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39_HeadShot
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Post by 39_HeadShot »

Já escolheram???? :shock: :shock:

nossa fiquei por fora dessa...rsrsrs

:lol: :lol: :lol:
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20_S3V3RUS
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Post by 20_S3V3RUS »

Lula afirma que decisão sobre caças para FAB é política

1 hora, 35 minutos atrás

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou claro nesta sexta-feira que será política a decisão final sobre a escolha dos caças para reequipar a Força Aérea Brasileira (FAB).
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"A FAB, ela tem o conhecimento tecnológico para fazer a avaliação, ela vai fazer e eu preciso que ela faça. Agora, a decisão é política e estratégica e essa é do presidente da República e de ninguém mais", disse Lula a jornalistas, em Pernambuco.

"Temos muito tempo para discutir porque eu não tenho obrigação de decidir amanhã, depois de amanhã, o ano que vem. Eu decido quando eu quiser", concluiu.

A polêmica sobre o assunto ganhou corpo na segunda-feira depois que Lula anunciou junto com o presidente da França, Nicolas Sarkozy, que o Brasil estava entrando em uma fase final de negociações para a compra dos caças franceses Rafale.

Naquele dia, entretanto, o governo não explicitou se a concorrência para a compra das aeronaves estava encerrada. Isso só ocorreu no dia seguinte, quando o Ministério da Defesa divulgou comunicado informando que o processo de escolha do novo caça da Força Aérea ainda não está concluído.

O Rafale, fabricado pela Dassault Aviation, está concorrendo com o F/A-18E/F Super Hornet da Boeing e com o Gripen da sueca Saab.

Nesta sexta, o presidente explicou porque as negociações com os franceses avançaram. Lula afirmou que "a única coisa concreta" que tem até agora é a palavra de Sarkozy assegurando que as exigências do Brasil de transferência de tecnologia e de construir as aeronaves no país serão atendidas.


"O presidente Sarkozy até agora foi o único presidente que disse textualmente para mim que ele quer transferir não apenas tecnologia para o Brasil mas fazer o avião aqui e que o Brasil tem disponibilidade para vender o produzido aqui em toda a América Latina", destacou.


Mesmo assim, Lula ponderou que a concorrência continua.

"Se alguém quiser ofertar mais, que oferte. Negociação é assim."

(Texto de Fernando Exman)
http://br.noticias.yahoo.com/s/reuters/ ... lula_cacas
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21_Sokol1
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Post by 21_Sokol1 »

Interessante esta entrevista - que seria melhor sem a presença do "Azedo".:

http://video.globo.com/Videos/Player/No ... NCA,00.htm

Atenção ao que o sujeito diz sobre a transferencia de tecnologia:
Numa escala de 1 a 5 o pais não esta nem na 3 em termos de preparado para recebe-la.

Sokol1
31_CrossBones
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Post by 31_CrossBones »

Os políticos são como as fraldas: devem ser trocados constantemente, e sempre pelo mesmo motivo.

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01_Urubu
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Post by 01_Urubu »

Não vou reler o tópico todo, então, se eu estiver sendo repetitivo, me desculpe.

Mas quem é o idiota afinal? O Lula? Fala sério.... de estúpido ele não tem nada!

Conseguiu uma promessa de redução de preço da França, conseguiu uma promessa de trasnferência de tecnologia inédita dos EUA e ainda botou fogo na reta final da concorrência coma única declaração.

A decisão é, sempre foi e sempre será política. Ele emitiu seu parecer, o parecer de quem assina, e com isso chamou os demais a se coçarem.

Vulture pode informar melhor, mas o Rafale era favorito em 4 grandes concorrências e não ganhou NADA até hoje! O Super Bug levou na reta final em todas!

Particularmente, é o meu prefirido! :ok

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*Alis Grave Nil*
Redsoldier

Post by Redsoldier »

Tudo isso até agora foi jogada política, ele se quisesse teria tomado a decisão na hora, mas isso iria acarretar em multas, processos e melação dos projetos. Ele não é burro, se deu de decidido exatamente para chamar a atenção das outras empresas...

Outra jogada política parece que será dos EUA, vejam:
Proposta francesa para o F-X2 pode definir futuro do C-130J na Armée de l’Air

A França já se convenceu de que não terá o seu futuro avião de transporte Airbus A400M pronto no tempo necessário para substituir a atual frota de velhos C-160 Transall e C-130H. O programa de testes do novo cargueiro europeu está muito atrás do calendário proposto. Somente os problemas com o software que controla os motores já tomaram três anos além do esperado. E o motor em si enfrenta problemas relacionados à certificação.

