Morre mais um Veterano da F.E.B

Papos e avisos genéricos para a comunidade simuleira.
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38_Soares
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Morre mais um Veterano da F.E.B

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S!
Anos atras eu tive a oportunidade de conversar com este herói a entrevista foi postada aqui no site mas não consegui encontrar mais.
Me atendeu muito bem quando estive em sua casa por duas vezes muito educado autografou meus 2 exemplares dos livros que escreveu.
Era um homem muito culto e lutou para ajudar os expedicionarios que foram abandonados pelo governo depois que retornaram da guerra.
Foi um dos raros tenentes R2 a comandar uma compania em combate (1ªCIA do 11°RI de São João del Rey) Herói de Montese e Abetaia onde morreram os 17 e Casa de Guanella.
Conheceu o Sargento Max Wolf Filho, conversou com ele antes da patrulha onde foi morto e sempre garantiu que o corpo do Sargento jamais foi encontrado.
Mais um herói que este brasilzão não soube valorizar. ;(
Estas são as medalhas dele:
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:salut:
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Morreu na madrugada deste domingo (12), em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, o major Alfredo Bertoldo Klas, aos 97 anos, em decorrência de um câncer. Ele era um dos mais antigos combatentes no Paraná da Força Expedicionária Brasileira (FEB), grupo de militares brasileiros que participou de combates da Segunda Guerra Mundial, no front italiano, entre os anos de 1944 e 1945. Ele está sendo sepultado na Câmara Municipal de Ponta Grossa, no bairro da Ronda, até as 16h. Depois, o corpo seguirá para a cremação, em Campo Largo, e as cinzas serão depositadas – ainda neste domingo – no Cemitério Municipal de Curitiba.

Entre muitas condecorações recebidas, estão a Medalha do Pacificador (do Exército Brasileiro) e a Medalha “Eu estive lá”, homenagem oferecida pela Embaixada brasileira na Itália pelos serviços prestados durante a Segunda Guerra. Klas era um dos fundadores do “Museu Campos Gerais” (Ponta Grossa) – que tem uma sala dedicada à FEB - e também é autor de dois livros sobre a FEB: “Verdade sobre Guanella” e “Verdade sobre Abetaia”. Viúvo de Maria Gentil Pimpão Klas, ele deixa dois filhos, nove netos, 14 bisnetos e cinco trinetos.

Perfil

Alfredo Bertoldo Klas nasceu, em 30 de setembro de 1915, na Fazenda Santa Carlota (Distrito de Papagaios Novos / Palmeira-PR), a cerca de 40 quilômetros de Ponta Grossa. Começou a estudar ainda na fazenda. Um professor foi contratado pelos pais para ensinar a ele, aos irmãos e a duas primas noções básicas de Língua Portuguesa, Aritmética e Música.

Um pouco mais tarde foi estudar na sede do Município de Palmeira, no colégio Jesuíno Marcondes. A juventude chegou e ele se mudou para Curitiba. No Liceu Rio Branco, tradicional instituição de ensino da capital paranaense, fez o curso ginasial em regime de internato. Aluno aplicado e disciplinado, logo se bacharelou na Faculdade Estadual de Direito do Paraná, em 1938. A vida de advogado coincidiu com os primeiros passos da carreira militar. A entrada para o Exército Brasileiro se deu através do ingresso à quarta turma do Centro de Preparação de Oficiais da Reserva em Curitiba (C.P.O.R.).

Em 1941, já tendo concluído o curso de Preparação de Oficiais, Klas foi chamado para estagiar no antigo 15º Batalhão de Caçadores (15º BC) em Curitiba. Em 24 de dezembro de 1942, ele foi convocado para o serviço militar ativo. Passou do 15º BC para o 20º Regimento de Infantaria (20º RI) – também na capital – e foi promovido para 2º tenente. Em outubro de 1943, outra promoção, desta vez para 1º tenente. A nova função trouxe para Klas, também, um desafio: a transferência para o 1º Batalhão de Fronteira, em Foz do Iguaçu, a mais de 600 quilômetros de Curitiba.

