Iniciada a modernização dos A-1
Posted: 31 Aug 2007 22:45
Defesanet 31Agosto 2007
Embraer 31 Agosto 2007
São José dos Campos, 31 de agosto de 2007 – A Embraer recebeu o primeiro dos jatos AMX da Força Aérea Brasileira (FAB) para modernização de sistemas e atualização tecnológica. O projeto de modernização dos jatos AMX, designados A-1 pela FAB, tem por objetivo manter ativa por mais 20 anos a frota de 53 unidades de um dos mais eficientes aviões de combate em atuação no país, fabricados pela Embraer entre 1989 e 2000.
A atualização do AMX incorporará o que há de mais atual em tecnologia para sistemas aviônicos, de armamento e sensores, sendo boa parte dos componentes utilizados fabricados no Brasil. Assim, a aeronave atingirá o patamar operacional dos mais avançados aviões de combate disponíveis no mercado.
“Sentimo-nos muito honrados em atender as necessidades da FAB no cumprimento da sua missão constitucional de defesa nacional”, disse Luiz Carlos Aguiar, Vice-Presidente Executivo da Embraer para o Mercado de Defesa e Governo.
“Mais uma vez, temos a oportunidade de sermos a integradora de novas tecnologias que envolverão outras empresas da indústria de defesa no Brasil”, acrescentou Aguiar, lembrando que a modernização é de suma importância não apenas para a FAB, mas também para a indústria aeronáutica e a própria Embraer.
“O AMX é o diferencial pró-Brasil na América do Sul, graças à capacidade operacional obtida em cumprimento aos requisitos estabelecidos nas décadas de 70 e 80. A atualização tecnológica do avião visa a introduzir novas capacidades, que o levarão ao cumprimento pleno da sua missão nos próximos 20 anos”, explicou o Brigadeiro Nôro, Subdiretor de Desenvolvimento e Programas (SDDP) e Presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC).
Dentre os principais benefícios da modernização dos jatos AMX da FAB, pode-se citar:
• Geração de tecnologia na área de integração de sistemas aviônicos de última geração e desenvolvimento de software embarcado no Brasil, beneficiando-se do conhecimento adquirido nos projetos AL-X (Embraer A-29 Super Tucano) e F-5BR (Northrop F-5 Tiger II);
• Autonomia, no Brasil, para a integração de novos sistemas e sensores, bem como suporte logístico local;
• Consolidação do parque de empresas aeronáuticas voltadas para eletrônica de defesa;
• Manutenção e ampliação da capacidade tecnológica da Embraer para desenvolver novos produtos para o Ministério da Defesa do Brasil, gerando possibilidades de exportação;
• Aumento da confiabilidade e disponibilidade atual da frota e incremento da capacidade operacional;
• Redução da obsolescência de equipamentos, sistemas e tecnologias;
• Independência na manutenção da frota, em relação aos fornecedores externos, uma vez que o País passará a deter controle total sobre o software operacional;
• Extensão da operação efetiva das aeronaves AMX por mais 20 anos.