FX2
- 40_Griffon
- Ala
- Posts: 1667
- Joined: 17 Dec 2005 21:00
- Location: Santos/SP
- 17_Vulture
- Arataca
- Posts: 2028
- Joined: 07 Apr 2003 21:00
- Location: Cidade Maravilhosa, RJ
Exatamente isso, Griffon.
O Brasil procura hoje uma aeronave multi-tarefa. Em que pese que a missão primária do esquadrão que receberá as "primeiras" unidades não englobe o ataque ao solo, tecnicamente nada impede que tais aeronaves sejam usados para tal.
E se justamente estamos avaliando aeronaves multi-tarefa, não há o menor sentido em pegar um punhado de cada uma. Se todas cumprem as tarefas a que se propõem, porque aumentar a complexidade da operação delas com um mosaico gigante? Pode não existir "A" melhor aeronave sobre todos os critérios, mas a diferença da melhor tecnicamente para as outras não compensa o pesadelo de treinamento, doutrina, manutenção e etc que seria ter um punhado de cada uma.
A não ser em cenários muito específicos (suporte próximo ao campo de batalha, guerra eletrônica, anti-guerrilha, etc), não há mais aquela necessidade que havia antes de se ter vários vetores diferentes. O mundo caminha pra singularização de vetores. Basta ver que o Super Hornet substituiu de uma só vez Tomcats, Prowlers e Vikings, além de sua própria versão anterior; e o Raptor vai em algum momento acabar com Falcons e muito provavelmente Eagles. O -35 então, periga juntar tudo numa só aeronave, só vão ficar mesmo as grandes aeronaves de AWACS e REVO.
Essa proposta de pegar um punhado aqui outro ali, parece um post que teve por aí que misturava Hornets, Falcons, Raptors, Lightinings II, Gripens, Flankers, Typhoons e ainda jogava uns Frogfoots pra aumentar o caos. Típico de gente que não conhece nada do assunto.
O Brasil procura hoje uma aeronave multi-tarefa. Em que pese que a missão primária do esquadrão que receberá as "primeiras" unidades não englobe o ataque ao solo, tecnicamente nada impede que tais aeronaves sejam usados para tal.
E se justamente estamos avaliando aeronaves multi-tarefa, não há o menor sentido em pegar um punhado de cada uma. Se todas cumprem as tarefas a que se propõem, porque aumentar a complexidade da operação delas com um mosaico gigante? Pode não existir "A" melhor aeronave sobre todos os critérios, mas a diferença da melhor tecnicamente para as outras não compensa o pesadelo de treinamento, doutrina, manutenção e etc que seria ter um punhado de cada uma.
A não ser em cenários muito específicos (suporte próximo ao campo de batalha, guerra eletrônica, anti-guerrilha, etc), não há mais aquela necessidade que havia antes de se ter vários vetores diferentes. O mundo caminha pra singularização de vetores. Basta ver que o Super Hornet substituiu de uma só vez Tomcats, Prowlers e Vikings, além de sua própria versão anterior; e o Raptor vai em algum momento acabar com Falcons e muito provavelmente Eagles. O -35 então, periga juntar tudo numa só aeronave, só vão ficar mesmo as grandes aeronaves de AWACS e REVO.
Essa proposta de pegar um punhado aqui outro ali, parece um post que teve por aí que misturava Hornets, Falcons, Raptors, Lightinings II, Gripens, Flankers, Typhoons e ainda jogava uns Frogfoots pra aumentar o caos. Típico de gente que não conhece nada do assunto.
