Ceibo 2005 perguntas....
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S!
Te todas as forças aéreas participantes do Ceibo 2005 (Brasil, Chile, Bolívia, Uruguai, Paraguai, Argentina) é indiscutível a qualidade do material do CHile, porém visualizando uma guerra entre o Brasil e um dos cinco países restantes, qual é a aquele que o Brasil não conseguiria derrotar no quesito aéreo contando toda a força aérea, sistemas de defesa em terra e tudo mais o que tiver haver com defesa e ataque aéreo dos dois países...
ps. Essa é pra vc Vulture...
Te todas as forças aéreas participantes do Ceibo 2005 (Brasil, Chile, Bolívia, Uruguai, Paraguai, Argentina) é indiscutível a qualidade do material do CHile, porém visualizando uma guerra entre o Brasil e um dos cinco países restantes, qual é a aquele que o Brasil não conseguiria derrotar no quesito aéreo contando toda a força aérea, sistemas de defesa em terra e tudo mais o que tiver haver com defesa e ataque aéreo dos dois países...
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Re: Ceibo 2005 perguntas....
Pô, sendo direto assim, tenho que responder né?40_Gundam wrote:S!
Te todas as forças aéreas participantes do Ceibo 2005 (Brasil, Chile, Bolívia, Uruguai, Paraguai, Argentina) é indiscutível a qualidade do material do CHile, porém visualizando uma guerra entre o Brasil e um dos cinco países restantes, qual é a aquele que o Brasil não conseguiria derrotar no quesito aéreo contando toda a força aérea, sistemas de defesa em terra e tudo mais o que tiver haver com defesa e ataque aéreo dos dois países...
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Primeira pergunta? Quando? Se for após modernização dos F-5 e A-1 e entrega dos ALX, o Brasil ganha um diferencial grande. O F-5 brasileiro, p.ex., está sendo modernizado para suplantar o chileno, até então o melhro F-5 existente. Se for antes, cai um pouco a vantagem. Óbvio que sem a Venezuela e seus Falcons (mesmo com seus problemas de mísseis) a coisa também muda.
Outro ponto a se considerar são os armamentos: O Brasil está em vias de comprar novos mísseis (segundo o Ph, pra atirar só quando sentir o calor da turbina, dado o preço hehe). Caças mais novos, com armamento de ponta (a idéia é trazer Pythons) dão um bom estrago. Em casa tenho mais infos, posso traçar um panorama melhor.
Em termos de Exército não sei muito, mas até onde sei levaríamos ampla vantagem. Num conflito mais amplo, a Marinha poderia pender as coisas pro Brasil, mas o que eu ouço são estórias em cima do grau de sucateamento da esquadra e de suas asas (rotativas e fixas). Se a MB tiver condições de colocar suas asas no ar, ganhamos bons pontos, pois os helis são muito bons (inclusive com capacidade anti-navio) e os Skyhawks PODERIAM ser uma boa arma de ataque. Ah sim, há que se contar também a frota de subs brasileira. Esta seria, provavelmente, a que mais estragos faria a marinhas inimigas.
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[i]"Na cidade-mar, você quem manda em tudo
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S!
Então, acho que como eu estava com pressa não formulei bem a pergunta.. Eu estava desconsiderando a Marinha (navios e subs) e o Exército, só estava considerando um embate entre a Aeronautica dos dois países, porém não só com caça, mas com todo seu aparato... Bom a resposta veio como eu esperava, do Max e do Vulture... O Brasil teria força mais problema com o Chile entre todos os países do cone Sul, mas e agora, os do Norte? Colômbia, Venezuela e Equador... do mesmo modo... como ficaria?
Então, acho que como eu estava com pressa não formulei bem a pergunta.. Eu estava desconsiderando a Marinha (navios e subs) e o Exército, só estava considerando um embate entre a Aeronautica dos dois países, porém não só com caça, mas com todo seu aparato... Bom a resposta veio como eu esperava, do Max e do Vulture... O Brasil teria força mais problema com o Chile entre todos os países do cone Sul, mas e agora, os do Norte? Colômbia, Venezuela e Equador... do mesmo modo... como ficaria?
