
Mas tem algumas coisas que parecem ter sido dificultadas de propósito.
Primeiro, a direção do vento não é informada como na RL, ou seja vento soprando PARA a direção 210.
É ao contrário, vento soprando DA direção 210.

Uma coisa simples como setar o vento no FMB foi tornada complicada por um usar um metódo de coordenadas de CAD: 0 a 180 e 0 a -180.

Se quiser setar manualmente no código da missão tem que fazer seno e cosseno do ângulo usado X a velocidade do vento. O que resulta em numeros como esse (vento 3 m/S na direção 220º):
-1.928 -2.298 0.000 (este terceiro parametro é a velocidade vertical do vento, e deve ser mantido em 0 porque qualquer valor resulta... hilário).

Mas nem sempre o que o "Sector Controller" reporta no TAB 7 3 bate com o que foi setado no FMB.

Um vento setado na coordenada -130, que corresponderia a um vento soprando de 40º para 220º é infomado pelo "controlador" como PARA 210º...???

Inicialmente achei que o "controlador" estivesse usando direção magnética, que em 1940's tinha um desvio de 10º para Oeste, então 220 - 10 (sentido anti-horário) do desvio magnetico = 210. Complicado, mas se é assim... Só que não é.


Porque? Porque o programador usou os setores de uma clássica* Rosa dos Ventos de 12 pontas para a informação do controlador:

*Clássica porque foi criada por um grego (Timosthenes) em... 270 BCE.