[b]Jambock__17 - Vulture
[i]"Na cidade-mar, você quem manda em tudo
[color=red]FLAMENGO[/color], Brasil
Você é grande no mundo"[/i][/b]
[i]"Na cidade-mar, você quem manda em tudo
[color=red]FLAMENGO[/color], Brasil
Você é grande no mundo"[/i][/b]
- 40_Griffon
- Ala
- Posts: 1667
- Joined: 17 Dec 2005 21:00
- Location: Santos/SP
Washington divulga lista completa da proposta do Super Hornet para o FX-2
(Da Redação, 12 de Agosto de 2009)
A Agência de Cooperação em Segurança e Defesa (DSCA, Defense Security Cooperation Agency) do governo norte-americano notificou oficialmente o Congresso dos EUA no último dia 6 de agosto da possível “Venda Militar ao Estrangeiro” (Foreign Military Sale) dirigida ao Brasil, que compreenderia 28 caças multifuncionais Boeing F/A-18E Super Hornet, oito biplaces F/A-18F Super Hornet, 72 motores F414-GE-400 instalados, e ainda uma grande lista de peças de reposição, suprimentos e armas, contabilizando um valor total de cerca de US$ 7,0 bilhões.
A notificação, obviamente, diz respeito à proposta conjunta da Boeing e da Marinha norte-americana (US Navy) referente ao requerimento FX-2 da Força Aérea Brasileira (FAB), e o documento cita que o aviso ao Congresso está sendo feito “em adiantamento ao recebimento de uma carta requisitando a notificação, no evento da proposta ser aceita (pelo Brasil)”. Agindo deste modo, a DSCA estaria visando “adiantar os trâmites”, e permitir que o acordo com o Brasil, se vier a ser firmado, seja atendido no mais curto prazo possível.
Além dos itens já citados, a “lista de pedido” apresentada inclui:
- quatro motores F414-GE-400 sobressalentes;
- 36 radares AN/APG-79;
- 36 canhões M61A2, de 20mm (instalados nos caças);
- 36 sistemas de alerta de radar hostil (RWR) AN/ALR-67(V);
- 144 lançadores LAU-127;
- 44 sistemas de mira montada no capacete Joint Helmet Mounted Cueing Systems (JHMCS);
- 28 mísseis ar-ar de médio alcance (BVR) AIM-120C-7 (AMRAAM);
- 28 mísseis ar-ar de curto alcance AIM-9M Sidewinder;
- 60 bombas guiadas GBU-31/32 (Joint Direct Attack Munitions, JDAM);
- 36 mísseis ar-superfície AGM-154 (Joint Standoff Weapons, JSOW);
- 10 mísseis anti-radar AGM-88B HARM;
- 36 pods de designação de alvo por infravermelho AN/ASQ-228 (V2), tipo Advanced Targeting Forward-Looking Infrared (ATFLIR);
- 36 sistemas de contramedidas de rádio AN/ALQ-214;
- 40 sistemas de contramedidas de guerra eletrônica AN/ALE-47;
- 112 sistemas de autodefesa rebocados (iscas) AN/ALE-50;
- sistema conjunto de planejamento de missão (Joint Mission Planning System);
- equipamentos de apoio;
- peças e sistemas sobressalentes;
- sistemas de treinamento;
- treinamento de pessoal;
- apoio para translado das aeronaves dos EUA ao Brasil (incluindo avião-tanque);
- testes de vôo de recebimento;
- apoio de software;
- publicações e documentos técnicos, e outros apoios pós-venda dos fabricantes e do governo norte-americano.
O documento cita ainda que “são esperados acordos de offset associados a esta venda proposta”, mas esclarece que “tais acordos específicos estão (ainda) indeterminados e serão definidos durantes as negociações entre o comprador (o Brasil) e o contratado”. Desde a semana passada, uma delegação com os mais altos executivos da Boeing está no Brasil. Inicialmente em Brasília, o grupo esteve em São Paulo no dia 10, quando houve uma coletiva de imprensa, mas no dia seguinte já retornara à capital federal. Um executivo da indústria aeroespacial brasileira, que preferiu não se identificar, disse extra-oficialmente à ASAS que durante estas últimas conversas em Brasília, os norte-americanos teriam aceitado a exigência brasileira de “abrir o código-fonte” das aeronaves – o que, entre outras coisas, permitiria que o Brasil integrasse ele próprio novos sistemas de armas aos caças.