Mas algo ainda estava para acontecer. Alfredo Klas arrumou as malas e foi ao 20º RI pegar a passagem para Foz. O tenente que lhe atendeu foi lacônico e, sem dar mais explicações, afirmou: “O senhor está com sua transferência suspensa”. Ele passou alguns dias sem entender nada. Numa dada ocasião, resolveu comprar um exemplar do jornal carioca Diário de Notícias, numa banca perto da casa que o pai construíra em Curitiba. “Lá estava no jornal, em duas páginas: 'Oficiais transferidos para unidades que vão desempenhar uma função histórica'. E lá estava o meu nome!”, afirmou em uma entrevista concedida em 2010. Foi assim que ele soube que iria participar da campanha brasileira no front italiano da Segunda Grande Guerra.

Klas foi transferido para uma das unidades que iriam compor a FEB: o 11º Regimento de Infantaria (11º RI) de São João Del Rey – MG. Se a possibilidade de ficar a cerca de 600 quilômetros da família, em Foz, já lhe preocupava, agora ele teria de atravessar o Oceano Atlântico para combater contra exércitos muito mais poderosos e numa terra sobre a qual pouca coisa sabia.

O jovem tenente viajou para Minas Gerais, onde começou a preparação para a Guerra. Em março de 1944, os militares do 11º RI foram convocados a aprimorar seus treinamentos no Rio de Janeiro, no Morro do Capistrano. Este período, segundo Klas, apesar de anteceder a entrada na Guerra, foi um dos piores momentos da FEB. Sem quartel, sem armamento adequado, os jovens militares tiveram que aprender a combater.

Um fato novo aumenta ainda mais a responsabilidade de Klas durante a campanha da FEB. “Uma semana antes de nós embarcarmos para a Itália, o subcomandante da minha Companhia arrumou um atestado médico de “incapaz para a FEB”, e eu era o oficial mais antigo. Eu saí do Brasil como subcomandante da 1ª Companhia do 11º RI. E passei cinco meses na linha de frente”, relatou na mesma entrevista de 2010.

Um episódio em especial marcou a vida do ex-combatente: em 25 de dezembro de 1944, dia de Natal, Klas foi atingido no capacete, que afundou com o tiro. O impacto foi tamanha que chegou a lhe comprometer, temporariamente, os movimentos dos braços.

Apesar dos tantos percalços, a Companhia de Klas foi a primeira a tomar a cidade de Turim, contribuindo para que os aliados avançassem Itália adentro. Os combates na Itália terminaram no dia 2 de maio de 1945. Chegando ao Brasil, ele logo voltou para Palmeira. Por lá, desenvolveu as atividades de advogado, industrial e inclusive de prefeito da cidade nos anos 1950. Passou a ser gerente de uma das fábricas da família: a Cerâmica Palmeirense, que produzia tubos cerâmicos de esgoto.

Como inicialmente não se desligou da vida militar, ele se transferiu voluntariamente para o 13º RI, em Ponta Grossa, a apenas 40 minutos (de carro) da sua casa. Mas já em 1946 saiu do Exército para se dedicar plenamente às suas atividades civis. A mudança definitiva para Ponta Grossa ocorreu no início dos anos 1970. Antes de se mudar, ele já desenvolvia algumas atividades na cidade. Além da advocacia, era professor de Estudo de Problemas Brasileiros (EPB – disciplina criada durante o Governo Militar em 1964) na Faculdade Estadual de Farmácia e Bioquímica e violinista da Orquestra Sinfônica de Ponta Grossa (da qual chegou a ser presidente durante sete anos).

fonte http://www.gazetadopovo.com.br
Last edited by 38_Soares on 13 May 2013 16:04, edited 1 time in total.
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Austregésilo de Athayde
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S!
Achei!
Entrevista com o Capitão Alfredo Bertoldo klas do 11º Regimento de Infantaría de Montanha, Veterano da Força Expedicionária Brasileira

entrevista realizada por Soares com perguntas de Soares,Phantom,Ponte,Hades e Condor no dia 29/06/2007


Qual foi a sua reação ao ser convocado?