Tomando o atraso no programa A400M como ponto inicial de discussão, a França possui poucas alternativas. Reformar e atualizar as células das suas aeronaves de transporte tático e continuar utilizando as mesmas até o limite da estrutura, arrendar algumas aeronaves, solicitar maior cooperação do SALIS (Strategic Airlift Interim Solution) da OTAN ou adquirir um outro modelo.

A primeira possibilidade parece estar descartada, pois não existem movimentos (ou pelo menos não foram divulgados) neste sentido. Por outro lado, a solução que mais ganhou força foi a aquisição de uma “aeronave tampão”. A idéia da compra de um certo número de aeronaves de transporte permitiria um menor desgaste dos atuais C-160 e C-130 franceses, “esticando” a vida operacional do mesmos sem que haja a necessidade de um programa de modernização e revitalização das células.

Pensando desta maneira, a Força Aérea da França iniciou estudos para adquirir uma aeronave “stopgap”. O desejo da mesma era a aquisição de um número limitado do avião de transporte C-17A, produzido pela Boeing. O C-17A possui um alcance maior e transporta mais carga que o A400M. No entanto, até mesmo uma pequena frota de C-17A teria um alto custo de aquisição.

A decisão mais viável parece ser a aquisição ou arrendamento de uma frota de aeronaves C-130J, fabricada pela Lockheed Martim. Pelo menos este era o pensamento dos estrategistas franceses até junho deste ano. A Lockheed, através do seu vice-presidente James Grant, chegou a afirmar que manteve conversações com autoridades francesas sobre a possibilidade de vender alguns C-130J.

Pelo lado francês existe uma preferência pelo modelo C-130J pelo seu tamanho, capacidade de transporte e alcance. Autoridades daquele país disseram que um número entre 12 e 15 aviões seria o ideal. Menos do que 10 aeronaves seria antieconômico.

Gargalos na produção
É claro que a Lockheed tem o maior interesse em vender estes aviões para a França. Acontece que a linha de produção do C-130J está sobrecarregada, pois a empresa está praticamente sozinha no mercado de aeronaves até 20 toneladas. O número de encomendas é muito grande para a capacidade atual de 12 aeronaves por ano e por este motivo ela está sendo duplicada.

Mesmo que a França formalize seu pedido junto à fabricante norte-americana hoje, ela demoraria para receber os aviões. Ela terá que aguardar uma enorme fila de alguns anos até que o seu pedido seja contemplado. Somente uma intervenção política dos EUA permitiria que o eventual pedido francês fosse “passado na frente”.

Areia no negócio dos outros?
Tudo caminhava para a aquisição de 12 a 15 C-130J pela Força Aérea da França e a Lockheed dava como certa mais essa venda. Não se sabe exatamente quando, mas a reviravolta no caso deve ter acontecido em julho ou agosto. Negociações entre representantes do governo francês e representantes do governo brasileiro, juntamente com membros da Embraer, devem ter ocorrido e na proposta do F-X2 foi oferecido o KC-390 para o lugar do C-130J.

O KC-390 veio exatamente para brigar no nicho do C-130J. Não é somente um confronto contra uma outra aeronave, mas sim uma disputa contra um complexo industrial militar gigante chamado Lockheed Martim.

Uma venda de 15 C-130J para a França significaria um contrato beirando 2,3 bilhões de dólares. Nenhuma empresa gostaria de perder um negócio destes.

Outros interessados
Na verdade o problema francês é só a ponta do iceberg. Todas as nações que fazem parte do consórcio A400M sofrem dos mesmos problemas de substituição de suas respectivas frotas de transporte. Com os atrasos no programa A400M, diversos países europeus também não poderão esperar até que os seus primeiros aviões sejam entregues. Portanto, existe um mercado muito provisor na Europa para aeronaves de transporte tático que, até o momento, não vinha sendo considerado em algumas análises.

É exatamente neste mercado que a Lockheed está de olho. E o KC-390 poderá disputá-lo somente se tiver um desenvolvimento rápido e sem sobressaltos.
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04_Nospheratus
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Post by 04_Nospheratus »

Urubu, você é meu herói! :ok
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Post by 21_Sokol1 »

Urubu, você é meu herói! :ok
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:lol:

Sokol1
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04_Nospheratus
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Post by 04_Nospheratus »

:lol: :lol: :lol:Tá muiiito magro esse super-herói :lol: :lol: :lol:
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Post by 17_Vulture »

Deixa eu ver se entendi: a França tá com problemas pra receber os A400 (que tiveram as primeiras entregas atrasadas em uns 3 anos pelo menos) e acha que o Embraer 390 que sequer tem um desenho definitivo ainda é que vai resolvê-lo?
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Post by Redsoldier »

17_Vulture wrote:Deixa eu ver se entendi: a França tá com problemas pra receber os A400 (que tiveram as primeiras entregas atrasadas em uns 3 anos pelo menos) e acha que o Embraer 390 que sequer tem um desenho definitivo ainda é que vai resolvê-lo?
Bem, eu creio que isso quer dizer que os americanos podem fazer uma boa pressão com o C-130J para forçar os franceses a largarem a disputa ou deixarem suas propostas menos atrativas.