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Gundam,
Refinando a primeira resposta e acrescentando a segunda:
Argentina: Não sei como andam as tentaivas de modernização dos Mirages e compra dos F-5. Até onde eu sabia, tavam paradas. Sendo assim, a FAA conta, basicamente, com Mirages III defasados e alguns V, mais alguns Dagers. Para ataque, os A-4 (única aeronave em condições decentes), e a penca de Pampas e Pucarás que eles tem por lá. Os Pampas tavam em processo de modernização pela Lockheed Martin argentina, mas ficam longe dos A-1 em desempenho. Alías, também estão modernizando os Hércules, mas não sei qual a comparação com a modernização feita na FAB.
Se contar as asas fora da FAA (já que você falou só em desconsiderar navios e subs), tem os veteranos Super Etendard e alguns míseros Xavantes. Os Orions são velhos, não-modernizados e se não sofrerem um processo desses, vão ficar muito pra trás quando chegarem os P-3BR.
Bolívia: Esquece. Não tem NADA ali que ofereça resistência. A linha de caças é composta exclusivamente por Canadairs SilverStar (AT-33), o que seria equivalente a fazer o mesmo só com Xavas aqui no Brasil (na verdade, até pior) e alguns PC-7 que tão com sérios problemas de disponibilidade. Aliás, ainda pior, é que a quantidade é baixa. A situação é tão precária que as "novidades" por lá são as doações venezuelanas e brasileiras.
Chile: Aqui mora o perigo no cone sul. Os processos de modernização em andamento estão elevando substancialmente a capacidade da FACh. Os 10 F-16 (NOVOS) serão incorporados ao longo de 2005/06, e se as ofertas de aviões usados se concretizarem a dotação será maior ainda. Mais importante, ao contrário da Venezuela, os Falcons chilenos serão armados com Python IV. Além dos Falcons, tem um número razoável de Mirages 5 e 50 e F-5 modernizados recentemente (2000). Em guerra, com mobilização total, ainda entrariam no cenário os A-36 e A-37 de ataque.
A Aviação Naval também está ganhando visibilidade em asa rotativa (novas fragatas aumentaram a capacidade de transporte de helis) com os Super Pumas. A parte "fixa" da naval teve a modernização dos Orions recentemente, o que dificultaria a ação de navios (mas isso é outra história).
Paraguai: Shooting Stars e Xavantes na caça, Tucanos no ataque (na verdade "contra-insurgência"). É uma Bolívia piorada... A linha INTEIRA de caça tem OITO aeronaves (11 se contar os T-27). Piada, das piadas, cada esquadrão é dividido em duas esquadrilhas. Ou seja, SEIS esquadrilhas para ONZE aviões (ainda que duas estejam desativadas)... Só pra manter o paralelo, a "novidade" também são os Neiva Universal da FAB...
Uruguai: Passa por momentos complicados, com várias aeronaves paradas por falta de peças ou sendo canibalizadas. A linha de "caça" é composta por Dragonflys (que são na verdade aeronaves de ataque) e a de ataque propriamente dita por Pucarás. Ambas ficam na mesma base, ou seja, atacando-se um único ponto praticamente acaba-se com a FAU. Pode colocar no mesmo saco de Bolívia e Paraguai.
Colômbia: Os Mirages 5 e Kfirs C-7 da linha de caça precisam ser modernizados ou substituídos, mas nenhuma das duas opções foi decidida ainda. A linha de ataque, típica da Am. do Sul, opera Dragonflys e Broncos, porém há estudos para substituí-los por Super Tucanos.
Venezuela: "Se for pra encarar os ianques, que seja de peito aberto". Deve ser mais ou menos assim que pensa Hugo Chávez. US$ 10 BI foram injetados nas forças armadas entre 99 e 2002. Hoje, possui F-16 mais velhos que os chilenos (são block 15, contra os novíssimos 50), Mirages 50 e F-5 na caça e Tucanos e Broncos no ataque, sendo que esses últimos devem ser substituídos por Super Tucanos.