Capitão Klas - Eu ja sabia que iria pra guerra,muitos foram pra guerra despreparados espiritualmente mas eu não
porque eu ja sabia que iria pra guerra.

Como foi a viagem pra Itália? Alguma vez ouve ameaça por parte dos submarinos alemães?

Capitão Klas - A viagem foi tranquila nós sentiamos segurança, os dois navios General Meighs e General Mann
viajavam lado a lado e e tinham 4 navios de guerra 2 de cada lado que faziam a escolta armados com canhão de 105mm
e armas antiaereas,ainda tinham os aviões que voavam junto até uma certa distancia e depois retornavam para reabastecimento.
Então nós tinhamos muita segurança.

Qual foi a sua primeira impressão da Itália?

Capitão Klas - Nápoles estava destruida haviam navios afundados aviões prédios e casas destruidos, Livorno tambem estava destruida.
Os Pisanos tinham raiva dos americanos porque os americanos bombardearam a cidade e destruiram tudo e depois os soldados avançaram
para invadir a cidade e a população teve que sair com bandeiras brancas para dizer que os alemães não estavam mais lá.

Os Italianos alguma vez sentiram raiva dos brasileiros?

Capitão Klas - Não, eles nos tratavam bem, em 2005 fui Itália e um senhora bem velhinha veio me abraçar e beijar, hoje eu sou cidadão honorário
de Montese
* O Capitão me mostrou os diplomas de cidadão, amigo e de reconheciento todos de Montese e tambem condecorações Italianas.

Como foi o treinamento que o senhor recebeu?

Capitão Klas - Nosso treinamento não serviu de nada, enquanto a 10ª Divisão de montanha treinava no Alaska nós fomos para o Rio de Janeiro
quem vai pro Rio vai pra passear e não pra treinar! Porque não deixaram a gente la em São João del Rei? la tinham varias montanhas!

* Muitos soldados do 11º Regimento de Infantaría de montanha foram enviados para o 6º R.I. e o 11º recompletado com recrutas totalmente
despreparados e totalmente bizonhos no manuzeio de armas e taticas de combate.

Quais as armas que o senhor usou?

Capitão Klas - Os americanos prometeram fuzis garand, carabina e tudo mais,eu teria que uzar a carabina mas me deram uma metralhadora
antiga que não era boa então joguei a metralhadora e peguei um fuzil springfield.

O senhor nunca usou a metralhadora thompson?

Capitão Klas - Nunca, eu fiz a guerra com o springfield. Não sei se você sabe mas o nosso equipamento era superado, As armas alemãs eram
muito melhores que as americanas! Os alemães faziam a barba com o nosso equipamento!

Como eram os combates?

Capitão Klas - Nosso batismo de fogo foi em Guanella fomos substituir a 1ª Cia do1º R.I. que sofreu duro revéz alemão.
Na estrada haviam alguns soldados do 1º R.I. que nos serviriam de guias e no caminho foram contando aos meu soldados sobre a dureza das batalhas
ta aí no meu livro.

Trecho extraido do livro "A verdade sobre Guanella"escrito por Alfredo Bertoldo Klas pag. 92

A 1ª Cia do 1º R.I. sofrera dias antes, um duro revés ao tentar escalar o Castelo participando do ataque do dia 29/11/44.
E aqueles soldados guias viveram o drama de sacrifício e sangue que coroou a operação fracassada.
Mal avisados, porém, em rápida palestra que mantiveram com os nossos soldados, durante o percurso, incutiram no espírito destes a
dificuldade da situação, ovalor do soldado alemão e o fracasso do ataque.
Um desses soldados não se controlou e ao relembrar o companheiro que ficou na terra de nimguém, chorou copiosamente

Capitão Klas - Em Guanella teve combate em Abetáia não,em Abetaia o alemão atirava na nossa cabeça e nós não podiamos atirar
e nem nos esconder porque abetaia era plana como essa mesa aqui e não tinha onde se esconder dos tiros,em guanella nós tinhamos
onde nos proteger em Abetaia não! era assim que acontecia.

