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Catch 22

Posted: 05 Oct 2017 08:12
by saraiva
1500 horas de filmagens dos voos para se usar somente 12 minutos no filme! É assim que se faz um grande filme. Eu li o livro também. Recomendo muitíssimo, pois é uma daqueles livros que ficam na memória. O autor alterna capítulos inteiros muito divertidos com muito tristes!

https://www.youtube.com/watch?v=At88Fcd ... jreload=10[/video]

Olha só que história curiosa:
https://www.warhistoryonline.com/milita ... tch-x.html

Re: Catch 22

Posted: 05 Oct 2017 22:00
by airwolf
Material de primeira Saraiva!!

Valeu por compartilhar!

Re: Catch 22

Posted: 05 Oct 2017 23:53
by 28_Condor
Sensacional, Saraiva!

Re: Catch 22

Posted: 06 Oct 2017 07:47
by saraiva
Quem quiser assistir outro grande filme onde os B-25 roubam boa parte das cenas assista Trinta Segundos sobre Tóquio, de 1944. É filme de propaganda, mas muito bem feito. Para mim ficou marcada a cena em que a esposa do herói lhe diz: "Sei que vão lhe pedir para fazer coisas ruins, mas é necessário. Então, se lhe mandarem fazer o que você acha ruim, faça assim mesmo!" Nem é propaganda subliminar!

https://www.youtube.com/watch?v=04eJrU94BdE[/video]

Re: Catch 22

Posted: 06 Dec 2017 11:58
by saraiva
Catch-22 - Origem: Wikipédia

É um romance satírico-histórico do autor norte-americano Joseph Heller, publicado originalmente em 1961. O livro, situado durante os estágios finais da Segunda Guerra Mundial de 1944 em diante, é frequentemente citado como uma das maiores obras literárias do século XX.[!!!!!!!!!!!! :o ]
O romance gira em torno de Yossarian, um bombardeador de B-25 da Força Aérea Americana, enquanto ele e os demais membros do "256.° Esquadrão" encontram-se baseados na ilha de Pianosa, na Itália.
Devido a seu uso específico no livro, a frase "Catch-22" passou a ter um significado idiomático para uma situação sem saída, uma armadilha. No livro, "Catch-22" é uma lei militar, a lógica auto-contraditória circular que, por exemplo, previne que alguém tente fugir das missões de combate. Nas próprias palavras de Heller:
Só havia um ardil e este era o Ardil 22, que dizia que a preocupação com a própria segurança, em face de perigos reais e imediatos, era o processo de uma mente racional. Orr estava doido e podia ter baixa. Tudo o que ele tinha a fazer era pedir. Mas, assim que pedisse, não estaria mais doido e teria que voar em novas missões. Orr seria doido se voasse em novas missões e são se não o fizesse. Mas se estivesse são, teria que voar novamente em missões de combate. Se voasse, então estaria doido e não teria que fazê-lo. Mas, se ele não quisesse fazê-lo, então estaria são e teria que fazê-lo.
Grande parte da prosa de Heller em Catch-22 é circular e repetitiva, exemplificando em sua forma a estrutura do livro. Heller usa de paradoxos, por exemplo: "O texano mostrou-se afável, generoso e simpático. Em três dias, ninguém mais conseguia suportá-lo". Ou ainda, "O caso contra Clevinger foi aberto e encerrado. A única coisa que faltava era algo com que acusá-lo". Essa atmosfera de aparente irracionalidade lógica prevalece durante todo o livro.