Se levarem adiante a idéia de compra de AMX-ATA, devem melhorar ainda mais a linha de ataque.
A modernização venezuelana é parecida com a brasileira em pelo menos dois aspectos: a modernização dos Hércules e a compra de CASA-295. A diferença é que os CASA venezuelanos vão para a aviação naval. Aliás, a Naval pode, ainda, vir a contar com Su-39 navalizados, que são versões melhoradas do Su-25 Frogfoot. Na aproximação de Chávez com a Rússia tem doce pro Exército também, que deve receber Mi-17 e -35 (!!!) em 2006, e para a Força Aérea, que pode ganhar Flankers Su-33 e Su-35 (!!!).
Diante disso aí, ainda bem que "el presidente" é amigo do barbudo...
Equador: Kfirs C-2 modernizados e Mirages F-1 fazem uma força respeitável. Os Jaguares, no entanto, estão no final da sua vida útil e precisam ser substituídos, estando atualmente parados. Há ainda alguns Dragonflys para missões de ataque. O problema é que toda a frota de Kfirs e Mirages está em uma única base. Com uma dotação dessas, seria bem defendida, mas em caso de queda, acabaria também com o poderio equatoriano.
Peru: É... Inseri o Peru apesar de não mencionado porque tem um diferencial importante na América do Sul: armamentos russos. A linha de caça é uma mistura de Mirages 5 (estocados) e 2000 e MiG-29, a de ataque conta com Su-25 Frogfoot e Tucanos, além de helis Mi-17 Hip (em modernização) e Mi-25 Hind (!!!). Utilizado tanto para ataque como para interceptação, tem ainda Su-22 Fitters. INVEJÁVEL em termos de Am. do Sul e, em caso do conflito mais alastrado, ainda pode colocar os MB.339 no ar.
Não bastasse tudo isso, ainda tem mais Hips na aviação do exército e Sea Kings na naval.
Refinando a primeira resposta e acrescentando a segunda:
Argentina: Não sei como andam as tentaivas de modernização dos Mirages e compra dos F-5. Até onde eu sabia, tavam paradas. Sendo assim, a FAA conta, basicamente, com Mirages III defasados e alguns V, mais alguns Dagers. Para ataque, os A-4 (única aeronave em condições decentes), e a penca de Pampas e Pucarás que eles tem por lá. Os Pampas tavam em processo de modernização pela Lockheed Martin argentina, mas ficam longe dos A-1 em desempenho. Alías, também estão modernizando os Hércules, mas não sei qual a comparação com a modernização feita na FAB.
Se contar as asas fora da FAA (já que você falou só em desconsiderar navios e subs), tem os veteranos Super Etendard e alguns míseros Xavantes. Os Orions são velhos, não-modernizados e se não sofrerem um processo desses, vão ficar muito pra trás quando chegarem os P-3BR.
Bolívia: Esquece. Não tem NADA ali que ofereça resistência. A linha de caças é composta exclusivamente por Canadairs SilverStar (AT-33), o que seria equivalente a fazer o mesmo só com Xavas aqui no Brasil (na verdade, até pior) e alguns PC-7 que tão com sérios problemas de disponibilidade. Aliás, ainda pior, é que a quantidade é baixa. A situação é tão precária que as "novidades" por lá são as doações venezuelanas e brasileiras.
Chile: Aqui mora o perigo no cone sul. Os processos de modernização em andamento estão elevando substancialmente a capacidade da FACh. Os 10 F-16 (NOVOS) serão incorporados ao longo de 2005/06, e se as ofertas de aviões usados se concretizarem a dotação será maior ainda. Mais importante, ao contrário da Venezuela, os Falcons chilenos serão armados com Python IV. Além dos Falcons, tem um número razoável de Mirages 5 e 50 e F-5 modernizados recentemente (2000). Em guerra, com mobilização total, ainda entrariam no cenário os A-36 e A-37 de ataque.