Fonte: Revista Asas
(Da Redação, 12 de Agosto de 2009)
A Agência de Cooperação em Segurança e Defesa (DSCA, Defense Security Cooperation Agency) do governo norte-americano notificou oficialmente o Congresso dos EUA no último dia 6 de agosto da possível “Venda Militar ao Estrangeiro” (Foreign Military Sale) dirigida ao Brasil, que compreenderia 28 caças multifuncionais Boeing F/A-18E Super Hornet, oito biplaces F/A-18F Super Hornet, 72 motores F414-GE-400 instalados, e ainda uma grande lista de peças de reposição, suprimentos e armas, contabilizando um valor total de cerca de US$ 7,0 bilhões.
A notificação, obviamente, diz respeito à proposta conjunta da Boeing e da Marinha norte-americana (US Navy) referente ao requerimento FX-2 da Força Aérea Brasileira (FAB), e o documento cita que o aviso ao Congresso está sendo feito “em adiantamento ao recebimento de uma carta requisitando a notificação, no evento da proposta ser aceita (pelo Brasil)”. Agindo deste modo, a DSCA estaria visando “adiantar os trâmites”, e permitir que o acordo com o Brasil, se vier a ser firmado, seja atendido no mais curto prazo possível.
Além dos itens já citados, a “lista de pedido” apresentada inclui:
- quatro motores F414-GE-400 sobressalentes;
- 36 radares AN/APG-79;
- 36 canhões M61A2, de 20mm (instalados nos caças);
- 36 sistemas de alerta de radar hostil (RWR) AN/ALR-67(V);
- 144 lançadores LAU-127;
- 44 sistemas de mira montada no capacete Joint Helmet Mounted Cueing Systems (JHMCS);
- 28 mísseis ar-ar de médio alcance (BVR) AIM-120C-7 (AMRAAM);
- 28 mísseis ar-ar de curto alcance AIM-9M Sidewinder;
- 60 bombas guiadas GBU-31/32 (Joint Direct Attack Munitions, JDAM);
- 36 mísseis ar-superfície AGM-154 (Joint Standoff Weapons, JSOW);
- 10 mísseis anti-radar AGM-88B HARM;
- 36 pods de designação de alvo por infravermelho AN/ASQ-228 (V2), tipo Advanced Targeting Forward-Looking Infrared (ATFLIR);
- 36 sistemas de contramedidas de rádio AN/ALQ-214;
- 40 sistemas de contramedidas de guerra eletrônica AN/ALE-47;
- 112 sistemas de autodefesa rebocados (iscas) AN/ALE-50;
- sistema conjunto de planejamento de missão (Joint Mission Planning System);
- equipamentos de apoio;
- peças e sistemas sobressalentes;
- sistemas de treinamento;
- treinamento de pessoal;
- apoio para translado das aeronaves dos EUA ao Brasil (incluindo avião-tanque);
- testes de vôo de recebimento;
- apoio de software;
- publicações e documentos técnicos, e outros apoios pós-venda dos fabricantes e do governo norte-americano.
O documento cita ainda que “são esperados acordos de offset associados a esta venda proposta”, mas esclarece que “tais acordos específicos estão (ainda) indeterminados e serão definidos durantes as negociações entre o comprador (o Brasil) e o contratado”. Desde a semana passada, uma delegação com os mais altos executivos da Boeing está no Brasil. Inicialmente em Brasília, o grupo esteve em São Paulo no dia 10, quando houve uma coletiva de imprensa, mas no dia seguinte já retornara à capital federal. Um executivo da indústria aeroespacial brasileira, que preferiu não se identificar, disse extra-oficialmente à ASAS que durante estas últimas conversas em Brasília, os norte-americanos teriam aceitado a exigência brasileira de “abrir o código-fonte” das aeronaves – o que, entre outras coisas, permitiria que o Brasil integrasse ele próprio novos sistemas de armas aos caças.
