Embraer modernizará os A-4 Skyhawk da Marinha do Brasil
- 17_Vulture
- Arataca
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Mas cara, a lógica da asa fixa na Marinha é pra projeção de ataque e defesa da frota.
Bases exclusivamente em terra seriam pra patrulha/proteção do litoral, e isto é atribuição da Força Aérea...
Vá lá que eu, particularmente, acho que a patrulha do litoral deveria ficar a cargo da MB (os EUA, p.ex., operam assim, os P-3 são da Navy, não da USAF; os Poseidon serão todos da Navy), mas essa é a configuração atual no Brasil.
Sobre a solução argentina, acho, que a Armada só jogou os aviões pra bases em terra quando aposentou o Veinticinco de Mayo. Imagino que tenha sido uma solução temporária, enquanto aguardavam um novo PA que nunca chegou.
A pergunta é, essa solução temporária seria adequada ao Brasil?
Me parece que não. A Marinha ainda tem o que aprender com as aeronaves que tem hoje (e eventualmente com os Super Tucanos) antes de valer a pena pensar em uma aeronave de ponta. E esta, quando vier, poderá já junto com o A-13 (amém). Por "junto", quero dizer ao mesmo tempo, não necessariamente parte do mesmo pacote. E se não tivermos um PA, não tem sentido a Marinha ter aeronaves pra ataque ou defesa da frota.
Bases exclusivamente em terra seriam pra patrulha/proteção do litoral, e isto é atribuição da Força Aérea...
Vá lá que eu, particularmente, acho que a patrulha do litoral deveria ficar a cargo da MB (os EUA, p.ex., operam assim, os P-3 são da Navy, não da USAF; os Poseidon serão todos da Navy), mas essa é a configuração atual no Brasil.
Sobre a solução argentina, acho, que a Armada só jogou os aviões pra bases em terra quando aposentou o Veinticinco de Mayo. Imagino que tenha sido uma solução temporária, enquanto aguardavam um novo PA que nunca chegou.
A pergunta é, essa solução temporária seria adequada ao Brasil?
Me parece que não. A Marinha ainda tem o que aprender com as aeronaves que tem hoje (e eventualmente com os Super Tucanos) antes de valer a pena pensar em uma aeronave de ponta. E esta, quando vier, poderá já junto com o A-13 (amém). Por "junto", quero dizer ao mesmo tempo, não necessariamente parte do mesmo pacote. E se não tivermos um PA, não tem sentido a Marinha ter aeronaves pra ataque ou defesa da frota.
[b]Jambock__17 - Vulture
[i]"Na cidade-mar, você quem manda em tudo
[color=red]FLAMENGO[/color], Brasil
Você é grande no mundo"[/i][/b]
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- 17_Vulture
- Arataca
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Não, a MB tem quadros próprios pra isso. Os primeiros foram inclusive treinados nos EUA, dada a falta de estrutura no país pra isso.
Mas já ouvi falar que as três forças caminham pra ter uma formação base comum. Aí os pilotos de cada uma delas fariam de diferente só o que fosse específico.
Mas já ouvi falar que as três forças caminham pra ter uma formação base comum. Aí os pilotos de cada uma delas fariam de diferente só o que fosse específico.
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- 41_Tche-Loko
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Eu vejo que o principal motivo é o suprimento de peças.
As 3 forças caminham para a unificação dos equipamentos avionicos,
onde permite grande compras por um preço mais acessível além de uma adaptação dos pilotos mais rápida.
Acredito que daqui alguns anos vai ter um orgão central de compra de suprimento,
integrando a marinha o exercito e aeronáutica.
As 3 forças caminham para a unificação dos equipamentos avionicos,
onde permite grande compras por um preço mais acessível além de uma adaptação dos pilotos mais rápida.
Acredito que daqui alguns anos vai ter um orgão central de compra de suprimento,
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'Nao acreditar em si e o principio do fim'
E mais um se junta ao bloco dos “Fuscões 1972″ envenenados: já vão instalar “kadron”, rebaixar a suspensão e colocar “neon” nos painéis dos A-4, convertendo-os para supermodernos e eficientes “M”, que numa próxima RedFlag vão atingir um kill ratio entre 40 e 60% (afinal, não deram um “suadouro” nos famosos F-14 naquele filme “Top Gun”?)…17_Vulture wrote:Você não tava esperando que, do nada, a MB resolvesse comprar novos vetores, mais avançados, né?WTFAB wrote:Modernizar ? ... Meu Deus ...