O senhor conheceu o Tenente Angelo José Mauricio (avô do Hades)?

Capitão Klas - Não me lembro deste nome, é dificil lembrar de todos do Onze afinal tinham mais de 3,000 homens la.

Porque morreram tantos homens brasileiros quando poderiam chamar a aviação para bombardear as posições antes da FEB subir o Monte Castelo?
Olha nos três primeiros ataques eu não sei mas no quarto ataque chovia e tinha muita neblina e por isso os aviões não puderam ajudar.

Como foi a tomada de Monte Castelo?

Capitão Klas - Minha compania era reserva tanto dos brasileiros como dos americanos então eu pude ver o ataque, as bombas explodindo e os aviões atacando
A FEB e a 10ª atacaram duas posições atacando pelas laterais A FEB atacou a posição da direita e a 10ª a da esquerda.A 10ª ficou com a pior e por isso sofreu
muitas baixas.

E como foi em Montese?

Capitão Klas - em montese nós subimos pela unica estrada de acesso a cidade e la de cima os alemães jogavam granadas de mão que explodiam sobre nós
a 10ª ficou encurralada em um buraco sem poder sequer levantar a cabeça e nós conseguimos passar e entrar na cidade.
Certa vez fui a um hotel que ficava entre Gramado e Canela muito bom hotel por sinal, deixei minha identidade com o atendente e no outro dia ele veio me devolver
o documento e perguntou: Osenhor é Febiano? e eu disse: sou. Então começamos a conversar sobre a guerra e ele me disse que ele e mais dois irmãos eram filhos
de alemães e moravam em São Paulo, seu pai resolveu voltar a alemãnha e eles entraram para o exército alemão Um deles era piloto e morreu na 9ª missão o outro era um
dos alemães que nos atirava granadas em Montese, então eu disse: Seu irmão nos causou muitos problemas.

O senhor foi ferido em combate?

Capitão Klas - Nenhuma vez, Eu tenho certeza de que Deus me ajudou a passar pela guerra.

Como era conviver com os americanos e as diferenças entre as culturas?

Capitão Klas - O americano branco não dava bola para nós eles sabiam que eramos subdesenvolvidos, então eles não precisavam da gente, o americano negro não
gostava do branco, por isso ficavam junto com a gente.

Como eram feitos o envio e recebimento de mantimentos para os soldados no front?

Capitão Klas - Tudo o que nós tinhamos vinha dos americanos, nossos cobertores tinham só 30% de lã e davam para o frio daqui de Ponta Grossa e olhe lá
os cobertores que os americanos nos deram eram 100% de lã, a comida vinha em marmitões comida gostosa e nutritiva todos os dias tinha café, almoço e janta
os americanos tinham padarias móveis, faziam o pão hoje pra servir amanhã, e que pão gostoso!. Quando não dava pra nos levarem comida nós usavamos as rações
C e K nós preferíamos a K porque a comida era melhor e viam em caixinhasque eram melhores para serem guardadas e a C vinha em lata.A ração K tinha uma lata de queijo,pate ou sopa
conforme fosse café almoço ou janta e tinha biscoitos, café, ou suco em pó,chocolate cigarros e fósforos. Nossos uniformes eram mal feitos e só serviam para o frio daqui e olha que o sujeito
ia continuar com frio! eram da cor dos uniformes alemães,todos os países aliados usavam uniformes da cor caqui só o nosso não era. Uma vez um soldado da minha compania matou outro
por confundi-lo com um alemão,um americano matou dois brasileiros com um único tiro! também pelo mesmo motivo. Uma vez nós fizemos um avanço e eu e meu motorista pegamos um jipe
e seguimos por uma estrada onde encontramos uma patrulha de negros americanos, eles sem saber do nosso avanço e vendo que nós dois eramos loiros e com nossos uniformes iguais
aos alemães nos confundiram, nós não falavamos inglês e eles não falavam português, foi um sufoco!

