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Posted: 06 Aug 2007 23:32
by 37_Tupan
S!
02_Weissheimer wrote:
O que achava eu prudente realizar era que quando com Reverso inoperante deveria poder puxar a manete para a posição reverso sem gerar acelereção nenhuma na turbina com reverso pinado!
Exato, Weiss!
Mas eu gostaria mesmo de saber é como é esse procedimento (ativação do reverso) em outras aeronaves de outros fabricantes. Afinal, nessa confusão toda, não ouvimos falar desse problema acontecendo com outras aeronaves que não Airbus.
De todo modo, não me parece razoável que um dos manetes ligeiramente fora de posição, com o outro em verso, possa desarmar todo o sistema de feios!!!!
SP!
Posted: 06 Aug 2007 23:57
by 42_Hildebrand
S!
Apesar da necessária liberdade do comércio e direitos a exclusividade de projeto eu penso que certas coisas como por exemplo os manetes de avião, sistemas de freios e etc deveriam ser iguais em todas as aeronaves do universo, até em ovni!! Ah provou que o procedimento é melhor, beleza, vira padrão no mundo todo!!
SP!
Posted: 07 Aug 2007 00:20
by Gutierrez
Com certeza Hildebrand!
Acho que não se pode mistrurar tecnologia militar com a civil em algusn aspectos como no caso a aviação.
é bem verdade que há a corrida tecnolígica Boeing Vs. Airbus e os europeus tem tido muitos problemas devido a crescente invasão da tecnologia aeronáutica por lá.
Na verdade, pelo que tenho observado, o comércio para aeronaves militares na europa anda muito mal para os europeus.
O Gripen sueco teve seu projeto limitado a um número menor de aeronaves. Muitos dos caças serão estocados e ate mesmo desmontados.
O Eurofighter não tem vendido tanto qto se esperava frente ao F-16.
Até a Polônia comprou os Falcons!
Tirando os países que originalmente irão usar o modelo como a Alemanha, a Inglaterra, Espanha e Itália, o único país que encomendou a aeronave fou a Arábia Saudita mas o "clube do camêlo" pode né? $$$.
A Rússia apesar da pindaiba tem uma industria que atende sua demanda e que tem tido uma melhor responta do mercado militar tanto na venda de novas aeronaves como nos pacotes de atualização providos em conjunto com países do antigo bloco soviético.
Reflexos de um mundo multipolarizado ao meru ver. parece q no mercado militar de larga escala, a coisa era mais fácil qnd havia o perigo do pega pra capar entre a Águia e o Urso.
Posted: 07 Aug 2007 09:59
by 28_Condor
S!
Eu, pessoalmente, agora fico até com medo de voar num A-320, imagina alguém leigo
Vou sugerir o seguinte programinha pro pessoal da Airbus:
IF
PlaneLanding AND ReversoRightLock
THEN
Shutdown Power EngineRight
END
E um outro pro motor esquerdo, claro
SP!
Posted: 08 Aug 2007 18:09
by 22_Ponte
S!
Pessoal. O que vocês acharam dessa do ministério público entrar nos Cindactas e tentar retirar informações com ordem judicial?
Não sei se pode isso (pelo jeito pode). Eu acho que é um interferência direta de um poder (judiciário) em outro (militar).
Será que o Ministério Público não pisou na bola? Eu acho que sim.
SP!
Posted: 08 Aug 2007 20:04
by 28_Condor
S!
No caso não, Ponteta, porque o MP não é um Poder, mas um fiscalizador do Estado, na verdade, não está ligado à Justiça mas ao Poder Executivo, mas é independente deste...
O Urubu deve saber explicar melhor
SP!
Posted: 08 Aug 2007 20:17
by 22_Ponte
S!
É mais ou menos isso daí que eu queria dizer (pelo menos alguém entendeu).
A questão é saber se os caras se meteram aonde não deviam, mesmo a lei permitindo?
SP!
Posted: 08 Aug 2007 22:18
by Hades
:s:
Os militares apesar de terem poderes não são PODER, que em nosso sistema político é dividido em 3 (Executivo, Legislativo e Judiciário).
Para justificar o que disse, sobre o MP poder ou não entrar em Órgãos e Instituições.
"...Nenhuma autoridade poderá opor ao Ministério Público a informação, o dado ou o documento requisitado, à exceção dos casos de sigilo; a falta injustificada e o retardamento indevido do cumprimento das requisições do Ministério Público implicarão a responsabilidade de quem lhe der causa. (Lei Complementar nº 75, art. 8º, §§ 1º a 3º)".