Fonte: Revista Asas
- 17_Vulture
- Arataca
- Posts: 2028
- Joined: 07 Apr 2003 21:00
- Location: Cidade Maravilhosa, RJ
- 40_Griffon
- Ala
- Posts: 1667
- Joined: 17 Dec 2005 21:00
- Location: Santos/SP
Eu queria estar lá para ajudar a desembrulhar tudo isso.28 mísseis ar-ar de médio alcance (BVR) AIM-120C-7 (AMRAAM);
- 28 mísseis ar-ar de curto alcance AIM-9M Sidewinder;
- 60 bombas guiadas GBU-31/32 (Joint Direct Attack Munitions, JDAM);
- 36 mísseis ar-superfície AGM-154 (Joint Standoff Weapons, JSOW);
- 10 mísseis anti-radar AGM-88B HARM;



Não sei porque mas da a maior alegria em ler esta lista.




Mhaaa pera ae.
Não ia ser o X? :-?28 mísseis ar-ar de curto alcance AIM-9M Sidewinder
Hillary reforça proposta da Boeing
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, autorizou explicitamente a Boeing a transferir tecnologia ao Brasil caso a empresa vença a concorrência para fornecer 36 caças à Força aérea Brasileira (FAB), dentro de um projeto conhecido como FX-2. É o que diz carta dirigida ao ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, à qual o Valor teve acesso.
"Nós estamos interessados em expandir a cooperação bilateral não apenas por meio da venda de armas, mas também por meio de cooperação industrial, incluindo na área de transferência de tecnologia", afirma Hillary. "O Departamento de Estado apoia completamente a transferência de todas as informações relevantes e tecnologia necessária para completar a venda proposta."
A secretária de Estado americana afirma que o apoio à transferência de tecnologia mostra a confiança dos Estados Unidos no Brasil. "O apoio total do Departamento de Estado à transferências das informações relevantes e as tecnologias necessárias, como parte dessa proposta de venda, reflete a confiança que os Estados Unidos coloca nas nossas importantes relações com o Brasil."
A Boeing é uma das três que estão na disputa para a venda de caças para o governo brasileiro, num negócio estimado em mais R$ 2 bilhões. As outras duas concorrentes são a francesa Dassault e a sueca Saab. Na proposta original entregue pela Boeing, não constava a transferência de tecnologia, devido a veto imposto pelo Departamento de Estado americano, que dá a última palavra sobre o assunto. Na semana passada, os americanos comunicaram sua disposição em relaxar essa restrição, em visita do assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos, James Jones.
Ontem, cinco dos principais executivos da Boeing estiveram no Brasília numa missão chefiada pelo vice-presidente executivo da Boeing Company, Jim Albaugh. Eles mantiveram encontros com clientes, fornecedores, empresa, imprensa e com parlamentares.
A francesa Dassault apresentou uma proposta na qual se dispõe a construir no Brasil os 36 caças no lote inicial do projeto F-X2. É um aceno para gerar empregos na Embraer, que dispensou mais de 4 mil funcionários em fevereiro, causando incômodo no Palácio do Planalto.
Fonte: Valor Econômico - Alex Ribeiro de Brasília
Boeing sinaliza interesse em novo cargueiro da Embraer
Um importante executivo da Boeing sinalizou nesta segunda-feira interesse da empresa de participar do desenvolvimento do cargueiro KC-390, que a Embraer está desenvolvendo a partir de um contrato com a Força Aérea Brasileira (FAB).
O presidente da divisão de defesa da Boeing e vice-presidente-executivo da fabricante, Jim Albaugh, disse em entrevista coletiva que a empresa pretende fazer negócios no Brasil independentemente do resultado de uma concorrência que selecionará os novos caças de multiemprego da FAB.
Ele afirmou ainda que já houve conversas entre representantes da Boeing e da Embraer sobre possíveis parcerias.
"Sempre admiramos a Embraer e conversamos com eles sobre alguns projetos", disse Albaugh a jornalistas.
Questionado sobre quais projetos teriam sido alvos dessas conversas, o executivo não quis entrar em detalhes, mas afirmou que "o KC-390 é um projeto que nós gostamos muito".
