Planeset da BoM

[28_Condor]

S!

Se depender dos usuários do forum do Bananas o planeset vai ser um samba do crioulo doido:

http://forum.1cpublishing.eu/showthread ... 913&page=2

Tem sugestão de FW, IAR, J88C, etc



SP!

[21_Sokol1]

Gostei deste quote sobre o desempenho do P-40.

In January some 198 aircraft sorties were flown (334 flying hours) and 11 aerial engagements were conducted, in which 5 Bf-109s, 1 Ju-88, and 1 He-111 were shot down [6]. These statistics reveal a surprising fact - it turns out that the Tomahawk was fully capable of successful air combat with a Bf-109. The reports of pilots about the circumstances of the engagements confirm this fact.

On 18 January 1942, Lieutenants S. V. Levin and I. P. Levsha (in pair) fought an engagement with 7 Bf-109s and shot down two of them without loss.

On 22 January a flight of three aircraft led by Lieutenant E. E. Lozov engaged 13 enemy aircraft and shot down two Bf-109Es, again without loss.

Altogether in January two Tomahawks were lost-one shot down by German antiaircraft artillery and only one by Messerschmitts.

Sokol1

[28_Condor]

S!

Pois é, coloquei lá para que não se esqueçam desse plane na BoM




SP!

[komet163]

Gostei deste quote sobre o desempenho do P-40.

In January some 198 aircraft sorties were flown (334 flying hours) and 11 aerial engagements were conducted, in which 5 Bf-109s, 1 Ju-88, and 1 He-111 were shot down [6]. These statistics reveal a surprising fact - it turns out that the Tomahawk was fully capable of successful air combat with a Bf-109. The reports of pilots about the circumstances of the engagements confirm this fact.

On 18 January 1942, Lieutenants S. V. Levin and I. P. Levsha (in pair) fought an engagement with 7 Bf-109s and shot down two of them without loss.

On 22 January a flight of three aircraft led by Lieutenant E. E. Lozov engaged 13 enemy aircraft and shot down two Bf-109Es, again without loss.

Altogether in January two Tomahawks were lost-one shot down by German antiaircraft artillery and only one by Messerschmitts.

As histórias do Norte da África eram bem diferentes disso né. Os P-40's eram em tudo superados pelos Bf109 e foram abatidos aos montes...

Talvez os pilotos russos eram melhores que os ingleses, sul africanos, australianos que lutavam no Norte da África!

Sokol1

[28_Condor]

S!

Teatros diferentes, condições diferentes

Veja bem que na Europa os P-40 foram bem contra os Bfs:

While the P-40 suffered heavy loses in the M.T.O, many USAAF P-40 units achieved high kill-to-loss ratios against Axis aircraft. For example, the 324th FG scored better than a 2:1 ratio in the M.T.O.[19] In all, 23 U.S. pilots became aces in the M.T.O while flying the P-40, most of them during the first half of 1943.[49] As in the Pacific, success in combat depended in part on experience and effective tactics.

http://en.wikipedia.org/wiki/P-40_Warha ... n_theaters

A diferença pode estar em vários fatores: clima, tripulações, condição do moral, logistica.

No Mediterraneo havia muita coisa: más condições de suprimentos, péssimas pistas, filtragem inadequada da poeira do deserto, etc... Os Bf, por outro lado, contavam com bons filtros, e logisticamente tinham a Itália logo ali como ponte... sem falar nos excelentes pilotos



SP!

[21_Sokol1]

Mas note-se que os P-40 em ação sobre o "Deserto Ocidental" produziram ases, 16 destes australianos.
Por exemplo Caldwell (o chute killer) conseguiu 22 vitórias com o Tomahawk, algumas contras ases do JG27.

O canadense James "Stocky" Edwards do 260 Squadron abateu o superior Bf-109F ás alemão Otto Schulz - considerado um dos mais habilidosos, em 15.2.42 abateu 5 P-40 no espaço de 10 minutos - voando de Tomahawk.

