O vôo de Blenheim agora quando muito é semanal...
Lembrei que de tempos em tempos uma mensagem do "CGI" inform sobre a saida de um trem de tal lugar.
Então decidi sair a procura do trem do Goering, e quem sabe mudar o curso da BoB.
A rota mais curta para um vôo de Blenheim no ATAG consiste em sair Lympse e ir direto ao sul de Wissant, bombardear navios ou concentrações de veículos numa das bases próxima - o curso em vermelho no mapa - e (tentar) voltar.
Esta rota é tambem a com maior possibilidade de aumentar o score de algum 109 - que em geral fazem a rota em azul.
Minha rota padrão é a verde, discreta na ida e "hot" na volta.
Em duas ocasiões ao aproximar para o pouso os motores abriram o bico... Imaginando que a causa poderia ser forçar o motor sem esperar o aquecimento adequado para decolar em ~3:30 minutos repeti o processo, pois este voo seria mais longo, então se essa fosse a causa os motores se danificariam antes da volta. Levei 50% de combustível e 4x250lbs.
A rota de ida seguiu o padrão, entrando pela "porta dos fundos" da França - este detalhe na costa, onde não a FLAK:

*Embora os artilheiros AAA do CloD sejam parentes do Mister Magoo, em mais de uma ocasião conseguiram um PK.
Passei um bom tempo voando sobre ferrovias desertas - que em algumas partes seguem um traçado maluco.
Interessante é a variedade de pontes no cenário, muito bom. E nem sinal do trem do Marechal, devia estar em Karinhall...
Depois de uns 20 minutos, o "CGI" reportou um trem de suprimentos saindo de Les Guinnes, que é bem perto da costa.
A região em que voava no momento era cheia de canais, pelo mapa presumi estar próximo a Rely Norrent Fontes.
Precisava de um ponto de referencia. Subindo um pouco identifiquei o porto de Dunquerque ao norte e voei para lá, e de lá para Calais e então voltado rumo ao sul na direção de Les Guines.
Acontece que esta região é onde ficam as bases ativas da Luftwaffe.
De olho em um 109 que subia na direção contrária, notei uma fumaça branca entre as arvóres:
O trem!
Fiz a curva, alinhei e "entreguei os latões de leite".
Ao tentar obter uma foto da explosão (espoletas de 14s) notei uma placa retangular voado atrás de mim... e Blenheim tornou-se difícil de controlar. Visualmente profudor, leme, ailerons estavam o lugar. Hora de cair fora.
Tomei o rumo 360º - o mais curto para a Inglaterra, não o mais seguro.
Manter o Blenheim "nivelado" exigia o manche em ~45 graus para a esquerda, e ele não ia em linha reta, serpenteava...
E no caminho tinha um Minensuchoot...
Desviei para a direita e passei.
Chegando - ainda inteiro - ao norte de Dover resolvi voltar para a mesma base de onde sai (Lympse), o que levou a passar próximo a Hawkinge -
"The vultures land".
Não deu outra, FLAK estourando acima da base e dois abutres praticando estrafe.

O ponto abaixo da explosão da AAA mais alta é um 109.
Colado na copa das arvóres -
me recuso a usar o exploit de voar dentro delas - tentei passar, mas logo o Batfino avisava:
A única coisa que ocorreu foi curvar forte a baixa velocidade... levei alguns tiros, começou a vazar fluídos mas entrei num vale e o 109 perdeu o contato.
Aproximei de Lympse cuidadosamente, baixei os flaps, rodas e alinhei:
Fiz um bom toque, mas um tanto rápido, e o Blenheim varou a pista... tinha os trilhos de uma estrada de ferro em frente... baixei os flaps (sempre recolho depois do toque), cabrei e passei por cima dos trilhos, a seguir espalhei água de um riacho e logo a frente tinha árvores, mesmo sabendo ser virtuais tentei parar antes, recolhi as rodas e deu um "cavalo de pau" levantando uma nuvem de poeira.

Pouso "com emoção".
Pelo que me lembro a temperatura não passou de 200 graus, e os motores suportaram bem a longa (+ 1 hora) viagem, apesar da decolagem forçando.
Acho que o próximo vôo sera o ano que vem...
Sokol1