Teoricamente é isso: O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (art.127 da Constituição da República).
Então com base nisso e amparado por um determinação judicial, eles podem entrar sim.
Abraços
SP!
Posted: 09 Aug 2007 00:23
by 22_Ponte
S!
Valeu Hades.
SP!
Posted: 09 Aug 2007 21:18
by Andre_Lutz
Bem, parece que o que impediu que o avião parasse na pista foi o manete fora da posição de marcha lenta, que teria impedido dos freio serem aplicados, e tenho algumas dúvidas:
Alguem sabe qual a posição que a caixa preta diz que estava a manete na hora do acidente? Digamos 0% para idle e 100% para full throttle.
Acho muito difícil um piloto deixar uma manete em posição de aceleração na hora do toque, até porque o piloto pousa o avião com a mão direita em cima das manetes e opera as duas juntas, fora que o co-piloto também estava lá para perceber um erro desse tipo. E outra por mais que o piloto e co-piloto se esquecessem na hora do toque, quando eles percebessem que o avião não estava parando eles olhariam na hora para os manetes. Por isso acho muito difícil que isto acontecesse.
Outra coisa, não conheço a operação de um avião desses, mas não existe alguma maneira dos pilotos acionarem os freios mecanicamente em caso de emergência? Ou o piloto fica sempre refem do computador?
No caso do Airbus, os manetes não estão ligados nos motores por cabos como nos outros aviões. Um sensor lê a posição dos manetes e informa para o computador esta posição e este envia o sinal para os motores. Agora e se o sensor que executa esta função falhar e enviar um sinal errado para o computador, o que não é nada impossível de acontecer, neste caso o piloto recuaria o manete da turbina e o computador recebendo um sinal errado continuaria acelerando o avião e não permitiria a aplicação dos freios. Desta maneira as informações que a caixa preta gravariam seriam as informada pelo sensor defeituoso também. Esta seria uma situação que se adequaria aos indícios que temos.
Posted: 15 Aug 2007 12:04
by 22_Ponte
S!
Daqui dois dias fecha um mês.
Segue texto que recebi do primo (praticamente irmão) do Rodrigo de Almeida Prado que estava naquele avião. Algumas atitudes que podemos tomar.
Interessante.
Em busca da política
Terça, 14 de agosto de 2007, 08h58
Claudio Lembo
Antonio Cruz/Agência Brasil
No Brasil, o imediatismo se sobrepõe aos debates Existem textos merecedores de leitura constante. Alguns deles se destacam pelo conteúdo contemporâneo, como o que segue:
"Estamos reunidos no interior de uma nação que está à beira da ruína moral, política e material. A corrupção domina as eleições, as legislaturas, o congresso, e toca inclusive na pureza da magistratura. A gente se encontra desmoralizada."
Este o preâmbulo de uma longa plataforma política. Não foi produzido por brasileiros aflitos. Por nenhuma ONG. Sequer órgão de classe assume sua paternidade.
Características de desespero moral, as duras palavras não foram elaboradas por aqui. Apesar da atualidade nacional apontar mazelas idênticas às retratadas no documento parcialmente transcrito.
Trata-se de uma explosão cívica ocorrida no ano de 1892. Longe daqui. Lá na cidade de Saint Louis, nos Estados Unidos da América. Nascia o Partido do Povo, de breve duração no cenário político daquele país.
Os temas então abordados coincidem com as atuais preocupações nativas. A democratização monetária. A redistribuição da terra. A melhoria dos serviços de transportes. O bom emprego dos impostos. A nacionalização das estradas de ferro.
O Partido do Povo formou-se com o apoio dos produtores rurais. Queriam o rompimento do oligopólio exercido pelos dois partidos dominantes: os democratas e os republicanos.
A lembrança destes fatos parece oportuna. O Brasil de hoje se assemelha, em muitos aspectos, com a vida americana do Século XIX. Então, aquele país começava a desenvolver meios capitalistas de produção.
Aqui, tardiamente, o capitalismo passa a tomar configuração. Cessaram as costumeiras críticas elaboradas pela direita e pela esquerda. Ambas na busca de preservar privilégios específicos de segmentos sociais definidos.
Vale registrar mais. Os Estados Unidos venceram obstáculos, progredindo sempre, por um único e saudável motivo. Jamais os americanos abandonaram a democracia representativa e, particularmente, a liberdade de expressão.
Atuaram em oposição ao processo desenvolvido nesta América meridional. Aqui, as crises não merecem debates. Clama-se logo pela queda dos governantes. De pronto, soa a ordem de plantão permanente: Fora!
