tinha uma vida simples. Casado há muitos
anos, já não laborava tanto em sua esposa,
com o mesmo afinco que tinha pelas terras.
Tinha um compadre. O Walter, que não saia
da casa de Jacinto, sempre a prosear com
a comadre...
E não é que um dia Jacinto começou a
desconfiar do Walter com a patroa?
Pois é... a história começa aqui.
Óia, esse Warti tá de butuca na véia. Sem vergonha,
fio duma égua esse Warti! Resmungava Jacinto.
Um dia, se carcomendo por dentro, Jacinto resolveu
tirar a cisma.
Se escondeu no guarda roupas e ficou na espreita.
O compadre chegou. Papo vem, papo vai, lascou
um beijo na comAdre.
_Ai, que vergonha! Diz Jacinto. Ele tá beijando a
sirigaita!
_Ai, que vergonha. O Warti tá tirando a roupa...
_Ai, que vergonha. Ele tá tirando a roupa dela...
_Ai, que vergonha! Eles tão pelado...
_Ai, que vergonha! Ela tá mostrando o bundão
pro Warti! Esse bundão cheio de celulite, esse
peitão caído...
_Ai, que vergonha do Warti...