A Aviação Naval também está ganhando visibilidade em asa rotativa (novas fragatas aumentaram a capacidade de transporte de helis) com os Super Pumas. A parte "fixa" da naval teve a modernização dos Orions recentemente, o que dificultaria a ação de navios (mas isso é outra história).
Paraguai: Shooting Stars e Xavantes na caça, Tucanos no ataque (na verdade "contra-insurgência"). É uma Bolívia piorada... A linha INTEIRA de caça tem OITO aeronaves (11 se contar os T-27). Piada, das piadas, cada esquadrão é dividido em duas esquadrilhas. Ou seja, SEIS esquadrilhas para ONZE aviões (ainda que duas estejam desativadas)... Só pra manter o paralelo, a "novidade" também são os Neiva Universal da FAB...
Uruguai: Passa por momentos complicados, com várias aeronaves paradas por falta de peças ou sendo canibalizadas. A linha de "caça" é composta por Dragonflys (que são na verdade aeronaves de ataque) e a de ataque propriamente dita por Pucarás. Ambas ficam na mesma base, ou seja, atacando-se um único ponto praticamente acaba-se com a FAU. Pode colocar no mesmo saco de Bolívia e Paraguai.
Colômbia: Os Mirages 5 e Kfirs C-7 da linha de caça precisam ser modernizados ou substituídos, mas nenhuma das duas opções foi decidida ainda. A linha de ataque, típica da Am. do Sul, opera Dragonflys e Broncos, porém há estudos para substituí-los por Super Tucanos.
Venezuela: "Se for pra encarar os ianques, que seja de peito aberto". Deve ser mais ou menos assim que pensa Hugo Chávez. US$ 10 BI foram injetados nas forças armadas entre 99 e 2002. Hoje, possui F-16 mais velhos que os chilenos (são block 15, contra os novíssimos 50), Mirages 50 e F-5 na caça e Tucanos e Broncos no ataque, sendo que esses últimos devem ser substituídos por Super Tucanos.
Se levarem adiante a idéia de compra de AMX-ATA, devem melhorar ainda mais a linha de ataque.
A modernização venezuelana é parecida com a brasileira em pelo menos dois aspectos: a modernização dos Hércules e a compra de CASA-295. A diferença é que os CASA venezuelanos vão para a aviação naval. Aliás, a Naval pode, ainda, vir a contar com Su-39 navalizados, que são versões melhoradas do Su-25 Frogfoot. Na aproximação de Chávez com a Rússia tem doce pro Exército também, que deve receber Mi-17 e -35 (!!!) em 2006, e para a Força Aérea, que pode ganhar Flankers Su-33 e Su-35 (!!!).
Diante disso aí, ainda bem que "el presidente" é amigo do barbudo...
Equador: Kfirs C-2 modernizados e Mirages F-1 fazem uma força respeitável. Os Jaguares, no entanto, estão no final da sua vida útil e precisam ser substituídos, estando atualmente parados. Há ainda alguns Dragonflys para missões de ataque. O problema é que toda a frota de Kfirs e Mirages está em uma única base. Com uma dotação dessas, seria bem defendida, mas em caso de queda, acabaria também com o poderio equatoriano.
Peru: É... Inseri o Peru apesar de não mencionado porque tem um diferencial importante na América do Sul: armamentos russos. A linha de caça é uma mistura de Mirages 5 (estocados) e 2000 e MiG-29, a de ataque conta com Su-25 Frogfoot e Tucanos, além de helis Mi-17 Hip (em modernização) e Mi-25 Hind (!!!). Utilizado tanto para ataque como para interceptação, tem ainda Su-22 Fitters. INVEJÁVEL em termos de Am. do Sul e, em caso do conflito mais alastrado, ainda pode colocar os MB.339 no ar.
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[i]"Na cidade-mar, você quem manda em tudo
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Resumão: não convém comprar briga com Chile, Peru ou Venezuela. O resto dura amis ou menos, mas acaba caindo. Se algum desses atacar, torçamos para que seja pós-modernização da FAB e que os outros estejam do nosso lado, porque contra...