Mas o KC-390 é uma possibilidade, ainda que muito remota...
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Post by 21_Sokol1 »

Os aviões KC-390, projeto de aeronave de transporte militar da Embraer, são para o Ministério da Defesa da França, seu primeiro cliente, nada mais do que um "carrinho de mão voador". A expressão foi usada pelo ministro Hervé Morin para minimizar a importância da compra de 10 a 15 aviões, anunciada na segunda-feira, em Brasília.

Pelo negócio, que faz parte do pacote de venda de 36 caças Rafale ao Brasil, os franceses devem pagar entre 500 milhões e 750 milhões de euros.

A crítica indireta foi feita por Morin em entrevista à RTL, uma emissora de rádio de Paris. Confrontado com questionamentos sobre a pertinência de adquirir os cargueiros brasileiros, em um momento no qual o consórcio francês, alemão, britânico e espanhol EADS enfrenta sucessivos atrasos e até risco de cancelamento do projeto de avião de transporte Airbus A400M, Morin se saiu com um jargão militar francês, reduzindo a importância da compra. "Nós precisamos do que chamamos um carrinho de mão voador", afirmou, definindo o KC-390 como "um avião de transporte militar capaz de transportar muito longe", mas "que não tem o nível de equipamentos do A400M".

O ministro da Defesa francês definiu o projeto do A400M, apresentado em agosto de 2008 em Sevilha, como "um programa de altíssimo nível". Para ele, o KC-390 é "um avião em torno de 50 milhões, 60 milhões de euros, enquanto o A400M chega a 100 milhões de euros".

Morin entende que os dois aviões não competem entre si. Essa opinião é contestada por analistas militares, críticos da adoção de várias aeronaves de mesmas características, o que eleva os custos de manutenção da esquadrilha.

Apesar do aparente menosprezo de Morin pelo modelo da Embraer, especialistas em indústria militar acreditam que o equipamento brasileiro tem chances de penetrar no mercado da União Europeia. Em favor do KC-390, pesam os sucessivos problemas industriais do A400M.

Lançado oficialmente em 2003, o avião já deveria ter decolado, o que ainda não ocorreu. Em março, a EADS chegou a cogitar o abandono do projeto, antes da intervenção do governo francês, em junho.
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28_Condor
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Post by 28_Condor »

S!
Atenção ao que o sujeito diz sobre a transferencia de tecnologia:
Numa escala de 1 a 5 o pais não esta nem na 3 em termos de preparado para recebe-la.
Pois é, não sei se essa tal transferecnia de tecnologia vai trazer alguma vantagem pratica...

Na minha humilde opinião, o que deveria ser visto é preço (ainda somos um país de pobres recursos), logistica (o significa preço também: peças -e armamentos- de reposição baratos e de fácil captação), e capacidade multi-tarefa pra qualquer tempo-clima (do Oiapoque ao Chuí :-P ) :-D



SP!
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27_Zylan
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Post by 27_Zylan »

A tal vitória do Rafale no FX-2 não foi ruim, porém ressalto alguns problemas que podem acontecer :

- Montagem dos aviões no Brasil, é capaz que pousem em Gavião Peixoto nas madrugadas alguns AN-124 com uns dois ou três, apenas sem as asas, aí nós montaríamos os aviões com pessoal especializado;

- Integração com armamentos de outras fontes que não a França, quero ver na hora de colocar nossos PIRANHA, MAR-1 e outros que estão nascendo, fora os mísseis que estamos desenvolvendo com os sul-africanos, por isso penso que a FAB queria o Gripen na sua linha de vôo e não o Rafale, visto que os sul-africanos estão integrando completamente os armamentos nos seus Gripens ainda em recebimento vide o A-Darter e R-Darter;

- Hora de vôo muito cara, enquanto o Gripen custa a bagatela de US$7500 por hora o Rafale US$ 18000, tudo bem que o Gripen tem um alcance e carga bélica um pouco menor, porém com a utilização de armamentos inteligentes levar 9000kg parece algo arriscado se não tiver uma boa escolta;

Como disse o Rafale não é ruim, pra França; para a nossa força acho que poderemos ter problemas em ter um caça que por enquanto só tem um cliente.
Redsoldier

Post by Redsoldier »

Quanto a adaptação a novos sistemas de armas, na matéria da ASAS sobre o vetor ficou bem claro se seu computador de bordo e sistemas integrados foram concebidos com a intenção de serem facilmente modificados para a compatibilidade com os novos sistemas...
Com poucas adaptações um Rafale pode operar um Piranha, AIM-120 ou mesmo um R-77.
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