A Boeing, com seu caça F-18 Super Hornet, é uma das três finalistas do programa F-X2 da FAB, pelo qual a Força Aérea pretende adquirir 36 caças de multiemprego. Os outros dois finalistas são o caça Rafale, da francesa Dassault, e o Gripen NG, da sueca Saab. A decisão sobre o vencedor deve ser anunciada até o mês que vem.
Na semana passada, a Agência de Cooperação em Segurança Nacional dos Estados Unidos, ligada ao Pentágono, pediu aval do Congresso norte-americano para a eventual venda dos Super Hornets ao Brasil num valor de 7 bilhões de dólares.
Albaugh, no entanto, procurou assegurar que a oferta entregue pela Boeing à FAB é de valor menor. "Posso garantir que nosso preço não é de 7 bilhões de dólares", disse.
"Nosso governo é bastante cuidadoso em não permitir que nossos concorrentes saibam nosso preço", justificou. Apesar disso, ele se recusou a revelar valores da proposta entregue ao governo brasileiro.
SUBSTITUTO DO HÉRCULES
FAB e Embraer assinaram o acordo de 1,3 bilhão de dólares para o desenvolvimento do KC-390 em abril deste ano durante feira de defesa no Rio de Janeiro. A expectativa é que as Forças Armadas comprem 22 unidades da nova aeronave, que substituirá os aviões C-130 Hércules, fabricados pela norte-americana Lockheed.
A linha de montagem e os dois primeiros protótipos devem estar prontos em sete anos. A Embraer estima o mercado externo total de cargueiros em 700 unidades num período de 15 anos, dos quais a fabricante brasileira espera deter um terço, o que significaria exportações de 18 bilhões de dólares.
Procurada, a Embraer não tinha representantes imediatamente disponíveis para falar sobre os comentários do executivo da Boeing sobre eventuais parcerias
Fonte: Reuters/Brasil Online - Por Eduardo Simões - Via G1
Alguém aí no Forum acredita em Papai Noel e coelhinho da Páscoa???
Olha o video
http://g1.globo.com/Noticias/Economia_N ... RASIL.html
Abraços
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, autorizou explicitamente a Boeing a transferir tecnologia ao Brasil caso a empresa vença a concorrência para fornecer 36 caças à Força aérea Brasileira (FAB), dentro de um projeto conhecido como FX-2. É o que diz carta dirigida ao ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, à qual o Valor teve acesso.
"Nós estamos interessados em expandir a cooperação bilateral não apenas por meio da venda de armas, mas também por meio de cooperação industrial, incluindo na área de transferência de tecnologia", afirma Hillary. "O Departamento de Estado apoia completamente a transferência de todas as informações relevantes e tecnologia necessária para completar a venda proposta."
A secretária de Estado americana afirma que o apoio à transferência de tecnologia mostra a confiança dos Estados Unidos no Brasil. "O apoio total do Departamento de Estado à transferências das informações relevantes e as tecnologias necessárias, como parte dessa proposta de venda, reflete a confiança que os Estados Unidos coloca nas nossas importantes relações com o Brasil."
A Boeing é uma das três que estão na disputa para a venda de caças para o governo brasileiro, num negócio estimado em mais R$ 2 bilhões. As outras duas concorrentes são a francesa Dassault e a sueca Saab. Na proposta original entregue pela Boeing, não constava a transferência de tecnologia, devido a veto imposto pelo Departamento de Estado americano, que dá a última palavra sobre o assunto. Na semana passada, os americanos comunicaram sua disposição em relaxar essa restrição, em visita do assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos, James Jones.
Ontem, cinco dos principais executivos da Boeing estiveram no Brasília numa missão chefiada pelo vice-presidente executivo da Boeing Company, Jim Albaugh. Eles mantiveram encontros com clientes, fornecedores, empresa, imprensa e com parlamentares.
A francesa Dassault apresentou uma proposta na qual se dispõe a construir no Brasil os 36 caças no lote inicial do projeto F-X2. É um aceno para gerar empregos na Embraer, que dispensou mais de 4 mil funcionários em fevereiro, causando incômodo no Palácio do Planalto.
