01_Urubu wrote:O alcool e as drogas é um forte condutor para levar as pessoas consideradas de bem ao crime.
Mais ainda se tiverem uma arma na mão....
A arma irregularmente portada é questao de Segurança Publica. Cabe a policia fazer a sua parte, pois a lei melhorou muito e hoje qualquer pessoa fica presa. Para se ter uma ideia disparar tiro na rua leva a prisao e sem direito de liberdade provisoria ou fiança ... a Lei é boa e está sendo cumprida.
A Lei ja inibiu a grande maioria das pessoas consideradas de bem a nao portar arma. No RJ diminuiu o indice das prisoes por porte de arma por pessoas consideradas de bem, mas por outro lado os marginais continuam em festa.
Diferentemente do que o governo traira divulga, é o rigor das penas e a certeza da prisao estabelecida na Lei que esta conseguindo alcançar esta meta, e nao a campanha voluntaria de entrega de armas.
Agora me diz uma coisa: Como conseguir que esses marginais melhorem ou se recuperem em prisoes como esta ? é mais facil o kra sair de bicho:

POLINTER RJ MAIO DE 2005
Cena de terror na Polinter
Cadeia superlotada onde dois presos foram mortos em uma semana assusta deputados, que vão pedir interdição do local
Aluízio Freire
Superlotação, detentos com doenças contagiosas e condições insalubres. Assim os deputados da Comissão de Direitos Humanos da Alerj definiram a carceragem da Polinter, na Zona Portuária. Depois de visita à unidade, ontem à tarde, os deputados Geraldo Moreira (PSB) e Alessandro Molon (PT) anunciaram que vão pedir a interdição da Polinter. O pedido será encaminhado à Justiça, semana que vem, para que o Governo do estado providencie a transferência dos presos excedentes. Em uma semana, dois internos foram surrados e mortos na cadeia.
Com capacidade para 500 presos, o local abriga pelo menos 1.562 detentos, conforme informações da Divisão de Capturas passadas à comissão. Desse total, 119 já foram condenados e aguardam vagas no sistema penitenciário. Documento assinado pelo chefe da custódia, Paulo César Silva, relatando casos de espancamentos e mortes, explica que “a média é de 90 presos por cela, quando o normal seriam 30”. “A lei diz que o espaço deve ser de três metros quadrados por preso. O que se vê aqui é o contrário, ou seja, três detentos por cada metro quadrado”, afirmou Geraldo Moreira.
Policiais apelidaram o lugar de ‘fábrica de monstros’
Molon disse ter ficado impressionado com o cenário da carceragem. “Em algumas celas, os presos são obrigados a dormir em pé. A rede para deitar é privilégio de poucos”, disse o parlamentar, que encontrou presos com doenças de pele e tuberculose. “O estado está gastando dinheiro para piorar esses elementos. A lei existe para ser cumprida. Mas aqui, com essas condições precárias, tudo é ilegal”, disse o deputado, que ouviu policiais chamarem o lugar de ‘fábrica de monstros’.
Detentos têm convulsões nas celas
Para a inspetora Marina Maggessi, da Polinter, a maioria dos presos que estão na unidade é sem expressão. “São primários que assaltaram lojas, ônibus ou roubaram o celular de alguém. Felizmente, aqui não há nenhuma grande liderança do tráfico, nenhum cabeça. Senão, o risco de rebeliões seria constante. Mas essa superlotação é perigosa”, alertou. Segundo a policial, muitos detentos têm convulsões ou ataques epiléticos com freqüência. “Um rouba Lexotan do outro”, exemplifica.
A violência na carceragem chamou a atenção das autoridades nos últimos dias. Na noite do último domingo, o preso Ramiro Rodrigues Garcia Filho, 40 anos, morreu depois de ser espancado por companheiros de cela. Em uma semana, foi o segundo detento assassinado a pancadas no cárcere da unidade. No dia 15, o motoboy Rauvinio Alves de Oliveira, 20, também foi assassinado depois de sofrer agressões por presos da facção Comando Vermelho (CV).
Duas sindicâncias foram abertas para identificar os matadores. No caso de Ramiro, os depoimentos apontam para o preso Alexandre da Silva, o Alemão, que teria liderado a agressão a Ramiro, pai da sua ex-mulher, Sabrina Garcia. O acusado nega participação
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