O senhor foi ver o mussolini morto?

Capitão Klas - Mussolini foi pendurado e morto em Milão uma senhora ficou comovida com o que via e foi arrumar a saia que estava caindo e mostrando a calcinha da mulher que estava
do lado do mussolini.

Como foi o retorno ao Brasil?

Capitão Klas - Bom, o retorno foi uma alegria afinal poderiamos abraças nossos familiares eu tinha um filho que não me conhecia, ele me chamava de tio porque estava acostumado a chamar
meus irmãos assim. Desfilamos no Rio e fomos para o quartel, lá nos dispensaram sem nenhuma assistência apenas disseram: Vão embora!.
Não deixaram o febiano escolher um emprego não deram assistência médica, muito louco e tuberculoso voltou da Itália
O febiano ficou 40 anos roendo beirada de penico até receber ajuda do governo.

ORAÇÃO DE UM EXPEDICIONÁRIO

Divino Mestre:

No instante em que se distancia a terra brasileira e Vossa imagem sobre
o Corcovado representa a última visão da nossa Pátria querida,permiti que, no
santuário do meu coração amargurado, sob o peso de imensa responsabilidade
imposta pela missão que nos foi confiada eu faça uma prece.

SENHOR:

"Ensinaste -nos o bem. Neste instante partimos para guerra.
Conclamaste os homens de boa vontade. Com nossas armas vamos
ampliar o desespero e facilitar o trabalho da Morte.
Pedistes que glorifiquemos a Deus nas alturas. Tornamo-nos surdos
diante dos Vossos ensinamentos.
Mostraste a humildade. A ambição cegou os homens.
Muito distante roncam os canhões.
Mas que paradoxo!
No instante em que saímos da Guanabara, os alto-falantes alertam-nos
do perigo que ja está ao nosso lado.
Tende piedade de nós que partimos para guerra.
Que a meiguice do Vosso semblante viva em nosso pensamento como
uma eterna lembrança.
Que os Vossos braços abertos, em acolhedora atitúde sejam,aos que
partem para o desconhecido uma perene esperança.
Resguardai nossas Mães do sofrimento imposto pela separação e pela
dúvida. Olhai nossas esposas e filhos.
Dai-nos forças para comprirmos com o nosso dever. Quantos de nós,
Cristo do Corcovado, o veremos novamente?...
Que a destruição, o sofrimento e a morte constituam-se em fontes
inpiradoras de compreensão e de amor, em benefício da causa da Paz.
Que a nossa Pátria seja um dia o coração do Mundo, pelo exemplo
desses filhos que,conhecendo a guerra, serão contra as guerras.
Se Deus é nosso Pai, permiti, Mestre, que todos os homens sejam
verdadeiramente irmãos em Deus e ,sob o Vosso manto de Sabedoria e de Amor,
possamos trilhar o caminho que nos indicastes.
Então, os sinos de todas as catedrais se dobrarão em festa.
Então, os clarins tocarão, na estridência de seus sons, pelo respeito e
compreensão.
E os homens, louvando ao Senhor, entoarão um glorioso hino:
VITÓRIA, VITÓRIA, VITÓRIA, pela glória a Deus e Jesus nas alturas,
e Paz na terra, para aqueles que têm boa vontade".

A. B. K.
Na abertura do Diário de Campanha
Senta á Pua! Quem vai Sentar a Pua não tergiversa, arremete de ferro em brasa e verruma o bruto.
Austregésilo de Athayde
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Re: Morre mais um Veterano da F.E.B

Post by 44_Santo »

Emocionei-me com a entrevista e a história desse que é um de nossos heróis.
Melhor nem lembrar que estamos no Brasil, melhor lembrarmos da atitude dele.
Que Deus o tenha. ;(

ADELPHI! :salut:



santo.
Senta a Pua!

Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. 1 Timóteo 2:5
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