Fonte: Valor Econômico - Alex Ribeiro de Brasília
Boeing sinaliza interesse em novo cargueiro da Embraer
Um importante executivo da Boeing sinalizou nesta segunda-feira interesse da empresa de participar do desenvolvimento do cargueiro KC-390, que a Embraer está desenvolvendo a partir de um contrato com a Força Aérea Brasileira (FAB).
O presidente da divisão de defesa da Boeing e vice-presidente-executivo da fabricante, Jim Albaugh, disse em entrevista coletiva que a empresa pretende fazer negócios no Brasil independentemente do resultado de uma concorrência que selecionará os novos caças de multiemprego da FAB.
Ele afirmou ainda que já houve conversas entre representantes da Boeing e da Embraer sobre possíveis parcerias.
"Sempre admiramos a Embraer e conversamos com eles sobre alguns projetos", disse Albaugh a jornalistas.
Questionado sobre quais projetos teriam sido alvos dessas conversas, o executivo não quis entrar em detalhes, mas afirmou que "o KC-390 é um projeto que nós gostamos muito".
A Boeing, com seu caça F-18 Super Hornet, é uma das três finalistas do programa F-X2 da FAB, pelo qual a Força Aérea pretende adquirir 36 caças de multiemprego. Os outros dois finalistas são o caça Rafale, da francesa Dassault, e o Gripen NG, da sueca Saab. A decisão sobre o vencedor deve ser anunciada até o mês que vem.
Na semana passada, a Agência de Cooperação em Segurança Nacional dos Estados Unidos, ligada ao Pentágono, pediu aval do Congresso norte-americano para a eventual venda dos Super Hornets ao Brasil num valor de 7 bilhões de dólares.
Albaugh, no entanto, procurou assegurar que a oferta entregue pela Boeing à FAB é de valor menor. "Posso garantir que nosso preço não é de 7 bilhões de dólares", disse.
"Nosso governo é bastante cuidadoso em não permitir que nossos concorrentes saibam nosso preço", justificou. Apesar disso, ele se recusou a revelar valores da proposta entregue ao governo brasileiro.
SUBSTITUTO DO HÉRCULES
FAB e Embraer assinaram o acordo de 1,3 bilhão de dólares para o desenvolvimento do KC-390 em abril deste ano durante feira de defesa no Rio de Janeiro. A expectativa é que as Forças Armadas comprem 22 unidades da nova aeronave, que substituirá os aviões C-130 Hércules, fabricados pela norte-americana Lockheed.
A linha de montagem e os dois primeiros protótipos devem estar prontos em sete anos. A Embraer estima o mercado externo total de cargueiros em 700 unidades num período de 15 anos, dos quais a fabricante brasileira espera deter um terço, o que significaria exportações de 18 bilhões de dólares.
Procurada, a Embraer não tinha representantes imediatamente disponíveis para falar sobre os comentários do executivo da Boeing sobre eventuais parcerias
Fonte: Reuters/Brasil Online - Por Eduardo Simões - Via G1
Alguém aí no Forum acredita em Papai Noel e coelhinho da Páscoa???
Olha o video
http://g1.globo.com/Noticias/Economia_N ... RASIL.html
Abraços
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0 ... RASIL.html09/09/09 - 11h52 - Atualizado em 09/09/09 - 14h31
EUA dizem concordar com transferência de tecnologia de caças ao Brasil
Em nota, Embaixada dos EUA diz que medida foi aprovada no último dia 5.
Brasil negocia a compra de 36 aviões, ao custo de até US$ 4 bilhões.
Do G1, em Brasília
A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil emitiu nota nesta quarta-feira (9) em que diz que o governo norte-americano vai transferir a tecnologia do caça F/A-18 Super Hornet ao Brasil, além de aprovar a montagem dos aviões em território brasileiro. A nota foi uma resposta às declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que estavam avançadas as negociações com a França para a compra de 36 aviões de combate.