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S!
Pô Vulture, paguei pau pra análise.... curti muito, bastante esclarecedora, parabéns... Tem como você fazer um panoamazinho igual a um desses mas da América Látina, só com os 5 mais importantes de lá? E mais uma coisa, nós fabricamos o esquilo, mas vi no site da avibrás que eles vendem também o Colibri, o Tiger e outros de ataque... qual a dificuldade brasileira pra produzir helicopteros de carga e ataque além de emprego naval?
Pô Vulture, paguei pau pra análise.... curti muito, bastante esclarecedora, parabéns... Tem como você fazer um panoamazinho igual a um desses mas da América Látina, só com os 5 mais importantes de lá? E mais uma coisa, nós fabricamos o esquilo, mas vi no site da avibrás que eles vendem também o Colibri, o Tiger e outros de ataque... qual a dificuldade brasileira pra produzir helicopteros de carga e ataque além de emprego naval?
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Caraca, a gente dá a mão...
Bom, vamos lá: já aviso que excluo qualquer das forças que operam só Dragonflys, Pucarás e cia (o que obviamente inclui a Costa Rica, que não tem forças armadas). Em outras palavras: não tem CINCO !! hehehehe
Cuba: Não dá pra falar de forças armadas na América Central sem falar de Cuba, então começemos por ela. Se fosse comparar com qualquer força aéreea desenvolvida, hoje ela seria considerada ultrapassada. No cenário latino-americano, no entanto, a coisa muda de figura. Um país que tem praticamente todos os MiG's e Mi's possíveis no seu inventário não pode ser considerado defasado nesse cenário. Só de MiG-21 Cuba tem mais do que a enorme maioria dos países do continente tem de aviões no total: são próximos de 150. Soma-se a esses mais uns 70 e tantos MiG-23 e um dúzia de Fulcrums e dá pra se ter uma idéia do poder das linhas de caça e ataque.
Em asas rotativas, o destaque fica com os Hinds -24. O grande problema de Cuba é a crise econômica que obviamente atinge também as forças armadas. Há quem diga que somente metade das aeronaves estariam em condições de vôo, mas cá pra nós, 100 aeronaves de ataque já dão bem contra qualquer ameaça da américa não-ianque.
México: O mais próximo de Cuba na Am. Central são os chicanos. A política de babação de ovo dos EUA obviamente traz resultados, mas o curioso é que mesmo num país com essas características sejam encontrados várias aeronaves russas. A caça fica toda a cargo dos F-5 que hoje são poucos, mas terão a companhia de mais 26 F-5, incluindo aqueles suíços que foram oferecidos ao Brasil e à Argentina. Além da caça, os destaques se espalham por todas as funções: EMB-145 AEW&C, Blackhawks, C-130 modernizados, E-2C na Marinha, além, claro, dos P-99, que foram desenvolvidos pra eles pela Embraer.
Pro futuro, há a possibilidade de modernização dos F-5 para o padrão F-5BR e aquisição de Super Tucanos para a Força Aérea e Hinds -24 e Sikorsky S-65 para a Marinha. Já estão programadas a compra de Panthers, a modernização dos Mi-2, -8 e -17.
Honduras:Apesar de ainda voar Dragonflys nas missões de ataque, a caça hondurenha conta com F-5. A linha de ataque pode ainda ser comlementada com Tucanos e Aviojets (C-101) que são primariamente voltados para treinamento.
Curiosidades (só pra não reclamarem muito
): Costa Rica, como já dito, não tem forças armadas;
Nicarágua não tem aviação de caça ou ataque, as missões de ataque são feitas por helis Mi-17;
Panamá tecnicamente não tem força aérea desde a invasão dos EUA, tem um "Serviço Aéreo Nacional", que deve ser reconvertida para Força Aérea no futuro. Sendo asism, é toda voltada para transporte, ligação e etc., não tendo aeronaves de caça ou ataque.
