase inicial, mas admitimos isso" , complementou o dirigente do departamento que controla a exportação de armamentos russos. A Sukhoi está desenvolvendo um caça com características de alta manobrabilidade e baixa detecção por radar para garantir a superioridade aérea e a precisão na destruição de alvos terrestres e marítimos. Cogita-se que a produção pode começar em 2015 e concorreria com o novo F-22 americano. Um acordo bilateral firmado com a Índia em 2007 incluiu o país no desenvolvimento da aeronave.
A expectativa da FAB é tomar uma decisão no segundo semestre e fechar o contrato entre o fim de 2009 e o início de 2010.
acredito que os europeu EADS (com o Eurofighter), a russa MiG (MiG-35), a sueca Saab (Gripen NG) e as americanas Lockheed Martin (F-16) e Boeing (com o F-18 A/B Super Hornet) seriao perfeito pra nos
os Rafeles pelo que eu sei so sao uma "força" quando sao os 3 modelos juntos F1, F2, F3 sozinhos eles sao fracos em algum ponto os 3 juntos sao uma força so
mais metendo os russos na briga entao agente estaria feito mesmo sem os Rafales
pessoalmente eu ficaria com os F18,16,F22,X-35, Gripen, SU-39,SU-29, EF-2000, com isso vc ja teria um poder aereo e tanto, mais duvido que o brasil iria comprar tais aparelhos pq é mais coveniente em investir nos bancos da suiça e das ilhas caimans.
Assis wrote: concorrência na Índia para a compra de 126 aeronaves - avaliada em US$ 10 bilhões, é a maior aquisição internacional em curso.
126 aeronaves? Sendo que 108 deverão ser produzidos no próprio país? Impressionante, hein?
Quanto à nova investida dos russos, o que me preocupa é essa informação:
A Rosoboronexport confirmou que irá enviar os novos dados. A Folha apurou que em Moscou a expectativa não é tanto de uma virada de mesa, mas de embaralhar o processo. Uma eventual análise de sua proposta fora da seleção é vista como senha para o questionamento político do F-X2 --juridicamente, por ser uma compra militar dispensada de licitação, há poucas opções de recurso.
EliotXII wrote:, mais duvido que o brasil iria comprar tais aparelhos pq é mais coveniente em investir nos bancos da suiça e das ilhas caimans.
Mais uma teoria bem interessante :coça:
SP!
Os políticos são como as fraldas: devem ser trocados constantemente, e sempre pelo mesmo motivo.
Eles já estão com 98, sendo só 40 produzidos na Rússia. A HAL contudo está tendo alguns problemas com a Sukhoi e MiG nos requerimentos para a produção licensiada de aeronaves e é possível que o governo indiano procure uma empresa alternativa para o fornecimento.
O ideal vetor ao Brasil seria o Su-30MKK2 (equivalente a um J-11B), Su-35 ou MiG-29SMT/35 mesmo, aeronaves de baixo custo e economicas, o unico problema é que são derivadas de uma doutrina de combate diferenciada e requerem manutenção alternativa, dae precisariamos de adaptação.
Mas... Dos três finalistas oq vier é lucro, sem duvida.
28_Condor wrote:
Frances falam macio, são educados e de finesse e estilo, mas são enrolões.
17_Vulture wrote:
Só aí já dois problemas: venda casada e quebra de licitação. Armamento militar não precisa de licitação, tá dispensado em lei, mas instalação marítima é obra civil.
Essas citações me fizeram lembrar do que o governo francês é capaz para conseguir bons negócios, sem se importar com as consequências. Basta lembrar o recente genocídio ocorrido em Ruanda, onde quase um milhão de pessoas, incluindo mulheres e crianças, forma mortos. Os assassinos, a maioria Hutu, foram treinados e armados pelos franceses. No total, 13 políticos e 20 militares franceses são acusados e processados pela Justiça de Ruanda por terem tido participação direta no massacre.
Sei que saí fora do assunto, mas é bom saber que nossos "camaradas" franceses não são tão "camaradas" assim. Será que podemos confiar à eles um projeto que envolve nossa segurança nacional?
Muito bem lembrado pelo Vulture o caso dos misseis Exocet na guerra das Malvinas.
SP!
Os políticos são como as fraldas: devem ser trocados constantemente, e sempre pelo mesmo motivo.
bem ja que o caso vai ao extremo assim entao pessoalmente nao confiaria a vida do meu cachorro a eles muito menos a segurança nacional, mais isso sou eu! quanto ao governo BR eu nao sei!
EliotXII wrote:bem ja que o caso vai ao extremo assim entao pessoalmente nao confiaria a vida do meu cachorro a eles muito menos a segurança nacional, mais isso sou eu! quanto ao governo BR eu nao sei!
Pequeno ElitotXIII, isso que escrevi é apenas uma opinião pessoal, não estou acusando "monsieur Sarkozy". Pode ficar tranquilo, seu totó está seguro.
Não devemos esquecer que os três mosquetiros na realidade são quatro.
SP!
Os políticos são como as fraldas: devem ser trocados constantemente, e sempre pelo mesmo motivo.
