Torcia pelo homem porque é uma saida do conservadorismo vergonhoso que grassa há oito anos, mas ontem percebi que o homem é sério como polítco, talvez como nunca tenha havia nos EUA, ao afimar algo que nem a imprensa latina coloca sobre a Colombia:
Quando John McCain asseverou que a Colômbia era o parceiro principal dos EUA na América Latina, Barack Obama contra-argumentou que Álvaro Uribe (sem mencioná-lo) mantinha uma lista “negra” de líderes sindicais trabalhistas a serem assassinados, em afronta aos “direitos humanos”. Não revelou também que – segundo a imprensa venezuelana e internacional – o círculo de Uribe tem estreitas ligações com o tráfico de drogas – em vez de combatê-lo, como afirmou McCain. Condicionou claramente os pactos de comércio ao respeito dos direitos humanos. Não me lembro de ter ouvido nada semelhante de um presidente (quase eleito) dos EUA desde Jimmy Carter (1977-1981). Cheguei a ler, há dois meses, um colunista brasileiro afoito afirmar que não havia diferenças substantivas entre Obama e McCain!
