Parei de acompanhar o UFC já há um tempo por diversos fatores, mas posso destacar dois de maior peso:
O primeiro tem a ver com o que você colocou Condor, sobre a qualidade do atleta no campo da arte marcial. Sei que luta não é arte marcial (apesar de estar contida nela), e luta sem arte marcial não possui beleza, se assemelha a briga corriqueira. As lutas preliminares tem parecido mais rinha do que outra coisa.
O MMA virou uma espécie de receita de bolo, onde o que varia é o % de atenção que cada atleta dará na disciplina de chão ou em pé. São poucos os especialistas numa modalidade, onde treinam outras técnicas/modalidades para entender, procurar os pontos fracos e aprender a se defender. Lyoto é um desses poucos especialistas.
O segundo motivo é a dose WWE que o UFC tem recebido, principalmente em suas categorias mais importantes, mexendo com bolsas de apostas, etc. A última luta do Anderson Silva foi um baita papelão.
Mas mesmo não acompanhando mais o UFC, alguns lutadores brasileiros ainda faço questão de ver suas lutas, como Lyoto Machida, José Aldo, Vitor Belfort e Minotauro (esses dois das antigas).
Quando o atleta realmente treina o lado marcial fica evidente o respeito que ele desenvolve pelo adversário. No caso do Mark Munoz, além de tudo é amigo do Lyoto e o final da luta foi uma grande lição de humildade. Os dois até jantaram juntos depois do evento.
Agora queria destacar também a força de superação do Munoz. Teve uma época em que ele estava em depressão (já era conhecido no MMA) e acabou se largando. Conseguiu se recuperar e voltar ao octógono. Segue uma foto do antes de depois dele:
Torço para o Lyoto nessa nova empreitada, e acho que vai voar baixo nessa categoria mais leve.
[b]Dá Raduquem Riu! Dá Raduquem Riu! Da Raduuuuuquem Riu! Filho da P#$@! Aêêêê... [/b]