A parte dos helis vou ficar devendo pra mais tarde, mas você se confundiu: a Helibrás produz os helis, a Avibrás trabalha primariamente com veículos blindados, foguetes e mísseis terra-ar. A "capacidada aérea" da Avibrás perdemos a chance de desenvolver com a suspensão do F-X...

Bom, vamos lá: já aviso que excluo qualquer das forças que operam só Dragonflys, Pucarás e cia (o que obviamente inclui a Costa Rica, que não tem forças armadas). Em outras palavras: não tem CINCO !! hehehehe
Cuba: Não dá pra falar de forças armadas na América Central sem falar de Cuba, então começemos por ela. Se fosse comparar com qualquer força aéreea desenvolvida, hoje ela seria considerada ultrapassada. No cenário latino-americano, no entanto, a coisa muda de figura. Um país que tem praticamente todos os MiG's e Mi's possíveis no seu inventário não pode ser considerado defasado nesse cenário. Só de MiG-21 Cuba tem mais do que a enorme maioria dos países do continente tem de aviões no total: são próximos de 150. Soma-se a esses mais uns 70 e tantos MiG-23 e um dúzia de Fulcrums e dá pra se ter uma idéia do poder das linhas de caça e ataque.
Em asas rotativas, o destaque fica com os Hinds -24. O grande problema de Cuba é a crise econômica que obviamente atinge também as forças armadas. Há quem diga que somente metade das aeronaves estariam em condições de vôo, mas cá pra nós, 100 aeronaves de ataque já dão bem contra qualquer ameaça da américa não-ianque.
México: O mais próximo de Cuba na Am. Central são os chicanos. A política de babação de ovo dos EUA obviamente traz resultados, mas o curioso é que mesmo num país com essas características sejam encontrados várias aeronaves russas. A caça fica toda a cargo dos F-5 que hoje são poucos, mas terão a companhia de mais 26 F-5, incluindo aqueles suíços que foram oferecidos ao Brasil e à Argentina. Além da caça, os destaques se espalham por todas as funções: EMB-145 AEW&C, Blackhawks, C-130 modernizados, E-2C na Marinha, além, claro, dos P-99, que foram desenvolvidos pra eles pela Embraer.
Pro futuro, há a possibilidade de modernização dos F-5 para o padrão F-5BR e aquisição de Super Tucanos para a Força Aérea e Hinds -24 e Sikorsky S-65 para a Marinha. Já estão programadas a compra de Panthers, a modernização dos Mi-2, -8 e -17.
Honduras:Apesar de ainda voar Dragonflys nas missões de ataque, a caça hondurenha conta com F-5. A linha de ataque pode ainda ser comlementada com Tucanos e Aviojets (C-101) que são primariamente voltados para treinamento.
Curiosidades (só pra não reclamarem muito

Nicarágua não tem aviação de caça ou ataque, as missões de ataque são feitas por helis Mi-17;
Panamá tecnicamente não tem força aérea desde a invasão dos EUA, tem um "Serviço Aéreo Nacional", que deve ser reconvertida para Força Aérea no futuro. Sendo asism, é toda voltada para transporte, ligação e etc., não tendo aeronaves de caça ou ataque.
A parte dos helis vou ficar devendo pra mais tarde, mas você se confundiu: a Helibrás produz os helis, a Avibrás trabalha primariamente com veículos blindados, foguetes e mísseis terra-ar. A "capacidada aérea" da Avibrás perdemos a chance de desenvolver com a suspensão do F-X...

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Continuo devendo o resto, mas não resisti a já escrever alguma coisa
Bom, a Helibrás tem como um de seus acionistas o grupo Eurocopter, o que a leva a poder MONTAR os helicópteros do grupo. Diferente da Embraer, que desenvolve aviões, os Esquilos são versões produzidas localmente sob licença dos Ecureuil/Fennec.
Em teoria, se o Brasil adquirisse algum heli da Eurocopter ele seria montado aqui pela Helibrás (considerando que haja tecnologia para tal na linha de montagem). Isso significa: EC 635, AS 565 Panther, AS 532 Cougar/Puma/Super Puma, Tigres e NH 90. Mas seria no máximo MONTADO, não desenvolvido.