A modernização é, sim, uma ótima solução para os Skyhawks. Na verdade, a utilização deles pela MB já dá sinais de reentrar nos eixos, depois da mudança no prestador dos serviços de manutenção dos motores (argentinos).
Essa modernização, com equipamento israelense, vai levar nossos A-4 a um nível substancialmente melhor, provavelmente dotá-los de armamento anti-navio decente e manter os aviadores navais não só voando, como também se preparando para os futuros vetores, tanto em equipamentos, como em doutrinas de ataque.
Bem, a sabedoria popular já diz que a maior e melhor estratégia do Diabo é, justamente, convencer a humanidade de que ele não existe, certo?
Acho que esta já é uma boa razão para vermos, com certa desconfiança, estes resultados milagrosos em operações deste tipo, que, a meu ver, só servem para incutir um sentimento de “satisfação com aquilo que têm” aos países em desenvolvimento…
Em sã consciência e recordando tudo o que houve de evolução (seja em software, seja em hardware) entre as décadas de 50 e 70: dá para acreditar que F-5 são páreo para F-16 e F-15? E que AM-X “M” e A-4 “M” poderão substituir, com a mesma eficiência, aeronaves cujo projeto é de 10 a 15 anos mais recente? he, he, he.
Cara eu não sei bem como funciona essa escolha pela aviação da marinha, tenho dois amigos que são oficiais da MB vou perguntar a eles e te respondo com exatidão.Hotsea wrote:Os pilotos do VF-1 não precisam ser fuzileiros navais antes de tornarem-se pilotos da marinha?:mg1:
Eu lí isso um dia em algum lugar, numa terra muito distante...
Creio que não precisa, pois fiz um curso em São Pedro da Aldeia e um piloto disse que se formou na EN e logo após fez o curso de piloto de asa fixa, mas não me deu detalhes.
Abraço
Hotsea wrote:Os pilotos do VF-1 não precisam ser fuzileiros navais antes de tornarem-se pilotos da marinha?:mg1:
Eu lí isso um dia em algum lugar, numa terra muito distante...
precisa ser fuzileiro ou armada, sendo que são mais vagas para o pessoal da armada pelo menos nos helis e acho que tem q ter 6 meses antes de tentar o curso de aviador asa fixa
abraços
Valeu pela informação, eu não sabia disso!!LBR_Nowotny wrote:Hotsea wrote:Os pilotos do VF-1 não precisam ser fuzileiros navais antes de tornarem-se pilotos da marinha?:mg1:
Eu lí isso um dia em algum lugar, numa terra muito distante...
precisa ser fuzileiro ou armada, sendo que são mais vagas para o pessoal da armada pelo menos nos helis e acho que tem q ter 6 meses antes de tentar o curso de aviador asa fixa
abraços
Abraço
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- "Levar a um nível substancialmente melhor" significa que serão melhores que os A-4 atuais, não que serão melhores que um Super Hornet ou um Rafale ou mesmo um Tomcat...17_Vulture wrote:Essa modernização, com equipamento israelense, vai levar nossos A-4 a um nível substancialmente melhor, provavelmente dotá-los de armamento anti-navio decente e manter os aviadores navais não só voando, como também se preparando para os futuros vetores, tanto em equipamentos, como em doutrinas de ataque.
- "Dotá-los de armamento anti-navio decente" significa uma novidade pros aviadores da MB, que hoje não tem qualque rhabilidade neste quesito. Então já seria por si só uma melhoria;
- "Manter os aviadores navais voando" é hoje em dia uma das principais preocupações da MB, uma vez que tomamos uma rasteira da LM argentina e a falta de motores tavam deixando quase a frota inteira no chão;
- Por fim, "se preparando para os futuros vetores" deixa bem claro que a opção A-4M não pode ser encarada como definitiva, mas sim como uma solução temporária, até pq a definitiva irá depender do NAe que substituirá o SP.
Como se vê, em nenhum momento há especulação de que o A-4M é um super aeronave, capaz de revirar o panorama da aviação naval em favor do Brasil. O que acontece é que o país tem restrições, tanto tecnológicas quanto de infra-estrutura e financeiras, e suas políticas de modernização/substituição de aeronaves precisam considerar tais restrições.
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