Posted: 13 Mar 2009 16:54
Botafogo 1 x 4 Vasco
por Mauro Beting às 15:25h
Vitória do contragolpe. Vitória, vírgula. Goleada impressionante para um time tão mudado, tão abalado, e tão bem trabalhado por Dorival Júnior, a melhor contratação vascaína em 2009.
MELHOR ESCREVE ANDRÉ ROCHA http://blogs.abril.com.br/futebolearte)
Se a intenção do Vasco era mostrar que poderia ter ido longe no primeiro turno se não fosse a punição que o tirou das semifinais, a missão da equipe comandada por Dorival Jr. foi cumprida com sobras.
O time cruzmaltino já vinha mostrando organização tática, jogadas pelos flancos bem coordenadas e razoável entrosamento para um início de temporada. E no primeiro clássico do returno, dois ingredientes foram adicionados à essa receita: marcação obsessiva e velocidade estonteante.
A atuação vascaína nos primeiros dez minutos da goleada por 4 a 1 beirou a perfeição. O time sufocava a saída de bola e ora tomava ainda na intermediária do Bota, ora recuperava o chutão da zaga adversária após a pressão. O contragolpe era rápido, passando por Carlos Alberto e chegando às laterais do campo. Pela direita, com Paulo Sérgio e Alex Teixeira; do lado oposto, Ramon e Jefferson. No centro do ataque, o jogador que fez o “encaixe” da maneira da equipe atuar: Élton é a referência na área, mas tem agilidade para se mexer pelos lados, abrir espaços para os companheiros e aparecer para as conclusões, como nos dois gols que marcou. O ex-jogador do Santo André não é craque, mas vem se mostrando um atacante de movimentação interessante.
Ney Franco pecou ao não destacar um volante para colar em Carlos Alberto - o destaque absoluto da partida com um gol, uma assistência e belas jogadas - nem preparar um bom sistema de cobertura para Alessandro e Thiaguinho. No espaço entre os alas e o lento trio de zaga, o Vasco deitou e rolou e poderia ter chegado a uma goleada histórica, não fosse a deficiência de Alex Teixeira nas conclusões, além do velho problema da zaga pela direita, na lenta cobertura de Fernando.
Pimpão deu assistências para dois gols e já sinaliza para o treinador que pode formar boa dupla com Élton. Até Léo Lima entrou bem e mostrou frieza na cobrança de pênalti, com paradinha “abusada”. Pelo Bota, Maicosuel, encaixotado pela boa marcação, só apareceu nas bolas paradas, como no incrível gol perdido por Alessandro no rebote do chute do camisa 10 ainda no primeiro tempo. E faltou experiência a jogadores como Jean Carioca e Léo Silva, que sentiram demais as adversidades da partida. De positivo, apenas o gol de Thiaguinho após boa combinação do ataque pelo meio. Mas não dá para tirar os méritos do Vasco, que sobrou em campo.
O melhor jogo do Estadual até agora poderia ter sido ainda mais eletrizante se não fosse a arbitragem descompensada de Rodrigo Nunes de Sá, que distribuiu treze cartões amarelos e expulsou Nilton pelo Vasco, Gabriel e Diego pelo Botafogo. O exagero não foi no número de cartões. Aliás, as expulsões foram até justas. O juiz passou do ponto foi no critério para distribuir os amarelos, punindo os atletas em lances normais de jogo. E ainda errou ao marcar pênalti sobre Paulo Sérgio numa falta claramente fora da área. O árbitro deixou a impressão de que quis mostrar serviço em uma partida importante, mas acabou atrapalhando o espetáculo. Ou o show cruzmaltino.
ESCREVEU ANDRÉ ROCHA
por Mauro Beting às 15:25h
Vitória do contragolpe. Vitória, vírgula. Goleada impressionante para um time tão mudado, tão abalado, e tão bem trabalhado por Dorival Júnior, a melhor contratação vascaína em 2009.
MELHOR ESCREVE ANDRÉ ROCHA http://blogs.abril.com.br/futebolearte)
Se a intenção do Vasco era mostrar que poderia ter ido longe no primeiro turno se não fosse a punição que o tirou das semifinais, a missão da equipe comandada por Dorival Jr. foi cumprida com sobras.
O time cruzmaltino já vinha mostrando organização tática, jogadas pelos flancos bem coordenadas e razoável entrosamento para um início de temporada. E no primeiro clássico do returno, dois ingredientes foram adicionados à essa receita: marcação obsessiva e velocidade estonteante.
A atuação vascaína nos primeiros dez minutos da goleada por 4 a 1 beirou a perfeição. O time sufocava a saída de bola e ora tomava ainda na intermediária do Bota, ora recuperava o chutão da zaga adversária após a pressão. O contragolpe era rápido, passando por Carlos Alberto e chegando às laterais do campo. Pela direita, com Paulo Sérgio e Alex Teixeira; do lado oposto, Ramon e Jefferson. No centro do ataque, o jogador que fez o “encaixe” da maneira da equipe atuar: Élton é a referência na área, mas tem agilidade para se mexer pelos lados, abrir espaços para os companheiros e aparecer para as conclusões, como nos dois gols que marcou. O ex-jogador do Santo André não é craque, mas vem se mostrando um atacante de movimentação interessante.
Ney Franco pecou ao não destacar um volante para colar em Carlos Alberto - o destaque absoluto da partida com um gol, uma assistência e belas jogadas - nem preparar um bom sistema de cobertura para Alessandro e Thiaguinho. No espaço entre os alas e o lento trio de zaga, o Vasco deitou e rolou e poderia ter chegado a uma goleada histórica, não fosse a deficiência de Alex Teixeira nas conclusões, além do velho problema da zaga pela direita, na lenta cobertura de Fernando.
Pimpão deu assistências para dois gols e já sinaliza para o treinador que pode formar boa dupla com Élton. Até Léo Lima entrou bem e mostrou frieza na cobrança de pênalti, com paradinha “abusada”. Pelo Bota, Maicosuel, encaixotado pela boa marcação, só apareceu nas bolas paradas, como no incrível gol perdido por Alessandro no rebote do chute do camisa 10 ainda no primeiro tempo. E faltou experiência a jogadores como Jean Carioca e Léo Silva, que sentiram demais as adversidades da partida. De positivo, apenas o gol de Thiaguinho após boa combinação do ataque pelo meio. Mas não dá para tirar os méritos do Vasco, que sobrou em campo.
O melhor jogo do Estadual até agora poderia ter sido ainda mais eletrizante se não fosse a arbitragem descompensada de Rodrigo Nunes de Sá, que distribuiu treze cartões amarelos e expulsou Nilton pelo Vasco, Gabriel e Diego pelo Botafogo. O exagero não foi no número de cartões. Aliás, as expulsões foram até justas. O juiz passou do ponto foi no critério para distribuir os amarelos, punindo os atletas em lances normais de jogo. E ainda errou ao marcar pênalti sobre Paulo Sérgio numa falta claramente fora da área. O árbitro deixou a impressão de que quis mostrar serviço em uma partida importante, mas acabou atrapalhando o espetáculo. Ou o show cruzmaltino.
ESCREVEU ANDRÉ ROCHA