A "Guerra" da Lagosta
Posted: 10 Sep 2009 21:42
Como o assunto do momento é o projeto FX, e os "falcões" torcem pela compra do F-18 Super Hornet, a "Guerra" da Lagosta de 1963 vem a calhar.
O episodio em questão envolveu a pesca de lagosta por barcos franceses no litoral do Ceara, levando a mobilização da Marinha Brasileira, da FAB, e do 4º Exército brasileiro. :-?
Do lado da França foi mobilizado a Força Tarefa tarefa do porta aviões Clemenceau, acompanhado de 1 cruzador, 3 contratorpedeiros, 5 corvetas, 1 navio tanque e 1 navio de aviso.
Esta FT permaneceu a postos no litoral africano, sendo que o contratorpedeiro (destroier) Tartu se deslocou para a costa brasileira.
Localizado, este destroier passou a ser vigiado pela FAB.
Para intimidar os avioes brasileiros, o navio praticava exercicios antiaereos.
Os aviões entao davam um rasante ao lado do navio exibindo os foguetes em suas asas e se retiravam da area.
Outra "ação" do conflito foi a da corveta Forte de Coimbra, que interceptando pesqueiros franceses, ordenou que estes rumassem para Recife, sendo por ele ignorados, então a corveta ordenou:
"Postos de combate"
Bom, o conflito foi resolvido pela diplomacia, onde se discutia se a lagosta andava ou navava e por fim puseram o canguru na história, dizendo que se a lagosta nadava em seus pulos , o canguru voava durante os seus...
e pelo fato que os pesqueiros franceses estavam dando prejuizo para seus donos...
Mas a perola desta guerra foi esta:
A embaixada americana vetou o uso de dois destroiers arrendados ao Brasil:
Livro: http://www.pitoresco.com.br/historia/republ311d.htm
Sokol1
O episodio em questão envolveu a pesca de lagosta por barcos franceses no litoral do Ceara, levando a mobilização da Marinha Brasileira, da FAB, e do 4º Exército brasileiro. :-?
Do lado da França foi mobilizado a Força Tarefa tarefa do porta aviões Clemenceau, acompanhado de 1 cruzador, 3 contratorpedeiros, 5 corvetas, 1 navio tanque e 1 navio de aviso.
Esta FT permaneceu a postos no litoral africano, sendo que o contratorpedeiro (destroier) Tartu se deslocou para a costa brasileira.
Localizado, este destroier passou a ser vigiado pela FAB.
Para intimidar os avioes brasileiros, o navio praticava exercicios antiaereos.
Os aviões entao davam um rasante ao lado do navio exibindo os foguetes em suas asas e se retiravam da area.
Outra "ação" do conflito foi a da corveta Forte de Coimbra, que interceptando pesqueiros franceses, ordenou que estes rumassem para Recife, sendo por ele ignorados, então a corveta ordenou:
"Postos de combate"
O que foi providencial, pois a Marinha brasileira só dispunha de munição para meia hora de combate...Possivelmente os franceses não entendiam português, mas o soar do alarme de “postos de combate” e a visão da tripulação da corveta guarnecendo o canhão da proa e as demais metralhadoras de 20 mm mudou a idéia dos comandantes dos pesqueiros.
Bom, o conflito foi resolvido pela diplomacia, onde se discutia se a lagosta andava ou navava e por fim puseram o canguru na história, dizendo que se a lagosta nadava em seus pulos , o canguru voava durante os seus...
e pelo fato que os pesqueiros franceses estavam dando prejuizo para seus donos...Mas a perola desta guerra foi esta:
A embaixada americana vetou o uso de dois destroiers arrendados ao Brasil:
Fonte: http://www.naval.com.br/historia/lagosta/lagosta1.htmO Adido trazia uma mensagem do embaixador dos EUA. Este recebeu ordens diretas do Departamento de Estado para que os dois contratorpedeiros que partiram do Rio de Janeiro com destino ao Nordeste regressassem imediatamente. Segundo ele, a lei do Senado norte-americano que concedeu o empréstimo desses navios proibia o uso dos mesmos contra qualquer aliado do EUA como a França.
Livro: http://www.pitoresco.com.br/historia/republ311d.htm
Sokol1