O F/A18 Super Hornet, da norte-americana Boeing, compete com o Gripen, da sueca Saab, e o Rafale, da empresa francesa Dassault, um contrato de fornecimento que pode chegar a USS$ 4 bilhões. A expectativa é que até o fim de outubro o governo tome uma posição sobre a compra dos caças.
Segundo a Embaixada dos Estados Unidos, a proposta de transferência de tecnologia havia sido aprovada pelo Congresso norte-americano no último dia 5 setembro. “Nosso governo aprovou a transferência de toda a tecnologia necessária. Continuamos a acreditar que a nossa proposta é forte e competitiva”, diz a nota.
O G1 entrou em contato com o Ministério da Defesa, mas não foi atendido, porque os assessores do ministro Nelson Jobin estavam em reunião. Ao chegar ao Itamaraty, onde recebe o presidente de El Salvador, Mauricio Funes, Lula foi indagado pelo G1 sobre a nova proposta dos EUA. "Daqui a pouco vou receber de graça [os caças], disse, sem parar.
A transferência de tecnologia era o principal argumento do governo brasileiro para as negociações com os franceses. Em entrevista veiculada pelo canal francês de televisão TV5 Monde no dia 6 de setembro, Lula afirmou que as negociações para a compra 36 caças Rafale estavam “muito avançadas”.
“Não podemos comprar um avião caça sem possuir a tecnologia e é justamente porque pensamos em produzir uma parte deste avião no Brasil. Temos uma importante empresa que é capaz de fazê-lo”, acrescentou o presidente, em referência à brasileira Embraer.
Durante os festejos do Dia da Independência, no dia seguinte, o presidente Lula e seu colega francês, Nicolas Sarkozy, emitiram comunicado conjunto em que anunciavam a intenção do governo brasileiro negociar a aquisição de 36 caças GIE Rafale. Os dois também assinaram acordos para o desenvolvimento compartilhado de submarinos e helicópteros.
Nesta terça-feira (Cool, porém, o Ministério da Defesa emitiu nota em que negou que o governo brasileiro já tenha se decidido pelos caças franceses. Na nota, o ministério informou que Estados Unidos e Suécia poderiam fazer novas ofertas ao Brasil.
"A Missão dos Estados Unidos no Brasil recebeu diversas indagações sobre a situação da proposta da Boeing para a concorrência dos caças FX-2 [programa de modernização da Força Aérea].
Entendemos que uma decisão final ainda não foi tomada em relação ao vencedor do contrato. O F/A-18 Super Hornet é um caça de avançada tecnologia testado em combate e acreditamos que é o melhor em comparação com seus concorrentes. O governo dos EUA apoia totalmente a venda do F/A-18 Super Hornet à Força Aérea Brasileira. Nosso governo aprovou a transferência de toda a tecnologia necessária. Continuamos a acreditar que a nossa proposta é forte e competitiva.
A análise feita pelo Congresso dos EUA sobre a venda potencial do F/A-18 Super Hornet ao governo brasileiro foi concluída em 5 de setembro sem nenhuma objeção formal à venda proposta. Isso significa que a aprovação do Governo dos Estados Unidos para transferir ao Brasil as tecnologias avançadas associadas ao F/A-18 Super Hornet é definitiva. O governo aprovou também a montagem final do Super Hornet no Brasil.
O pacote multibilionário de compensações (offsets) da Boeing para investimento diretamente na indústria aeroespacial brasileira vai transferir tecnologia relativa ao design militar e à produção, fornecer autonomia em áreas-chave para suporte do programa e desenvolver uma ampla indústria aeroespacial no país que vai além de aeronaves de combate por meio do envolvimento direto com a maior companhia aeroespacial do mundo.
Os Estados Unidos acolhem a oportunidade de entrar em negociações abertas para a concorrência dos caças FX-2 que irá fortalecer a sólida parceria militar que o Brasil e os Estados Unidos já possuem baseada em interesses comuns e valores compartilhados."
Desculpe a ignorância, rapazeada.
