Um escritor na guerra (Livro)
Posted: 23 Oct 2009 19:10
S!
Recomando a leitura desse livro!
É uma compilação do escritor e jornalista e escritor Vasily Grossman dos escritos que ele fazia do front russo, que ele acompanhou de meados de 41 até a tomada de Berlin em 45.
Dificilmente voces vão encontrar um relato tão vivo e cheio de detalhes quanto este. Grossman não era apenas um correspondente obediente do Kremilin, mas um escritor que ombreava com Pasternak e Soljenitsin. Embora patriota, tinha um raro olhar critico para um correspondente de guerra nos obscuros tempos stalinistas.
Nos seus ecritos ele entrevistava todos: soldados, oficiais, pilotos, civis, formando um painel vasto da guerra no Leste.
São interessantes os relatos que ele colhe dos pilotos.
Segundo o que ele apura, os aviões sovieticos sofriam mais com acidentes devido à má tecnologia do que por confrontos com os Messers. Os pilotos russos aceitavam com certa resignação que os alemães tinham melhor tecnologia, e não raro, aliás muito frenquantemente, apelavam a algo que lhes dava vergonha: bater nos aviões com as helices, uma vez que a munição não dava conta. O estranho (ao contrario do que acontece no IL2) é que os pilotos conseguiam sobreviver a isso, quando não o proprio avião!
Sobre os embates, os pilotos afirmavam que os Messers NUNCA curvavam, todas as manobras eram na vertical. Batiam e iam embora. Nunca perdiam tempo em dogfights. O pilotos sovieticos com mais experiencia usavam isso para se safar: era só se afastar na horizontal para fazer os Messers desistirem e irem embora. Os pilotos alemães só não desistiam de seus bombers: voavam aferrados a eles.
Anedota macabra: durante o pior do inverno em 42 os soldados russos encontravam muitos alemães mortos congelados, aí pegavam esses corpos e punham de pé como se fizessem esculturas. Gostavam de pregar peças em outros pelotões colocando os alemães congelado em pé com as armas
Referência para quem quiser o livro:
Um escritor na guerra: Vassily Grossman com o exercito vermelho, 1941-1945./Anthony Brevor. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008.
SP!
Recomando a leitura desse livro!
É uma compilação do escritor e jornalista e escritor Vasily Grossman dos escritos que ele fazia do front russo, que ele acompanhou de meados de 41 até a tomada de Berlin em 45.
Dificilmente voces vão encontrar um relato tão vivo e cheio de detalhes quanto este. Grossman não era apenas um correspondente obediente do Kremilin, mas um escritor que ombreava com Pasternak e Soljenitsin. Embora patriota, tinha um raro olhar critico para um correspondente de guerra nos obscuros tempos stalinistas.
Nos seus ecritos ele entrevistava todos: soldados, oficiais, pilotos, civis, formando um painel vasto da guerra no Leste.
São interessantes os relatos que ele colhe dos pilotos.
Segundo o que ele apura, os aviões sovieticos sofriam mais com acidentes devido à má tecnologia do que por confrontos com os Messers. Os pilotos russos aceitavam com certa resignação que os alemães tinham melhor tecnologia, e não raro, aliás muito frenquantemente, apelavam a algo que lhes dava vergonha: bater nos aviões com as helices, uma vez que a munição não dava conta. O estranho (ao contrario do que acontece no IL2) é que os pilotos conseguiam sobreviver a isso, quando não o proprio avião!
Sobre os embates, os pilotos afirmavam que os Messers NUNCA curvavam, todas as manobras eram na vertical. Batiam e iam embora. Nunca perdiam tempo em dogfights. O pilotos sovieticos com mais experiencia usavam isso para se safar: era só se afastar na horizontal para fazer os Messers desistirem e irem embora. Os pilotos alemães só não desistiam de seus bombers: voavam aferrados a eles.
Anedota macabra: durante o pior do inverno em 42 os soldados russos encontravam muitos alemães mortos congelados, aí pegavam esses corpos e punham de pé como se fizessem esculturas. Gostavam de pregar peças em outros pelotões colocando os alemães congelado em pé com as armas

Referência para quem quiser o livro:
Um escritor na guerra: Vassily Grossman com o exercito vermelho, 1941-1945./Anthony Brevor. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008.
SP!