Fórum Brigadeiro Nero Moura

Se a decisão do F-X2 demorar, FAB pode optar caças Dassault Mirage 2000-9 dos Emirados Árabes Unidos
(Da redação, 14 de março de 2011)
Prevendo uma alternativa para o sucessivamente postergado programa F-X (seja o 1, o 2 ou quantos vierem) e já antecipando o substituto para a frota de 12 caças Dassault Mirage 2000C/B, cuja desativação pode ocorrer a partir de 2014 (momento em que se encerra o contrato de manutenção dessas aeronaves com a França), comenta-se que a Força Aérea Brasileira (FAB) estaria analisando a possibilidade de adquirir dos Emirados Árabes Unidos (EAU) alguns exemplares do jato de combate Mirage 2000-9, a mais moderna versão deste caça em serviço no mundo.
Segundo o que apurou a reportagem de ASAS, a FAB deve enviar para os EAU pelos menos dois militares para analisar o estado estrutural e de conservação dos mesmos. Aproximadamente 60 Mirage 2000-9 estão em serviço nos EAU, que são equipados com radares RDY-2 e uma série de aviônicos dedicados para as missões de ataque ao solo, como o designador laser Shehab e o sistema de navegação por infravermelho Nahar, que transmite para o head-up display (mostrador digital ao nível dos olhos) do piloto imagens em alta definição do terreno a sua frente.

Além disso, os Mirage 2000-9 são equipados com sistema de comunicação segura e datalink.
Os EAU pretendem substituir, a médio prazo, pelo menos parte dos Mirage 2000-9 em serviço por aeronaves ainda mais modernas, como o caso do Eurofighter Typhoon, Dassault Rafale e Lockheed F-35. Até o momento, nenhuma decisão foi tomada, entretanto, alguns países já mostraram interesse em comprar esses aviões caso sejam desativados.
Com a desativação dos últimos Mirage IIIE/D da FAB, em 2005, o 1º Grupo de Defesa Aérea ficou sem nenhuma plataforma de combate para continuar com o cumprimento da sua missão. Naquela ocasião, para resolver temporariamente o problema, até que o vencedor do programa F-X fosse enfim anunciado, o Brasil adquiriu da França 12 Dassault Mirage 2000C/B usados, junto com um contrato de manutenção e treinamento especializados para os pilotos e mecânicos. Enquanto nenhuma decisão é tomada quanto ao F-X, a vida dos Mirage 2000C/B na FAB vai paulatinamente chegando ao fim.
Dessa forma, os caças do EAU são uma boa opção para a FAB continuar com um vetor temporário de defesa aérea, uma vez que os seus militares já possuem boa familiaridade com os aviões da família deste caça.

fonte: Revista Asas

Olha que lindo, compramos um bolo de caças franceses que vão dar pau depois de "dois dias" de uso, aí vamos substituir por outros caças franceses, também já usados...

E ainda tem gente que gosta da idéia de fazer negócio com franceses...

Tem sim, claro que tem...
Os próprios franceses.

Não sei se é burrice ou é muita corrupção, o que na verdade é outra forma de burrice.


santo.

S!

17_Vulture wrote: E ainda tem gente que gosta da idéia de fazer negócio com franceses...

Nem me fale!! Nem me fale!!

SP!

S!

Ué, essa onda de "shop and love" com os franceses é obra de nosso digníssimo ex-presidente.

E francamente, se nossas forças armadas mal recebem verba para manutenção de seus equipamentos, imaginem novos caças.

SP!

Essa história tem mais detalhes. O Jobim foi pessoalmente visitar os concorrentes ao FX-2. Quando chegou na Rússia foi recebido pela Suhkoi como apenas mais um cliente em potencial. Depois foi para a Suécia e parece que lá a recepção foi um pouco melhor. Vale lembrar que a Boeing já estava meio que descartada por causa das restrições do congresso norte-americano a transferência de tecnologia e armamentos de ponta. E aí chegou na França. Foi recebido quase que como chefe de estado, falou com o Sarkozy, a Dassault ofereceu várias recepções e festas, regadas com o melhor champagne e as melhores putáines parisienses, e o nosso ministro tupiniquim se deslumbrou com tamanha adulação, afinal, quem não se deslumbraria? E como bem sabemos, os franceses são bons de bico, já que para falar o idioma de Voltaire tem que fazer biquinho, et voilá, Rafale et vive la France!!! Aliás o Ano da França no Brasil foi pra lá de bom para os franceses, quase levaram o Brasil inteiro. A sorte foi que nosso país está incrustado na América do Sul.

S!

E ainda deixaram esse Jobin de novo como ministro

Eu ainda prefiro a solução Gripen, por causa da manutenção muito mais barata e do armamento variado que pode ser conseguido de outros fornecedores, em caso de bloqueio. O Rafale é caro e todos os ovos ficam na mesma cesta (só armamento frances). Os americanos só vale a pena com um contrato juridicamente muito bem amarrado e vantajoso, por que contrato os caras cumprem.


SP!