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Ontem à noite, chegando em casa encontrei meu vizinho indo à locadora devolver o filme "Encontros de 4º grau". O cara estava eufórico e surpreso com o conteúdo do filme, já que o mesmo se propõe a ser uma espécie de "documentário" sobre abduções alienígenas. Fiquei curioso, já que é um assunto bastante polêmico e é uma produça~do porte da Universal Pictures. Depois de um breve resumo do filme feito por ele, resolvi ficar com o filme para assistir à noite. O que achei? Como obra de ficção é interessante, como documentário chega a ser uma piada.
Opiniões:
Sinopse: Encontros Imediatos de 4º Grau é um thriller provocativo ambientado em uma pequena cidade do Alasca, onde misteriosamente desde a década de 60 todos os anos são registrados um grande número de desaparecimentos. Apesar das diversas investigações do FBI, a verdade nunca foi revelada. Quando a psicóloga Dr. Abigail Tyler (Milla Jovovich) começa a gravar suas sessões com pacientes traumatizados acaba descobrindo as mais perturbadoras evidencias de abduções alienígenas, jamais reveladas ao público. Veja os fatos documentados por filmagens reais e tire suas conclusões.
"As cenas mais fortes do filme, são as reais". Bem, isso se você se esforçar, e muito, para crer que essas cenas são reais. Detalhe: no filme somos informados que essas cenas datam de 1972. 1972? As cenas são de excelente qualidade, dificil de acreditar em algo que foi filmado antes do lançamento das filmadoras VHS. No filme eles utilizam uma Sony digital, bem avançada para a época. Quem sabe não foi deixada por algum alienNome, Alaska. Aqui normalmente são registrados um número elevado de pessoas que desapareceram misteriosamente. Apesar da intensa investigação do FBI nenhuma explicação plausível foi encontrada até hoje.
É aqui que vive a psicóloga Doutora Abigail Tyler, viúva recente, mãe de duas crianças. Ela encontra uma constante nos atendimentos de vários de seus pacientes atormentados normalmente durante a madrugada: Todos eles têm visto uma coruja branca, que medonha e bizarramente os observa durante horas pela janela e às vezes até mesmo dentro de casa. Só que quanto mais investiga, mais acaba se envolvendo com toda a porra.
O que acontece é muito simples. Contatos alienígenas. O de Primeiro Grau, é o contato visual, o de Segundo Grau, são as evidências, Sinais, de Terceiro Grau, o encontro, a comunicação, e o Contato de Quarto Grau é o mais cruel e assustador de todos, a Adbução. Tenho uma teoria sobre os próximos graus, mas fica para ooooutra hora...
Uma particularidade torna o filme deliciosamente perturbador, os produtores e pessoas envolvidas juram de pé junto que as cenas mostradas são documentos reais das pessoas envolvidas, com estatísticas, provas e tudo. Durante toda a história são colocadas lado a lado as cenas da ficção e as ditas assustadoramente reais. Milla Jovovich mesmo, aparece como a Doutora Olhos Esbugalhados mais nas contextualizações e dramatizações das histórias contadas pela verdadeira em uma entrevista que, no mínimo, incomoda. As cenas mais fortes do filme, são as reais.


O foco do filme é nas sessões de hipnoterapia entre a Dr. Abigail Tyler, interpretada por Milla Jovovich, e seus pacientes que insistem em dizer que foram seqüestrados. Porém, num orgão americano similar ao nosso CRP (Conselho Regional de Psicologia) não há registros de licença ou fichas para atendimento de nenhuma doutora Abigail Tyler no Alaska. O único fato verídico é o desaparecimento de 20 pessoas naquela região entre 1960 e 2004 (O FBI chegou a cogitar a ação de um serial killer, mas nada foi comprovado). Muito pouco para começar a imaginar que esses desaparecimentos fossem "abduções" comprovadas.
Os habitantes de Nome reclamam da falta de veracidade dos fatos relatados e a falta de consideração com os familiares dos desaparecidos. Muitos deles estão, até hoje, insatisfeitos com a conclusão do caso e esperavam que ele fosse reaberto. Mas, agora, com os “novos fatos” expostos por essa produção hollywoodiana só dificultaram mais que a verdade, um dia, possa vir à tona.
Mais um detalhe (que chega a ser cômico):
Numa época em que temos à disposição uma ferramenta de pesquisa poderosa como a internet, tentar forjar uma balela dessas é patético. Esse filme me lembrou (muito) aquela bobagem "A Bruxa de Blair". Quase chorei de raiva quando assisti esse filme
Universal obrigada a indenizar jornais do Alasca
Produtora terá de pagar perto de 15 mil euros por ter citado recortes falsos de alguns meios da região onde decorre a acção do filme como parte de uma campanha de 'marketing'
A julgar pela campanha de marketing viral montada pela Universal, o filme The Fourth Kind, de Olatunde Osunsanmi, seria baseado em factos reais. Combinaria depoimentos inéditos, feitos por pessoas reais que teriam vivido aquelas situações, com momentos reproduzidos por actores conhecidos, como Milla Jovovich. A história, essa, centrar-se-ia no rapto de alguns habitantes de Nome, Alasca (EUA), por extraterrestres. Só havia um problema: era mentira. E a promotora, que falsificou recortes de jornais para tornar a história mais real, foi obrigada a indemnizar, em mais de 15 mil euros, os meios afectados.
De acordo com a Associated Press, entre os jornais que a Universal teria citado no seu site contavam-se sete títulos, incluindo o The Nome Nugget e o Fairbanks Daily News-Miner. Além de obituários falsos, a promotora disponibilizou na Internet notícias sobre a morte de uma personagem do filme, William Tyler, que não terá sequer existido, ou sobre os desaparecimento de vários cidadãos.
John McKay, o advogado de Anchorage (maior cidade do Alasca) que defendeu o Fairbanks Daily News-Miner e conseguiu chegar a acordo com a promotora, alegou que as histórias falsas publicadas comprometiam a credibilidade dos meios citados. E para evitar que o processo chegasse aos tribunais, a Universal aceitou os termos propostos. Removeu os artigos falsos da Internet, pagou cerca de 13 500 euros ao Alaska Press Club, contribuiu com 1700 euros para uma bolsa de investigação e doou um valor que não foi divulgado para um abrigo local. Depois de anunciar o acordo, McKay elogiou a atitude da produtora.
O Alaska Press Club foi quem ficou a ganhar com toda esta situação. A organização, que apoia os jornalistas do estado, não estava sequer envolvida no processo, mas foi o próprio advogado quem sugeriu que o valor revertesse a seu favor, para apoiar os profissionais da região. Segundo Kathleen McCoy, a presidente daquela instituição, o montante recebido chega mesmo a superar os lucros anuais da organização.
DN Artes

Por conta desse monte de bobagens que vemos na TV, jornais e cinema me tornei bastante cético quanto à esse assunto: UFOs. Existem? Talvez, quem sabe? O problema é que 99,99 % das informações que recebemos é fake,e os 0,01% restante são questionáveis. Esse filme é mais um que entra para as estatística.
Acredite se quiser....ou se puder

SP!