Um imediatismo pouco salutar. Pior ainda. Deforma as instituições. Fere a imagem dos mandatos eletivos. Nada constrói. Resulta apenas agressão aos princípios democráticos.
O que nos falta para chegar lá, ou seja, ao ponto dos Estados Unidos de hoje? A efetiva participação política. A defesa de princípios. O engajamento permanente com ideais e programas definidos pelos partidos.
Os partidos registram fragilidade moral? Deve existir exceção. Procure-se o mais conforme com a própria maneira de pensar de cada um. Acompanhe a trajetória dos eleitos. Comunique-se com os parlamentares. Mostre apoio ou desconformidade com suas atitudes. Proteste.
Explosões circunstancias de vontade não conduzem a nada. Apenas o burburinho momentâneo. Noticiário de jornais. Eventuais imagens na televisão. Depois, o vazio. O esquecimento.
Falta na vida política nacional a boa continuidade. Predomina o tudo já. O agora. Uma comunidade se forma ao longo do tempo. Necessita de organismos partidários duradouros. Lideranças construídas nos embates da vida pública.
Muitos presidentes da República construíram-se artificialmente. Produtos dos meios televisivos. Ocuparam vazios advindos do vácuo produzido pelo regime militar.
Agora é momento de se pensar adulto. Exercitar ações políticas efetivas. Apoiar novas lideranças advindas dos combates eleitorais. Utilizar a internet como meio de protesto. De formulação de novas idéias.
Existem motivos para confiar. A democracia se consolidou. A sociedade rural transformou-se em urbana. Nas cidades, apesar das aparências em contrário, a evolução cívica acelera-se.
Nos espaços urbanos, geram-se ativos pólos de distribuição de conhecimento. Amplia-se a intensidade e rapidez das mudanças sociais. Com duzentos anos de diferença, atinge-se, enfim, por aqui, um razoável grau de democracia. Basta um pouco de esforço e uma cotidiana ação cívica. Vai dar certo.
Explosões grupais de desespero não contêm efetividade. São superficiais. Passam. O importante é ir em da busca da política, como ação coletiva. Nesta atitude cidadã, os partidos políticos mostram-se indispensáveis. Filie-se a um deles.
Cláudio Lembo é advogado e professor universitário. Foi vice-governador do Estado de São Paulo de 2003 a março de 2006, quando assumiu como governador.
Posted: 15 Aug 2007 13:24
by 17_Vulture
Cláudio Lembo já era um imbecil que só apareceu no vácuo de alguém mais importante que ele. Agora com essa falácia sobre os Estados Unidos então...
Faltou ele colocar que o Partido do Povo nunca conseguiu acabar com o dualismo "tão democrático" dos partidos ianques. Faltou ele tirar o "jamais" da frase sobre democracia e liberdade de expressão. Tenta se colocar contra o governo em questões mais delicadas pra ver se a liberdade de expressão não acaba na hora, sob os escombros da "segurança nacional" ou expressão equivalente?
Posted: 15 Aug 2007 13:34
by 22_Ponte
S!
Ok. Mas concordo com ele neste ponto.
Os partidos registram fragilidade moral? Deve existir exceção. Procure-se o mais conforme com a própria maneira de pensar de cada um. Acompanhe a trajetória dos eleitos. Comunique-se com os parlamentares. Mostre apoio ou desconformidade com suas atitudes. Proteste.
Ele sendo imbecil ou não, aí são outros quinhentos.
SP!
Posted: 17 Aug 2007 00:50
by 28_Condor
S!
Parece que cortaram trechos do audio da caixa-preta... será?
http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2 ... 66876.html
SP!
Posted: 17 Aug 2007 01:09
by 42_Hildebrand
S!
Olha eu não chamaria esse cara (Lembo) de imbecil apenas pelo texto que ele escreveu ai... E não acho falsa a liberdade de expressão nos EUA não, lá é bem realista. Aqui é que não é, a nossa liberdade de expressão anda recebendo pressões de nossos atuais governantes através de ferramentas de tortura como a censura e a fiscalização da imprensa, atitudes corriqueiras durante o regime militar. Ah vale lembrar que esses que estão ai (os que restaram, pois a maioria foi cassada, presa ou renunciou) gritavam, ou melhor, berravam quando eram oposição, agora quando são criticados se consideram perseguidos pela elite.
E voltando ao texto concordo com ele quando ele diz que participar da política é fundamental para combater os desmandos.
Abraços
SP!