Confesso, no entanto, que não sei se os Pumas, Super Pumas, Cougars e Panteras brasileiros foram produzidos aqui ou comprados lá fora. Eu acho até que tneho essa informação, mas vou precisar procurar.

Bom, a Helibrás tem como um de seus acionistas o grupo Eurocopter, o que a leva a poder MONTAR os helicópteros do grupo. Diferente da Embraer, que desenvolve aviões, os Esquilos são versões produzidas localmente sob licença dos Ecureuil/Fennec.
Em teoria, se o Brasil adquirisse algum heli da Eurocopter ele seria montado aqui pela Helibrás (considerando que haja tecnologia para tal na linha de montagem). Isso significa: EC 635, AS 565 Panther, AS 532 Cougar/Puma/Super Puma, Tigres e NH 90. Mas seria no máximo MONTADO, não desenvolvido.
Confesso, no entanto, que não sei se os Pumas, Super Pumas, Cougars e Panteras brasileiros foram produzidos aqui ou comprados lá fora. Eu acho até que tneho essa informação, mas vou precisar procurar.
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Mais eu tenho minhas dúvidas, a Venezuela ainda não tem os Sus33 e 35 e por enquanto acho q é mais boato, os F16 eles estão falando q vão mandar para Russia e China para abrirem os sist deles e ver oq fazem com isso, o Peru os Migs e a maioria da Força aerea encontra-se no chão, acho o Brasil conseguiria vencer essas Forças aereas se tivesse tempo, afinal temos um parque industrial q fica distante desses paises, com uma certa capacidade tecnológica para montar aviões de caça e armamento, a economia de Guerra é bem diferente da sem guerra, imagina o Brasil investindo quase todo o PIB numa Guerra, o Sub nuclear nosso ficaria pronto em menos de 1 ano se bobear, com o dinherio e riquezas q temos podeiramos comprar vetores modernos ou mesmo produzir aqui, acho q com realação a America Latina numa guerra mais prolongada não tem país q consiga nos enfrentar, pelo menos por enquanto.
Mais eu tenho minhas dúvidas, a Venezuela ainda não tem os Sus33 e 35 e por enquanto acho q é mais boato, os F16 eles estão falando q vão mandar para Russia e China para abrirem os sist deles e ver oq fazem com isso, o Peru os Migs e a maioria da Força aerea encontra-se no chão, acho o Brasil conseguiria vencer essas Forças aereas se tivesse tempo, afinal temos um parque industrial q fica distante desses paises, com uma certa capacidade tecnológica para montar aviões de caça e armamento, a economia de Guerra é bem diferente da sem guerra, imagina o Brasil investindo quase todo o PIB numa Guerra, o Sub nuclear nosso ficaria pronto em menos de 1 ano se bobear, com o dinherio e riquezas q temos podeiramos comprar vetores modernos ou mesmo produzir aqui, acho q com realação a America Latina numa guerra mais prolongada não tem país q consiga nos enfrentar, pelo menos por enquanto.
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Max, concordo em parte.
Realmente a Venezuela ainda não recebeu os Flankers (na verdade ainda nem comprou que eu saiba), mas o Brasil também ainda não recebeu os Mirages e os F-5 ainda estão no início do processo de modernização.
A questão dos F-16 venezuelanos é pura balela política. São block 15... Nenhuma grande potência militar vai aprender nada de novo com block 15... E Cuba não tem capacidade para assimilar nada que venha a aprender.
Realmente a economia de guerra é bem diferente, mas convém lembrar que estes países também fariam o mesmo, e a Venezuela tem muito dinheiro do petróleo. Mas a economia de guerra, a não ser que seja uma guerra muito prolongada, se aplica ao que já existe no país ou possa ser comprado fora. O Brasil hoje, não tem tecnologia de produção de caça, tem tecologia de produção de ataque e ataque leve (AMXs e Tucanos). A posição das fábricas ajuda, claro. Venha de onde vier o ataque, são pelo menos duas bases protegendo o parque do sudeste: Anápolis e Santa Cruz se vierem do oeste/noroeste e Canoas e SC se vierem do Sul.