Mas algum de vocês poderia nos informar as vantagens e desvantagens das aeronaves concorrentes, suas principais características, por favor?
Só pra gente ter uma idéia das diferenças entre elas.
Muito obrigado, desde já.
santo.

Mas algum de vocês poderia nos informar as vantagens e desvantagens das aeronaves concorrentes, suas principais características, por favor?
Só pra gente ter uma idéia das diferenças entre elas.
Muito obrigado, desde já.

santo.
Senta a Pua!
Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. 1 Timóteo 2:5
Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. 1 Timóteo 2:5
-
- Veterano
- Posts: 7408
- Joined: 22 Aug 2004 21:00
- Location: Santos/SP
- Contact:
S!
Neste link tem um breve resumo, Santo:
Conheça os caças que o governo avalia comprar para a Aeronáutica
SP!
- JambockCardoso
- Posts: 178
- Joined: 05 May 2003 21:00
- Contact:
- 42_Hildebrand
- Arataca
- Posts: 2109
- Joined: 27 Dec 2005 21:00
- Location: 1ºGavcavi
- Contact:
S!
Veja aqui Cardoso:
http://www.gavca.com/modules.php?name=F ... 296#126296
e aqui também:
http://www.gavca.com/modules.php?name=F ... 292#126292
SP!
Veja aqui Cardoso:
http://www.gavca.com/modules.php?name=F ... 296#126296
e aqui também:
http://www.gavca.com/modules.php?name=F ... 292#126292
SP!
Ahhh, vai TNMDSC, viu!!!
Tudo neste país tem que virar circo, porra!?!?
Óbvio que deve saber, mas tem virar circo, né!?
Ou então vão empurrar o BAITA FILÉ ($$$) pro próximo governo!
Porra, como é difícil acreditar neste país
Tudo neste país tem que virar circo, porra!?!?
CACETE!! Essa ANTA não sabe que isso é previsto na lei!?!?Deputado quer CPI para investigar compra de caças
O deputado federal Marcelo Itagiba (PMDB-RJ) anunciou hoje que vai começar a recolher assinaturas para a formação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as recentes compras de equipamentos militares, fechadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o presidente francês, Nicolas Sarkozy. O parlamentar quer saber quem são os intermediários da operação e pretender apurar se algum integrante do Ministério da Defesa ficou hospedado na casa de um dos fornecedores do armamento, durante visita à França.
"Estamos falando de bilhões de dólares", disse Itagiba. "E para gastar bilhões de dólares, precisa justificar. E também dizer o porquê da escolha. Não houve licitação."
Pelos acordos assinados, o Brasil comprará da França quatro submarinos convencionais Scorpène, um casco para o submarino nuclear, um estaleiro para construí-los, uma nova base para operá-los, peças sobressalentes, armamentos (como torpedos), softwares e 50 helicópteros. Os dois países também abriram negociações para a compra, pelos brasileiros, de 36 aviões de caça Rafale, fabricados pela empresa francesa Dassault. Ao todo, os negócios militares Brasil-França preveem um gasto, nos próximos 20 anos, a cifras de hoje, de 12,5 bilhões de euros - R$ 32,7 bilhões.
O parlamentar também considerou estranho que o ministro da Defesa, Nelson Jobim, "desautorizasse" o presidente Lula, dizendo, no dia seguinte ao anúncio do fechamento do negócio dos Rafale, afirmando que as negociações ainda estavam abertas. "Hoje os jornais dizem que o caça está escolhido politicamente, não tecnicamente", declarou. "Isso está o samba do crioulo doido."
Para constituir uma CPI na Câmara, é necessário ter, no mínimo, 171 assinaturas de apoio. Itagiba disse não ter "bola de cristal" para prever quando conseguirá o número de apoios necessários.
Óbvio que deve saber, mas tem virar circo, né!?
Ou então vão empurrar o BAITA FILÉ ($$$) pro próximo governo!
Porra, como é difícil acreditar neste país

Aerroc
Light as air, hard as rock!
Light as air, hard as rock!