Ocorre que devido a propaganda sobre ases como o Marseille ficou a impressão de que a Luftwaffe tinha superioridade aérea absoluta sobre o deserto.
Os ingleses tinham que se virar com o que tinham, P-40 e Hurris até a chegada dos Spits, e as táticas adotadas fizeram frente a superioridade técnica do inimigo.

Palavras de um veterano (p-40) do Norte da Africa:
"Constant vigilance and mutual support were our only hope."

E por fim conseguiram o dominio do ar. A derrota do AK na batalha de Alam el Halfa (logo antes da segunda Batalha de El Alamein) deve muito a este dominio do ar.

Numeros do P-40 no <font color="red"><i>muito</i></font>:
Missões 67059
Perdidas 553
Vitórias 592

No pós guerra criou-se o mito que o P-40 só servia para ataque ao solo, quem sabe devido ao pessímo escore ar-ar do Tuskegee com este avião...

Outro exemplo, é o P-39, considerado de segunda linha, mas que em mãos russas tiveram ótimo desempenho.

Sokol1

[komet163]

Em meados de 1941 e para o final deste ano, os P-40 eram os caças de maior número no Norte da África, eles não tinham a reputação e o desempenho do Spitfire para enfrentar a Luftwafe no fronte oeste, onde a batalha se desenrolava sobre o Canal da Mancha e as costa da França.

Os alemães nunca tiveram superioridade aérea no Norte da África. Tinha sim um grupo de alta qualidade e pilotos motivados, mas, sempre em menor número que os aliados.

[21_Sokol1]

Os alemães nunca tiveram superioridade aérea no Norte da África. Tinha sim um grupo de alta qualidade e pilotos motivados, mas, sempre em menor número que os aliados.

Estava lendo sobre o às canadense James F. "Stocky" "Eddie" Edwards e o texto diz o contrário:

From February to mid-May, 1942 a lull existed in the western desert as both sides renewed their strength, received more tanks and men and built up stores for a renewed offensive in June. The Desert Air Force consisted of only 320 aircraft, with only some 200 operating in the Tobruk and front-line areas. Facing them were just over 700 Axis aircraft, 500 of which were in the operational area, with a slight preponderance of Italians over Germans.

Outra coisa interessante, o "Stocky" teve 83 horas de aprendizado de vôo com Tiger Motyh, mais 102 horas, das quais 17 à noite de treinamento avaçado em T-6 antes de ser enviado à Inglaterra.
Por ser das primeiras turmas treinadas no Canada este tempo de voo foi maior que as turmas do final da guerra.
Na Inglaterra, em outubro de 1941 recebeu treinamento numa UTO em velhos Hurricanes I, sobreviventes da BoB, totalizando mais 40 horas, porém:

There was no training provided on actual combat drill, and it likely wouldn't have helped much, as the RAF flight drill was also outdated. But there was also no mention of what to do when your flight was bounced by Messerschmitts, how to counter the enemy's moves in the air or how to get into a good firing position. All crucial points for a successful fighter pilot.

Depois foi enviado ao Norte da Africa - através da rota de Tokaradi - e anexado ao desmoralizado 94th Squadron ao qual restavam apenas quatro Hurricanes operacionais, por ocasião da destratrada Operação Cruzader. O 94th foi reequipado com P40 Kittyhawk.

Dado ao péssimo desempenho, o 94th foi retirado da frente, e o "Stocky" e alguns outros transferido para o 260th.

"260 still flew the stupid Hurricane formation with six aircraft in a flight...
... and no one coordinated anything when the 109's showed up.
It seemed that everyone was for himself ...
As a defensive formation, it was a confused glob of aircraft that could be turned into a confused shambles by a small number of 109's attacking from above, out of the sun.
No wonder the 109's shot down so many!
With their superior speed and height, the Messerschmitts had the superior initiative to engage or disengage at will."

