Bodas de Prata para Blade Runner

[36_Killer-Ants]

S!

Clássico!

forumpcs 27 de Junho de 2007

25 anos após a sua estréia, e da transformação num dos filmes de maior renda da história da Warner Bros, Ridley Scott, diretor de Blade Runner, ainda continua em busca de uma versão definitiva do mesmo. Curiosamente, depois de sua estréia, este filme só arrecadou quatorze milhões de dólares, a metade do seu orçamento. No entanto, ele deve o seu sucesso a sua edição em vídeo. Segundo a Warner, este é o segundo filme mais solicitado, ficando apenas atrás de Casablanca.

Com um conceito visual imitado até hoje, batizado de “Ciberpunk”, Blade Runner oferece, segundo Paul M. Sammon “um dos ambientes fictícios mais elaborados que já foi criado para um filme”. Para comemorar suas bodas de prata, está prevista uma edição comemorativa em DVD com até quatro versões diferentes: a montagem americana da versão original (1982), a versão ampliada internacional (1982), a versão do diretor (1992) e a versão final (2007), na qual poderão ser vistas as novas cenas rodadas pelo diretor.


hard-h2o

[34_Bodoque]

S!

Show esse filme.

SP!

[28_Condor]

S!

Já faz tanto tempo que vi esse filme que a trilha sonora que tenho dele é em LP (a famosa bolacha preta)

Pô, mas é um tremendo clássico, e nada ultrapassado se você pensar bem: tem clima maluco, engenharia genética cruzando com cibernética, megacorporações, trânsito infernal, e superpopulação...

Depois desse filme o Ridley Scott perdeu um pouco a mão. Antes fez dois filmaços também: Alien (outro clásico da sci-fi), e Os Duelistas, sobre guerra (particular)


Vou comprar esse DVD


SP!

[04_Nospheratus]

E além de tudo, esse filme tem sensibilidade!

...like tears in the rain...

[31_CrossBones]

S!

E além de tudo, esse filme tem sensibilidade!

...like tears in the rain...

Ihhhhhh.........o Phera virou poeta

SP!

[20_Kyrodus]

S!

Comprei o filme, edição remasterizada, nas Lojas Americanas, por R$ 25,00. Mas ainda não o vi...

Eu não me lembro muito do filme, pois só vi o começo dele (há alguns anos atrás)... Eu ainda era um bebê quando o filme saiu e ele me chama para vê-lo há 25 anos!

SP!

[Shinke]

S!

Bem, sou fâ de qualquer jeito. Seja qualquer versão. Filme que marcou uma geração inteira. Aqui no RS uma boa parcela de universitários, malucos, alternativos e tal...na época, faziam sua base de vida a partir desta estética ciberpunk ou pós moderna...

...aqui no RS tem uma banda de punk chamada "os replicantes", conhecem?...pois é!...tudo efeito estético. O filme é bom, os atores são bons e a trilha sonora, SEM COMENTÁRIOS. Foi bom tu lembrar, vou comprar o filme.

sou fã de todo o filme que é CULT...e olha só:

Cidades do futuro: Metropolis e Blade Runner

Metropolis é uma superprodução alemã dirigida por Fritz Lang entre 1925 e 1926, realizada pela UFA (Universum Film AG). Trata-se de uma das obras fundadoras do cinema de ficção científica, ao menos no que diz respeito à representação da grande metrópole ultramoderna. O filme é um mosaico de influências plásticas que vão do Expressionismo à Nova Objetividade. Reúne também mitos ancestrais e modernos numa pujante previsão da sociedade do futuro. Em Metropolis, a classe trabalhadora vive oprimida nos subterrâneos da cidade, enquanto uma elite capitalista goza de todos os privilégios no topo dos arranha-céus. O encontro entre uma líder operária e o filho do mestre da cidade causará tremor na estrutura social da metrópole.

Blade Runner é o primeiro filme hollywoodiano do diretor britânico Ridley Scott. Lançado comercialmente em 1982, o filme teve uma segunda versão, de 1991, também chamada de “versão do diretor”, com final diferente e ausência de voice over. Caleidoscópio de citações estéticas, Blade Runner tornou-se filme representativo da pós-modernidade, na descrição de uma sociedade deteriorada e desconfiante em face do progresso irrefreado da indústria, ciência e tecnologia. Obra bastante influente no cinema de ficção científica do final do século passado, Blade Runner faz uma releitura do film noir, com influências estéticas tanto da pintura flamenga como das histórias em quadrinhos, passando pela pintura moderna americana, e trazendo em seu núcleo o eco vívido de Metropolis. Adaptação do famoso romance The Androids Dream of Electric Sheep?, do americano Phillip K. Dick, o filme narra a missão de um caçador de andróides da Los Angeles de 2019, destacado para executar andróides de última geração rebelados.

Fonte: trabalho de estética e história artística - Programa de Pós-graduação em Multimeios, Inst. de Artes, UNICAMP

sitei o metrópolis, pois gosto de filmes noir

SP!

[28_Condor]

S!

Curiosidade: no filme Harrison Ford aparece como narrador, e um narrador rabugento porque ele estava rabugento! no original não era para ter nenhum narrador, mas o estúdio achou que o filme era muito "complexo" e que precisava de um narrador para explicar o desenrolar da história, então obrigaram Harrison Ford a fazer de narrador e ele destestou

Hoje, a narração contrariada de Ford é considerada um dos aspectos cult do filme


SP!

[04_Nospheratus]

S!

E além de tudo, esse filme tem sensibilidade!

...like tears in the rain...

Ihhhhhh.........o Phera virou poeta

SP!

Na realidade, essa é uma das frases do filme, a qual
achei uma pérola. Tem a ver com o descaso dos humanos para
com os andróides, que, ao que parece, por terem memórias
implantadas acabam adquirindo certa emoção...

Existe uma versão dessa obra, onde o caçador de andróides
também é um, mas que não tem tempo definido de funcionamento,
assim como a morena que ele papa no final.

Curioso que, nós seres humanos, com emoções etc, também
somos andróides, vivendo de acordo com parâmetros estabelecidos
pela sociedade. Temos horário para acordar, dormir, comer,
trabalhar, e o que sentimos não vem ao caso, porque não é
visto com importância, ou mesmo, não é percebido...
como lágrimas na chuva

[Shinke]

S!

O filme não seria isso!?

Metáfora...

Metáfora é uma figura de estilo (ou tropo lingüístico), que consiste em uma comparação entre dois elementos por meio de seus significados imagísticos, causando o efeito de atribuição "inesperada" ou improvável de significados de um termo a outro. Didaticamente, pode-se considerá-la como uma comparação que não usa conectivo (por exemplo, "como"), mas que apresenta de forma literal uma equivalência que é apenas figurada.

"Meu coração é um balde despejado" (Fernando Pessoa)

SP!

[04_Nospheratus]

:ok
e é até mais que isso.

Obrigado por definir metáfora.
Nunca a imaginei tão distante da
minha vã percepção

[Shinke]

S!

Na mesma linha do que falavamos do Blade Runner achei este vídeo bem legal :

http://br.youtube.com/watch?v=zl6hNj1uOkY

:ok

SP!