E cabe lembrar que, em guerra, mesmo as aeronaves que estão no chão se levantam (putz, tá parecendo a volta dos mortos vivos hehehe). Com o país investindo, como você mesmo citou, peças de reposição são compradas muito rapidamente. Importa, nesse caso, a existência dos vetores, e não somente sua disponibilidade. Em um ataque rápido, aí sim faria diferença, pois estes não poderiam defender-se ou às instalações-alvo.
Bom, no caso brasileiro, um investimento desses seria recompensado:twisted:: tirando o Chile, que não acredito que o Brasil anexaria qualquer parte por não ter fronteira, ganharíamos reservas de petróleo (Venezuela) ou uma saída para o Pacífico (Peru). Uma saída ruim, dado que o transporte teria que ser feito via Amazônia, mas uma saída. Por outro lado, a existência de uma saída dessas poderia aumentar investimentos em transporte na região norte, e a Zona Franca teria um novo ponto de escoamento.
Realmente a Venezuela ainda não recebeu os Flankers (na verdade ainda nem comprou que eu saiba), mas o Brasil também ainda não recebeu os Mirages e os F-5 ainda estão no início do processo de modernização.
A questão dos F-16 venezuelanos é pura balela política. São block 15... Nenhuma grande potência militar vai aprender nada de novo com block 15... E Cuba não tem capacidade para assimilar nada que venha a aprender.
Realmente a economia de guerra é bem diferente, mas convém lembrar que estes países também fariam o mesmo, e a Venezuela tem muito dinheiro do petróleo. Mas a economia de guerra, a não ser que seja uma guerra muito prolongada, se aplica ao que já existe no país ou possa ser comprado fora. O Brasil hoje, não tem tecnologia de produção de caça, tem tecologia de produção de ataque e ataque leve (AMXs e Tucanos). A posição das fábricas ajuda, claro. Venha de onde vier o ataque, são pelo menos duas bases protegendo o parque do sudeste: Anápolis e Santa Cruz se vierem do oeste/noroeste e Canoas e SC se vierem do Sul.
E cabe lembrar que, em guerra, mesmo as aeronaves que estão no chão se levantam (putz, tá parecendo a volta dos mortos vivos hehehe). Com o país investindo, como você mesmo citou, peças de reposição são compradas muito rapidamente. Importa, nesse caso, a existência dos vetores, e não somente sua disponibilidade. Em um ataque rápido, aí sim faria diferença, pois estes não poderiam defender-se ou às instalações-alvo.
Bom, no caso brasileiro, um investimento desses seria recompensado:twisted:: tirando o Chile, que não acredito que o Brasil anexaria qualquer parte por não ter fronteira, ganharíamos reservas de petróleo (Venezuela) ou uma saída para o Pacífico (Peru). Uma saída ruim, dado que o transporte teria que ser feito via Amazônia, mas uma saída. Por outro lado, a existência de uma saída dessas poderia aumentar investimentos em transporte na região norte, e a Zona Franca teria um novo ponto de escoamento.
[b]Jambock__17 - Vulture
[i]"Na cidade-mar, você quem manda em tudo
[color=red]FLAMENGO[/color], Brasil
Você é grande no mundo"[/i][/b]
[i]"Na cidade-mar, você quem manda em tudo
[color=red]FLAMENGO[/color], Brasil
Você é grande no mundo"[/i][/b]
Sera que saira melhor?O F-5 brasileiro, p.ex., está sendo modernizado para suplantar o chileno, até então o melhro F-5 existente.
"Recent air combat training in Chile and the United States showed that Chile's modernized F-5 Tiger IIIs, equipped with the latest systems and weapons including the Elta EL/M-2032 radar, helmet-mounted sight, and Rafael Python 4 missiles, could win dogfights against superior fighters."
SP!
Sokol1