A maioria das missões do 260th era prover escolta para os A-20 e Baltimores da RAF, ao estilo das ordens do Goering para os 109 na BoB, com resultados semelhantes.

He found that close escort on bombers was more frustrating than flying in the upper or middle layers of the protective escort fighters. He champed on the bit when their Kittyhawks in the top-cover were dog-fighting with Germans and all he could do was fly his position and watch the action. "It might have been a little safer from the 109's than flying top cover, but it gave me the jitters. I felt helpless because I couldn't do anything. But, that's what the air force calls discipline, or formation discipline - doing what you are told to do and not what you would like to do."

"260 still flew the stupid Hurricane formation with six aircraft in a flight

Presos as estas escoltas o P-40 eram presas fáceis para os 109 que mergulhavam de cima.

Em restropescto, apesar do grande número de baixas nas escoltas, em geral os alemães não atavacam os bombardeiros, e embora o numero de kill dos ases alemães ultrapassasse os três dígitos, os bombardeiros lentamente faziam a diferença na guerra no solo.

Five aircraft flashed by Eddie, a 109 closely followed by a Kittyhawk, followed by a 109, another Kittyhawk and another 109, all of them were firing at the plane in front of them.

(lembra os Quakebirds do IL-2 )

Ao final da Batalha de Alam El Halfa, a Luftwaffe lançou um esforço aero para permitir as forças de terra recuarem, tendo o 260th se envolvido numa batalha aerea que se extendeu de El Alamein as proximidades de Alexandria, embora perdendo um P-40 e danificando um 109, manteve os alemães em cheque por cerca de 20 minutos, levando-os a retornar para a base por falta de combustível.

E, com o atrito das batalhas no ar, por ocasião da segunda Batalha de El Alamein, a estrela da maioria dos super ases alemães como Gunther Steinhausen, Hans-Arnold Stahlschmidt , Karl von Lieresund Wilkau, Werner Stumpf, Schofbock, Tingerding, Seidel and Kronschnabel e Marseille haviam apagado. Outros como Rosenberg, eram POW...

Some-se a isto o fato de que por esta ocasião os Italianos e Alemães já haviam perdido a Guerra Naval o Mediterraneo, com a consequente falta de combustível para o AK e a Luftwaffe.

A notar, "Stocky" poucas vezes se envolveu em dogfight, geralmente atacava de oportunidade e desengajava.
Em uma ocasião foi forçado ao combate de curvas foi porque suas .50 engasgaram - ocorrencia comum no deserto, chegando a acontecer com ele em duas missões num mesmo dia - então curvar passou a ser a única defesa, as vezes ficando no "six" do 109, que percebendo que ele não atirava, nos movimentos subsequentes passou a atirar de longe e embora acertando alguns tiros no P-40, alguns de balas ricochetendo no solo, foi ficando sem munição e combustível, sendo forçado a desengajar.

Sokol1

[komet163]

Legal o seu texto Sokol, muito boas a informações!

Mas, lembre-se que a força aérea italiana no deserto, não podia ser contada como força de combate séria, alias, italiano na WWII só comeu pizza

Por isso é fato que os alemães nunca tiveram superioridade numérica no deserto, vantagem de equipamento isso era uma realidade para eles no início do conflito no Norte da África.

Tenho um ótimo livro, da década de 60, todo ilustrado sobre o conflito do Norte da África, abordando os dois lados. Guardo como uma relíquia...

[komet163]

No início do conflito do deserto, os italianos tinham uma enorme superioridade sobre os ingleses e foram derrotados vergonhosamente. Esse era o ano de 1940, e os combates aéreos no deserto eram na maioria com biplanos Gladiator MkI x Fiat CR32.

Toda a história deste conflito no Norte da África e no Mediterrâneo da um grande game de simulação e combate. Espero que alguém em algum momento decida construir isso com recursos atualizados!

Tenho o velho "Mediterranean Air War" baseado no CFS3. Muito bom e totalmente free, mas infelizmente o visual e recursos ficam muito além do CloD de hoje.