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Uma das vítimas era uma criança.
Ao menos dois militares morreram.
Nove pessoas morreram, entre elas uma criança e dois militares, quando um pequeno jato de carga saiu da pista do aeroporto de Culiacán e atingiu vários veículos em uma movimentada avenida. Culiacán é a capital do estado mexicano de Sinaloa (na região oeste do país).
Imagem do avião logo após a queda, na cidade de Culiacán, no México (Foto: Rolando Carbajal/ Reuters)
O porta-voz da Secretaria de Segurança Pública de Sinaloa, Mario Millán, disse à agência Efe que um pequeno avião não conseguiu decolar da pista, derrubou a estrutura que separa o aeroporto da avenida Emiliano Zapata e teria arrastado dois veículos que passavam pelo local antes de se chocar contra um estabelecimento comercial.
Bombeiro socorre as vítimas da queda do avião no México (Foto: Rolando Carbajal/Reuters)
O acidente, registrado às 9h40 (11h40 em Brasília), matou dois soldados do Estado-Maior Presidencial que estavam em um veículo militar Hummer, próximo à pista.
Um grupo de militares guardava a área por causa da visita que o presidente do México, Felipe Calderón, tinha planejado realizar a Sinaloa, ao meio-dia. No entanto, o governante não compareceu, devido ao acidente.
Os soldados foram atingidos pela aeronave modelo Sabre de número XA-TFL, o que deixou, também, dois militares feridos. Eles foram levados a um hospital da região.
Após derrubar as cercas de segurança da pista, o avião se chocou contra um veículo que circulava pela avenida Emiliano Zapata. No carro, havia três adultos e uma criança, que morreram carbonizados.
Depois, o jato de carga bateu em uma loja, e seus três tripulantes, piloto, co-piloto e um acompanhante, morreram imediatamente.
Fontes do aeroporto de Culiacán afirmaram à Efe que as primeiras conclusões indicam que a aeronave estava com sobrepeso, o que impossibilitou que levantasse vôo.
O governador de Sinaloa, Jesús Aguilar, explicou, em declarações à imprensa local, que a viagem de trabalho prevista por Calderón foi adiada para o final de julho, devido ao "lamentável" acidente.
Bombeiros, agentes de segurança e os funcionários da Direção Geral de Aeronáutica Civil estão no terminal aéreo, que suspendeu todas as suas operações, para determinar as causas da tragédia.
G1
